quinta-feira, 30 de agosto de 2012

O JARDIM DO ÉDEN É AQUI MESMO - 5ª PARTE




.... CONTINUAÇÃO






    O JARDIM DO ÉDEN É AQUI MESMO
                                                             

           5ª. PARTE


O NOSSO CORPO COMO SANTUÁRIO DE DEUS COMPLEMENTA A PLENITUDE DO JARDIM DO ÉDEN.




Vimos no primeiro subitem que o Planeta terra é o próprio Jardim do Éden, porque nele opera a vontade, a presença e a santidade de Deus.
De fato, podemos comprovar a todo instante a presença do Senhor agindo fortemente em nosso planeta. Basta que observemos a intensa formação de vidas diversas e o mistério que envolve as suas criações, a sustentação dos elementos naturais e as condições que possibilitam a sobrevivência dos mais variados seres, o impressionante equilíbrio da natureza e a ordem espetacular que domina o meio ambiente, etc.
Somente o nosso Deus tem força, poder, sabedoria e santidade para manter tudo isso funcionando na mais perfeita harmonia e equilíbrio, como podemos contemplar a qualquer instante.
Somente a desastrada intervenção humana é capaz de pôr em risco a harmonia da natureza, como frequentemente acontece.
Ressalte-se mais uma vez que o Jardim do Éden é o lugar onde opera a vontade, a presença e a santidade de Deus.
Nesse sentido, cabe-nos registrar os seguintes versículos:

“e desci para o livrar da mão dos egípcios, e para o fazer subir daquela terra para uma terra boa e espaçosa, para uma terra que mana leite e mel; para o lugar do cananeu, do heteu, do amorreu, do perizeu, do heveu e do jebuseu”. Êxodo 3.8

“Então o Senhor possuirá a Judá como sua porção na terra santa, e ainda escolherá a Jerusalém”. Zacarias 2.12

Note-se que os dois textos sagrados acima citados nos falam de uma terra santa. O primeiro mostra claramente que existem inimigos na terra em que mana leite e mel, os quais precisam ser expulsos, a fim de que se instale a santidade de Deus.
Essa terra santa, em que mana leite e mel é na verdade uma indicação do Senhor para um lugar que complementa o próprio Jardim do Éden, porque aí está operando a presença, a vontade e a santidade de Deus, e mais do que isso, o Senhor sinaliza para a preparação de um lugar onde Ele próprio irá habitar.   

Vejamos esse outro texto sagrado:

“E dirão: Esta terra que estava assolada tem-se tornado como jardim do Éden; e as cidades solitárias, e assoladas, e destruídas, estão fortalecidas e habitadas”. Ezequiel 36.35

Aqui o texto sagrado nos fala da mesma terra santa, que estava praticamente destruída e foi recuperada pelo poder de Deus.
Em todos esses casos existe uma inevitável convergência de raciocínio, conduzindo o nosso entendimento para uma terra santa onde opera a presença, o poder, a vontade e a santidade do Criador.
Todos esses argumentos nos levam a repousar num lugar ainda muito mais especial – o nosso corpo.

O nosso corpo é na verdade a terra mais almejada por Deus para nela instalar seu santuário.

Quando aceitamos a Cristo como nosso único e suficiente Salvador essa terra tão complicada que é o nosso corpo, está infestada de inimigos (espíritos imundos), problemas, hábitos impuros, traumas (sementes malignas), assim como estava a terra de Canaã quando nela chegou o povo de Israel.
Assim como Josué precisou expulsar todos os inimigos que estavam instalados na terra prometida, nós também, como Josué, precisamos expulsar os inimigos, limpando totalmente o nosso corpo para que venha a ser o Santuário do Altíssimo e se transforme numa terra em que mane leite e mel como prometido pelo Senhor, aliás, o próprio sr. Jesus também nos deixou o mesmo ensino, quando expulsou do templo todos os cambiadores (Lucas 19.45-48) .
Precisamos entender que o alvo da limpeza feita por nosso Senhor, é o nosso corpo e não um templo físico feito por mãos de homens.
No dia em que conseguirmos realizar essa importante obra: uma limpeza total em nosso corpo como templo e santuário de Deus, expulsando ou reduzindo a escravidão todo vício carnal cuja presença impede a ação divina então essa nossa terra – o nosso corpo - será santa e dela manará leite e mel como nos ensina a palavra de Deus e será o complemento necessário para que se alcance a plenitude do Jardim do Éden, porque nela estará operando o poder, a presença, a vontade  a santidade do Criador, e a morada do Altíssimo.

