terça-feira, 2 de junho de 2015

ILUSÃO DE ÓTICA










Conheci uma linda mulher,
Como é bela e como me encantei!
Mas ela se foi sem dizer o que quer,
Viajou, viajou, para onde eu nem sei.

Sua ausência deixou saudades,
No peito de quem se lembra dela,
Que maldade, que maldade,
Ela só pensou nela, só pensou nela.

Parece ser, um Ser humano espetacular,
Exibe uma ciência encantadora,
Sua inteligência é capaz de fascinar,
Nos mistérios de uma sonhadora.

Nesse ritmo, mal seu nome se pode ter,
Nem mesmo seu rosto se deixa ver,
A imaginação criativa, não é suficiente,
Para firmar uma definição consciente.

Me faz lembrar um meteoro,
Que passa num só momento,
Impressiona e até apavora,
Mas logo cai no esquecimento.

Me fez ainda lembrar,
De uma aventura impossível,
Como se deixar levar?
Pelo que é imprevisível.

É como querer abraçar a lua,
Se iludir com a claridade nua
Que segue na direção, que é só tua,
Mas pertence a todos, para o delírio da rua,

De quando em vez,
Essas coisas acontecem
Num descuido de fim de mês,
Os olhos brilham e enternecem.

Na ilusão os olhos se enganam,
Fixam num horizonte incerto,
Mas quando se aproximam,
Notam a distorção, ao verem de perto.

Fico pensando no amor que eu tenho,
Que supera o tempo e as tempestades,
Me espera sempre e com tanto empenho,
Se revela totalmente e com toda intensidade.

É esse o amor perfeito,
Que me faz entregar o peito,
Que ama sem preconceito,
Amor de verdade, amor sem defeito.


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