segunda-feira, 30 de maio de 2011

SALMO Nº. 23

O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará.

Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas.

Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.

Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.

Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.

Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do SENHOR por longos dias.

SALMO Nº. 22

para o músico-mor, sobre Aijelete Hashahar] Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas do meu auxílio e das palavras do meu bramido?

Deus meu, eu clamo de dia, e tu não me ouves; de noite, e não tenho sossego.

Porém tu és santo, tu que habitas entre os louvores de Israel.

Em ti confiaram nossos pais; confiaram, e tu os livraste.

A ti clamaram e escaparam; em ti confiaram, e não foram confundidos.

Mas eu sou verme, e não homem, opróbrio dos homens e desprezado do povo.

Todos os que me vêem zombam de mim, estendem os lábios e meneiam a cabeça, dizendo:

Confiou no SENHOR, que o livre; livre-o, pois nele tem prazer.

Mas tu és o que me tiraste do ventre; fizeste-me confiar, estando aos seios de minha mãe.

Sobre ti fui lançado desde a madre; tu és o meu Deus desde o ventre de minha mãe.

Não te alongues de mim, pois a angústia está perto, e não há quem ajude.

Muitos touros me cercaram; fortes touros de Basã me rodearam.

Abriram contra mim suas bocas, como um leão que despedaça e que ruge.

Como água me derramei, e todos os meus ossos se desconjuntaram; o meu coração é como cera, derreteu-se no meio das minhas entranhas.

A minha força se secou como um caco, e a língua se me pega ao paladar; e me puseste no pó da morte.

Pois me rodearam cães; o ajuntamento de malfeitores me cercou, traspassaram-me as mãos e os pés.

Poderia contar todos os meus ossos; eles vêem e me contemplam.

Repartem entre si as minhas vestes, e lançam sortes sobre a minha roupa.

Mas tu, SENHOR, não te alongues de mim. Força minha, apressa-te em socorrer-me.

Livra a minha alma da espada, e a minha predileta da força do cão.

Salva-me da boca do leão; sim, ouviste-me, das pontas dos bois selvagens.

Então declararei o teu nome aos meus irmãos; louvar-te-ei no meio da congregação.

Vós, que temeis ao SENHOR, louvai-o; todos vós, semente de Jacó, glorificai-o; e temei-o todos vós, semente de Israel.

Porque não desprezou nem abominou a aflição do aflito, nem escondeu dele o seu rosto; antes, quando ele clamou, o ouviu.

O meu louvor será de ti na grande congregação; pagarei os meus votos perante os que o temem.

Os mansos comerão e se fartarão; louvarão ao SENHOR os que o buscam; o vosso coração viverá eternamente.

Todos os limites da terra se lembrarão, e se converterão ao SENHOR; e todas as famílias das nações adorarão perante a tua face.

Porque o reino é do SENHOR, e ele domina entre as nações.

Todos os que na terra são gordos comerão e adorarão, e todos os que descem ao pó se prostrarão perante ele; e nenhum poderá reter viva a sua alma.

Uma semente o servirá; será declarada ao Senhor a cada geração.

Chegarão e anunciarão a sua justiça ao povo que nascer, porquanto ele o fez.

SALMO Nº. 91

Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará.

Direi do SENHOR: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei.

Porque ele te livrará do laço do passarinheiro, e da peste perniciosa.

Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das suas asas te confiarás; a sua verdade será o teu escudo e broquel.

Não terás medo do terror de noite nem da seta que voa de dia,

Nem da peste que anda na escuridão, nem da mortandade que assola ao meio-dia.

Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas não chegará a ti.

Somente com os teus olhos contemplarás, e verás a recompensa dos ímpios.

Porque tu, ó SENHOR, és o meu refúgio. No Altíssimo fizeste a tua habitação.

Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda.

Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.

Eles te sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces com o teu pé em pedra.

Pisarás o leão e a cobra; calcarás aos pés o filho do leão e a serpente.

Porquanto tão encarecidamente me amou, também eu o livrarei; pô-lo-ei em retiro alto, porque conheceu o meu nome.

Ele me invocará, e eu lhe responderei; estarei com ele na angústia; dela o retirarei, e o glorificarei.

Fartá-lo-ei com longura de dias, e lhe mostrarei a minha salvação.

SAL MO Nº. 01

Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.

Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.

Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará.

Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha.

Por isso os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos.

Porque o SENHOR conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

CARTA DE PROTESTO AO SENADO FEDERAL CONTRA A LEI DA HOMOFOBIA

O PLC 122/2006, conhecido com “Lei da Homofobia”, foi desarquivado no início de fevereiro de 2011 pela senadora Marta Suplicy, com a ajuda anônima de 26 senadores.