Notemos a seguir uma estreita relação entre outros textos sagrados:

a)  – Os querubins protegem o Jardim do Éden:

“E havendo lançado fora o homem, pôs ao oriente do jardim do Éden os querubins,...”. Gênesis 3.24

b) – Os querubins protegem a Arca do concerto:

“Também farão uma arca de madeira, de acácia; o seu comprimento será de dois côvados e meio, e a sua largura de um côvado e meio, e de um côvado e meio a sua altura”.
Farás também dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório.
Farás um querubim numa extremidade e o outro querubim na outra extremidade; de uma só peça com o propiciatório fareis os querubins nas duas extremidades dele.
Os querubins estenderão as suas asas por cima do propiciatório, cobrindo-o com as asas, tendo as faces voltadas um para o outro; as faces dos querubins estarão voltadas para o propiciatório”.
Êxodo 25. 10,18-20

Note-se que os querubins promovem uma ação protetora no lugar onde está a presença de Deus.
Nos textos acima citados, tanto o Jardim como a Arca, simbolizam a terra de nosso corpo.




c) – Os anjos de Deus nos protegem quando somos o seu santuário:

“ O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra”. Salmo n. 34.7
“Não são todos eles (anjos) espíritos ministradores, enviados para servir a favor dos que hão de herdar a salvação?” Hebreus 1.14

Aqui vemos o complemento de nosso raciocínio. Quando o nosso corpo é o Santuário de Deus, ou seja, quando o Senhor está presente habitando em nós, os anjos de Deus acampam-se ao nosso redor, protegendo-nos como tabernáculos e arcas de Deus, condutores da santidade, da presença, do poder e da morada do Todo Poderoso.
Quando essa maravilhosa situação acontece, ou seja, com o nosso corpo sendo a morada e a própria presença do Altíssimo, ocorre a tão almejada harmonia entre o ser humano e a terra onde vive. Ambos (homem e planeta terra) são, desde então, a própria expressão da presença do Criador, e nessas condições o homem vive a plenitude do Jardim do Éden.
Note-se que o ser humano, que não permite a transformação de seu corpo no santuário de Deus, jamais compreenderá essa maravilhosa verdade, viverá no Jardim do Éden, mas como um animal irracional, sem o menor entendimento sobre toda a grandeza do Senhor, porque um dia foi expulso do mesmo Jardim ou da gloriosa presença de Deus, e não quis refazer o caminho de volta, que começa pelo arrependimento de todos os pecados cometidos.


CONTINUA...


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

O JARDIM DO ÉDEN É AQUI MESMO - 4ª PARTE




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 O JARDIM DO ÉDEN É AQUI MESMO
                                                              

      4ª. PARTE


TODO SER HUMANO NASCE NO JARDIM DO ÉDEM






Já demonstramos em outra postagem, que o Jardim do Éden é o próprio Planeta Terra e como todos nós nascemos nesse Planeta, então, todos nascem no Jardim do Éden.
Nesse caso, não importa examinar apenas o aspecto físico, precisamos considerar, sobretudo, o aspecto espiritual. 
Já definimos que Jardim do Éden, é o lugar onde opera a vontade, a presença, a santidade, a sabedoria e o poder de Deus.
Ora todo ser humano, ao nascer, está na presença de Deus porque o Senhor é o autor da vida, e nenhum autor pode estar longe de sua criação no momento em que a faz surgir, logo todos nascem no Jardim do Éden. Não importa se a esmagadora maioria dos seres humanos acabam se perdendo, após o ingresso na fase da consciência.
Ao Nascerem, todos indistintamente estão na presença de Deus.
Isso torna maravilhosa a terra onde nascemos, seja ela um deserto que muito raramente experimenta as precipitações pluviais ou um canto onde correm abundantemente águas tranquilas, seja no campo ou na cidade, no vale ou na montanha.
Na presença do Senhor, não existe deserto, seca ou carência de qualquer coisa. Não há sede nem fome.  Mas existe abundância de vida, de paz, de alegria e de felicidade. 
Já demonstramos em outra postagem que todo ser humano, ao nascer, é puro, santo e perfeito, até porque, o Senhor não iria inserir a Sua imagem e a Sua semelhança num ser pecador.
O ser humano, ao nascer, é puro, é santo especialmente do ponto de vista espiritual. Deus é espírito e é nessa dimensão que precisamos examinar o assunto.
O Criador, um ser que não suporta o pecado, não iria, jamais, criar um espírito pecador desde a sua concepção e insistir nessa vertente é abraçar um poço de incoerências fortemente condenadas nos ensinos sagrados. 
Nesse caso, exatamente como aconteceu com Adão, que passou os primeiros dias de sua vida na presença de Deus, e quem sabe até alguns ou muitos anos, e ao pecar foi expulso desse sublime e tão desejado território, ou do Jardim do Éden, o mesmo acontece com todo ser humano.
Todo homem usufrui a maravilhosa presença do Criador no período que vai da concepção até o dia em que ao deixar a fase da inocência, ingressa na fase da consciência. A chegada dessa fase coincide com o ingresso no pecado e, ao pecar, o homem é expulso da presença de Deus, exatamente como aconteceu com Adão, porém, enquanto vive a fase da inocência (que começa na concepção), está na presença do Senhor e, portanto, vivendo a plenitude do Jardim do Éden.
A terra será a plenitude do Jardim do éden se contar com a presença do Altíssimo.
O homem sem Deus continuará vivendo na terra, usufruindo de todas as benesses do maravilhoso jardim, do ponto de vista material, mas na verdade longe do Jardim do éden, do qual ele foi expulso ao pecar e assim estará vivendo longe da presença de Deus.

