Um Linda Gaivota surgiu imponente no céu azul,
No auge de sua beleza, voava livre de norte a Sul,
De repente pousou diante de mim, na minha Praia,
Sem cerimônia, trocou na minha frente, as belas penas por uma exuberante saia.
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Peripécias de uma mulher menina, na ave imponente se escoam,
No jeito delicado. ou na bravura de uma leoa,
Um toque feminino que encanta e atordoa,
Uma linda Gaivota, pousou bem na minha proa.
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Da liberdade do céu, ela não abre mão,
Presa nos caprichos menores, ela não fica não,
Novos horizontes a encantam, lhes aguçam a imaginação,
Mas, olhares inocentes, encarceram seu coração.
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Como pretender segurar por um tempo sua atenção ?
Quem mora na imensidão não consegue olhar pro chão,
Resta entender e conformar com a sua vontade,
Se encantar com o seu voo e admirar a sua liberdade.
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Vai Gaivota, alce o voo porque o céu te espera,
Ao passar voando, as esrtelas te aplaudirão,
Reverenciando a beleza, que delas tomastes, sem explicação,
E resignadas entendem que a rainha criou asas, deixando a constelação.
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Vai Gaivota, abrace seu lindo céu azul,
Se detenha no seu espaço, reencontre o Cruzeiro do Sul,
Se empolgue com a brisa mais Lisa, que desliza,
Na sua face meiga, onde resolve morar e nem avisa,
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Vai Gaivota, em busca do habitat narural,
Continue voando livre de maneira informal,
Não se prenda a meros princípios, nem a errantes Naus,
Entenda a minha admiração e nunca me leves a mau.
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Vai GAIVOTA, vai GAIVOTA...