Os senadores não quiseram se identificar porque estão cientes da impopularidade de tal Projeto de Lei, que instala uma verdadeira perseguição religiosa, e coloca num mesmo patamar os direitos dos idosos, crianças e deficientes, e a prática homossexual, que é um vício contrário à Lei de Deus.

Não podemos aceitar que imputem a nós, cristãos, a categoria de discriminatórios, apenas porque obedecemos os Mandamentos. Não podem nos colocar na cadeia por seguirmos nossa consciência.

Precisamos reagir o quanto antes contra este Projeto de lei.

O Brasil cristão é contra o PLC 122/2006.

Envie agora a carta abaixo para os senadores e demais secretarias responsáveis, pedindo medidas para que o PLC 122/2006 não seja aprovado.




Exmo. Sr. Senador,

Venho manifestar a Vossa Excelência meu desejo de que o PLC 122/2006, mais conhecido como “Lei da Homofobia”, seja rejeitado pelo Congresso Nacional.

O PLC 122/2006 havia sido arquivado, no fim de 2010, em obediência ao regimento interno do Congresso. Em fevereiro deste ano, porém, a senadora Marta Suplicy conseguiu as assinaturas de 26 senadores para que o projeto voltasse à pauta.

Entretanto, os nomes desses senadores foram cuidadosamente omitidos, e até o momento não foram revelados. Esse fato de per si demonstra como o projeto é contrário ao sentimento da população brasileira, majoritariamente cristã.

Com efeito, a “Lei da Homofobia”, se aprovada, instalará uma verdadeira perseguição religiosa em nosso País, pois tornará crime a livre manifestação dos que rejeitam a homossexualidade e não concordam com o exibicionismo homossexual. Tenderá ainda a criar uma classe de indivíduos privilegiados por sua “opção sexual”, com benesses próprias, defendidas pelo Estado, pelo simples fato de se entregarem à prática homossexual.

O Código Penal já prevê punições para eventuais agressões ou ofensas, sem necessidade de constituir uma classe privilegiada.

A maioria dos brasileiros rejeita o PLC 122/2006, e não quer instalada no Brasil o que tem sido chamado de “ditadura homossexual”.

Vimos assim pedir a Vossa Excelência que faça sua parte para que o Brasil, ordeiro e pacífico, não seja lançado nessa mal disfarçada reedição da “luta de classes”, de conseqüências drásticas para o bem comum de nosso País. Vote contra, Sr. Senador.

Atenciosamente





terça-feira, 24 de maio de 2011

ORIENTAÇÕES PARA EVANGELIZAÇÃO EFICAZ




Ao anunciar a Palavra de Deus, o lema de quem é cristão deve ser o mesmo proferido pelos apóstolos Pedro e Paulo: importa agradar a Deus e não aos homens (Atos 5.29; 1ª Tessalonicenses 2.4).

Todos os dias são dias de salvação (2ª Corintios 6.2). Porém, em Eclesiastes 3, a Palavra de Deus informa que existe tempo para tudo. O pregador está inserido na questão de usar o tempo oportuno para falar e também para ficar calado.

Efésios 5.16 e Colossenses 4.5 falam em remir nosso tempo. Ora, a recomendação aconselha a cada um de nós otimizar o espaço de 24 horas que Deus nos dá. Quem é cristão precisa ter em sua agenda diária um espaço vago para nunca deixar de transmitir a mensagem nº 1 entre todos os assuntos que estão em nosso coração ardendo para ser falado. Diariamente, o cristão deve informar a alguém que Jesus Cristo é Senhor e único Salvador da Humanidade. Apesar desse compromisso importantíssimo, antes de cumprir essa tarefa inadiável é preciso orar. Na oração, pedir a Deus chances de fazer parte de momentos de evangelização às almas perdidas, momentos que ocorram segundo a direção dEle.

Quando evangelizamos guiados por Deus, estamos caminhando e falando segundo o Espírito Santo, e com certeza transmitindo a mensagem conveniente no momento certo do dia de quem está espiritualmente perdido.

O evangelista deve ser inteligente. Quem evangeliza pode alterar os horários de sua agenda para transmitir as Boas Novas, mas jamais deve interferir e atrapalhar a agenda daqueles que recebem a mensagem evangelística, provocando prejuízos a eles. Jesus é manso e humilde, não é arrombador de portas. Se uma alma não dá ouvidos para você, então combine com ela um horário em que possa ouvi-lo.

Ratifico: Nunca deixe de pregar a Palavra de Deus. Mas também nunca deixe de orar antes de pregar, pedindo que o Senhor coloque-o e em situações convenientes para quem o ouvirá. Orações assim são respondidas, pois essa é a vontade divina para sua vida.

Alguns cristãos, além da inconveniência de falar fora do tempo, falam em lugar errado e com interpretação bíblica errada também. São anacrônicos exacerbados, sendo até insuportáveis em algumas situações. Quando confrontados dizem que sofrem perseguição religiosa.
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Há alguns deles que fazem uso de textos bíblicos em causa própria. Citam Mateus 23.23, ou outros versículos similares, que contenham adjetivos negativos, para atacar desafetos. Porém, nenhuma de suas citações servem de constatação de um fato comprovável. Ninguém passa a ser lobo, mercenário, hipócrita, ou víbora, só porque alguém usou trechos bíblicos com esses termos. Tal ação é cabível até de processo judicial, pois poderá ser configurada como calúnia, injúria e difamação.

"Que nenhum de vós padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou como o que se entremete em negócios alheios; mas, se padece como cristão, não se envergonhe, antes glorifique a Deus nesta parte" - 1ª Pedro 4.15-16.

Enfim, Deus não é criador de confusão.

Por E.A.G.





domingo, 1 de maio de 2011

TRIBUTO AO CRIADOR

HONRAS E GLÓRIAS ETERNAMENTE AO SENHOR


MEU QUERIDO E AMADO CRIADOR!..


A obra da criação impõe pressupostos peculiares, que marcam o capricho da perfeição divina, implodindo as vertentes da imaginação humana, quer seja:

No exame de um microscópico ser ou no estudo que se faz sobre um vivente superior;

Na infinidade de informações que existem no conteúdo de uma célula ou na função sincronizada e sobrenaturalmente organizada dos diversos órgãos que impulsionam a vida dentro de um corpo;

Na mais simples partícula da matéria inanimada ou na admiração que se expande pelo espaço afora, rumo aos sistemas planetários ou as galáxias mais longínquas que se estabelecem muito além do alcance dos meus olhos.

Na minha discreta e submissa arrogância espiritual, percebo que o louvor de todos os feitos, e a coroação absoluta de tanto requinte se convergem para a Tua obra-prima Senhor, e em qualquer ato de Tuas mãos, meu amado Criador, se sobrepuja a sabedoria infinita assistida pela santidade suprema que sempre cerca o Teu trono de graça, e opera no espaço absolutamente distante dos limites da percepção humana.

Mesmo assim eu insisto e me atrevo a contemplar.

Os olhos atentos e suplicantes; as palavras transbordando no intelecto, construídas no mais profundo do meu ser, se materializam no receptor inanimado pela ação da própria língua como uma “pena” bem definida que imprime na base móvel a sincera e fiel expressão do inexplicável e sublime abstrato e assim eu sigo rompendo os limites da minha própria imaginação e alongando as fronteiras dos meus solícitos pensamentos.

Não me contento com esse mundo material que é tão rico e tão encantador, tão nobre e tão enigmático, tão completo e tão perfeito, pelo qual se desmancham e incondicionalmente se curvam os meus olhos aflitos, mas, não pode comportar e nem oferecer as respostas aos reclames do meu espírito, ávido por conhecer mais e muito mais da Tua plenitude, meu amado Criador.

Nessa busca alucinante, num ponto qualquer de toda a expansão eu me estabeleço, em algum lugar nesse esplêndido e inexplicável universo eu cravo uma minúscula e remota base de observação.

Segue em minha companhia a convicção mais forte que domina o coração do filho que ama ao pai e cultiva a paixão que cresce, a cada instante, na medida em que, avança na direção sagrada e vai registrando os detalhes que fascinam, ou se demora apaixonado na presença contagiante de um espetáculo indescritível, em meio a tantos outros que da mesma forma exibem com a maior naturalidade a infinita perfeição.

A incontrolada admiração me arrebata no próprio tempo, deixa-me atônito e extasiado, quase que sem forças para continuar a busca, e por mais que eu encontre, muito pouco caminhei e tanto mais tenho a encontrar e me vejo absolutamente rendido, aos pés de cada feito Teu, oh! Senhor de todas as coisas.

No antagonismo das dimensões eu procuro administrar o conflito de entendimento que surge no meu pequenino e tão curioso ser; sinto que algo me incomoda; pré-sinto a aproximação de uma terrível nuvem negra; revejo as minhas bases, reforço o bloqueio que obstrui a vaidade e renovando o sacrifício dos velhos hábitos e antigos desejos, sigo rompendo determinado e colhendo cada partícula do verdadeiro conhecimento que produz a alegria que tanto preciso e satisfaz a minha alma, certo de que nesse caminho que abracei não existe espaço para as migalhas efêmeras de Satanás.

Ao sabor das Escrituras vou descobrindo novos horizontes e acumulando na dimensão do tempo riquezas que nem o ouro mais puro ou a mais preciosa pedra pode, sequer de muito longe espelhar e ao distanciar-me do mundo e do próprio homem que sou, meu amado Criador, encontro nos Seus braços um lugar todo especial de onde posso ouvir da tua boca, em segredos, os Teus preciosos e maviosos ensinamentos.

Nesse lugar sagrado eu encontro uma cama sempre preparada para o descanso da jornada tão dura, na qual, sob Tua preciosa orientação e suprema proteção, vou rompendo obstáculos e superando todos os inimigos.

Vejo ainda uma mesa farta do alimento de mais puro paladar, mais doce do que o mais saboroso mel, que revigora o meu tão pequenino ser me transformando num gigante que não se importa e nem se preocupa com a dimensão do vento contrário e nem dá ouvidos a rumores de tempestades, e mesmo que no meio delas eu me encontre, sigo rompendo altaneiro, como se nada estivesse havendo.

No mesmo lugar eu encontro uma cadeira onde eu posso me assentar, acomodando-me para absorver as instruções sagradas, e ainda uma Luz bem clara que alumia a minha alma, desvanece o meu Ser e clareia os meus passos nesse caminho tão belo, tão desejável, que tanto bem me faz, lastreado e definido na pessoa de Teu amado Filho, meu adorado Criador.

Na proteção dos Teus muros eu me refugio e dentro desse Forte eu encontro a tranqüilidade, mesmo cercado pela insistente tribulação que explode a todo instante nas paredes da Tua Fortaleza e nem sequer me assusta; a segurança percorre as minhas veias e passeia nas entranhas do meu tão frágil ser.

Na força do Teu poder eu me agasalho e a paz duradoura domina os meus pensamentos contagiando e envolvendo toda a minha estatura.

Na sombra das Tuas asas eu vou caminhando e experimentando em cada passo a felicidade plena que somente existi na Tua presença, meu querido e adorado Senhor.

A alegria incontida me faz cada vez mais vibrante e em busca do ensino mais profundo eu sigo obstinado, mas de repente um ponto obscuro e inexplicável retém os meus olhos, reduz os meus passos e trava os meus pensamentos.

Algo absolutamente distante e destoante de tudo que venho contemplando me chama a atenção.

Intrigado e perplexo eu me aproximo e percebo as marcas do sangue pisado na extensão do firmamento, com muitas lágrimas misturado.

Por quê? Pergunto estremecido, Porque meu adorado Criador esse desastre foi acontecer?

Justamente no ponto mais alto da Criação uma terrível mancha se instalou. Não podia o poder supremo impedir o feito nefasto?

Oh! Meu adorado Criador a Tua obra maior foi contaminada, porque? Porque? Porque? Eis a Insistente indagação deste humilde observador.

Nesse paroxismo intrigante, estacionado no endereço distante, perplexo sem poder seguir adiante, Tu me respondes com a voz embargante, tão doce e com a ternura marcante, que nasce abundante, no Teu trono de graça, meu adorado Criador.

Entre tantos atributos destinados a Tua obra-prima, o livre arbítrio se destaca de forma impressionante.

No meio da informação sagrada, sinto a Tua voz embargada ingressar nos meus ouvidos atentos, dizendo-me melancolicamente:



“Meu filho..., tudo entreguei nas mãos do ser humano que criei. Dei à obra prima dos meus feitos a autoridade absoluta e a ela sempre destinei a intensidade do meu amor e Eu respeito as suas decisões.

Ao criar o homem, diante dele coloquei a vida e a morte.

Apresentei as diretrizes sagradas que deveriam ser seguidas cuja correta observância proporcionaria a vida perfeita e abundante, mas a desobediência acarretaria inevitavelmente a morte.

Conhecendo as conseqüências de uma e de outra opção, ainda aconselhei:

“Escolha a vida para que vivas”.

O homem desobedeceu e isso foi uma atitude espontânea, contra a qual nada posso fazer.

Não posso tirar a autoridade que Eu mesmo dei, ainda que me doa tanto, ver os efeitos do mal feito naquilo que foi criado perfeito.

Nos dias de sua vida na carne o ser humano é senhor de si mesmo. Por mim, que sou Deus, foi criado e como deus o homem viverá. Seus atos serão sempre respeitados.

A desobediência gerou a morte e isso fez sangrar meu coração de Pai; uma dor profunda atingiu a minha alma e nem a lamina mais afiada, cortante e impiedosa na carne tão frágil, pode sequer imitar o sofrimento atroz que me trouxe o ato nefasto e as lágrimas encheram o meu pranto.

Embora, como Deus que sou nada pode me doer mais forte do que a morte do meu amor, que na dimensão do infinito se estende por um grito no sangue goticulado que deveria ser apenas suor.

A dor produziu a lágrima e o pavor da solidão que vinha me trouxe antes uma terrível agonia, que nenhum sofrimento pode medir, nem sequer, de muito longe exprimir a dimensão das trevas, no meio das quais, por tanto amor, Eu desci.

A morte operou inevitavelmente, a separação e a perdição eterna passou a ser o destino do meu feito maior e algo extremamente penoso precisou ser realizado.

Com o coração sangrando, na extensão da tragédia me envolvi, meu querido e amado filho sempre obediente estava logo ali pronto a corrigir o dano, mesmo sabendo que para aperfeiçoar o imperfeito, da vida precisava sair.

Morto, na morte não podia viver a obra mais cara das minhas mãos.

Nas trevas, enegrecido ficou o endereço de todo o meu amor. Isso me levou a tomar a decisão mais dura, o ato mais triste que se mede pela dor suprema muito além de sua imaginação, para reparar o feito que ao mundo inteiro contaminou.

Para trazer da morte o morto, Eu mesmo tive de morrer, na pessoa do meu Unigênito filho. Isso explica o ponto obscuro de sua observação.

As marcas de sangue que viste, representa o sangue derramado na cruz do calvário, ato que foi feito exclusivamente para salvar a sua alma e a alma de todo pecador.

O espaço negro permanece para que todo ser humano seja lembrado um dia, da obra redentora de Meu filho amado, e a dor persiste, com as lágrimas no sangue vertidas, porque muitos continuam no pecado e longe da minha presença não aceitando o sacrifício feito na cruz.

Com o pecado e a morte de toda a humanidade, Meu filho Jesus seguiu ao inferno, mas, Ele era puro e jamais pecou pelo que superou a morte e o inferno e de lá retornou vitorioso, proporcionando vida a todos que aceitarem a substituição feita no Calvário.

Vejo meu amado Criador, que a morte de Seu filho, marcou o ponto negro da criação e de toda a divindade, mas a ressurreição do Senhor trouxe de volta a perfeição suprema e coroou de glórias e de honras o feito mais forte das Tuas mãos e satanás envergonhado ficou no próprio ato de imperfeição que foi aperfeiçoado na extremidade do Teu amor.

Pensando no gesto supremo, me perco na extensão do feito sagrado e me ponho a perguntar: O que seria de mim e de todo pecador, não fosse o Seu amor infinito?

A ausência absoluta de Deus em nossas vidas, a morte eterna era o nosso destino e continua sendo para todos quantos permanecem arredios à obra redentora de Jesus.

A renúncia de Teu próprio filho enviando-o a este mundo, para morrer em meu lugar, representa de fato a expressão máxima do desprendimento divino. Não existem palavras que possam expressar a dimensão do ato sagrado que trouxe tanto bem a todos os homens.

Fico perplexo e aflito meu amado Criador, ao assistir a todo instante, a opção do ser humano, que ao rejeitar a obra redentora de Jesus Cristo, escolhe na verdade, a morte ao invés da vida, troca a luz pelas trevas, deixa a fonte da água mais pura e vai em busca de cisternas secas e rotas e troca o alimento que verdadeiramente satisfaz pelas migalhas efêmeras de satanás.

OH Senhor de todas as coisas, capacita-me a falar sempre, de Ti e do Sacrifício que Teu filho fez na Cruz do Calvário, para todas as pessoas, mostrando a elas que Jesus Cristo é o único caminho que conduz a vida eterna e a solução para todos e quaisquer problemas existentes na vida do ser humano.

Resta-me então, dileto Criador, render-me sim a todos os feitos de Tuas mãos sagradas, enaltecer a todo instante, cada ato por Ti praticado, coroar de honras absolutas a infinita sabedoria que nasce no Teu trono de graça, mas, sobretudo e, sobretudo mesmo, Senhor meu e Deus meu, dos céus e da terra, manter-me sempre rendido aos Teus pés e eternamente agradecido pelo sangue derramado na cruz do calvário que me trouxe da morte, com a postura de um arrependido pecador, que conta diariamentecom as Tuas infinitas misericórdias,

MEU QUERIDO E AMADO CRIADOR