CONTINUAÇÃO...

domingo, 26 de agosto de 2012

O JARDIM DO ÉDEN É AQUI MESMO - 3ª. PARTE


                                       




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  O JARDIM DO ÉDEN É AQUI MESMO
                                                              

      3ª. PARTE


SATANAS NO JARDIM DO ÉDEN



É importante esclarecer aqui que antes mesmo que o homem fosse criado, o Inimigo já estava no Jardim do Éden visando buscar a qualquer custo a derrota da obra-prima de Deus que viria habitar a terra ( Ap. 12. 9,13).
Nossos primeiros pais, quando foram criados e postos no Jardim (ou na terra), já encontraram um inimigo todo armado e equipado, pronto a tentar destruir os planos de Deus, Logo, Adão e Eva também sofreram o assédio de satanás, até cair, exatamente como acontece com todo ser humano.
Com o crescimento populacional da humanidade, cresceu também a ação maligna na terra, pois, o homem é o veículo utilizado por Satanás para agir. 
Cabe entender, todavia, que as oportunidades concedidas a Adão, também foram concedidas a todas as pessoas que vieram depois.
Deus não dispensou ao primeiro homem um tratamento especial e diferente do tratamento destinado aos seus descendentes.   O Senhor não faz acepção de pessoas ( Deut. 10-17; Jô. 34-19; Atos 10-34; Rom. 2-11; Ef. 6-9; Col. 3-25; Thiago 2.9; I Pe. 1.17.) precisamos ter em mente essa gloriosa verdade e glórias a Deus por isso.
Deus não colocou Adão num lugar maravilhoso livre de todos os problemas e circunstancias adversas e os demais seres humanos num lugar de terceira categoria infestado de bestas feras e inimigos diversos. Toda essa “corja” (Satanás e seus demônios) que tanto mal faz a humanidade, já existia e estava presente no ambiente vivido por Adão,  atormentando-o dia e noite para fazê-lo cair.
É preciso ter em mente ainda, que o propósito do Sr. Em criar o Ser humano, foi de conseguir uma companhia de adoradores que o adorem em espírito e em verdade (João.4.24).
Obviamente, essa companhia de adoradores, deveria superar as investidas de Satanás e não ceder ao assédio do inimigo de Deus.
Não sabemos o tempo vivido por Adão antes de pecar, mas certamente, nesse período, o primeiro homem sofreu inúmeras investidas de Satanás, que não tendo êxito em suas ações, resolveu usar a mulher para fazer pecar o Pai de todos os homens.
Precisamos ter em mente que Deus trata a todos de uma mesma forma, dando a todos as mesmas oportunidades.

Deus deu a Adão espírito, puro e santo.
Deus deu e dá a todo homem espírito puro e santo. (Zc. 12.1)
Note-se que o que importa é o espírito, porque essa é a parte do ser humano que é feita a imagem e semelhança de Deus.
Deus é espírito (João 4.24 e II cor.3.170).  Logo , Deus não é carne.
Deus deu a Adão um corpo puro e santo.
Ao pecar,  Adão contaminou o seu corpo passando o vírus dessa contaminação a toda humanidade.
Usando o corpo de Adão, Deus fez toda a humanidade.
 Adão recebeu corpo e espírito puros e santos. Ao pecar, nosso primeiro Pai (e não Deus) contaminou o seu corpo e o seu espírito.
O pecado de Adão, deu legalidades a satanás para introduzir na raça humana o vírus do mal ( concupiscências da carne, dos olhos e soberba da vida). Esse vírus está presente no corpo (e não no espírito) de cada pessoa que nasce, podendo acarretar nascimentos irregulares e até mortes antes do nascimento. 
O pecado de Adão não pode contaminar o espírito de seus filhos, porque essa parte do ser humano é concedida nova e única em cada pessoa que nasce, e essa concessão é feita por Deus.
O espírito do homem não vem de Adão, vem diretamente do Criador.
O pecado de Adão não pode contaminar o corpo de seus filhos porque o que contamina o homem é a prática do pecado, logo, cada ser humano somente é contaminado pelo pecado que ele mesmo comete, embora ele traga em si (em seu corpo e não no seu espírito) o vírus do pecado, esse mal somente se desenvolverá se o homem praticar o erro.
Ao criar o ser humano, Deus deu a ele além de tantos benefícios, a capacidade de decidir, ou seja: Deus deu ao homem o livre arbítrio.
 O astuto inimigo logo percebeu essa característica e viu nela o caminho por meio do qual poderia ingressar no mundo sua atuação maléfica   “já que Deus não iria monitorar e selecionar os atos praticados por sua obra-prima, impedindo aqueles que viessem contrariar a sua vontade”.
O homem não suportou o assédio, permitindo a ação de Satanás e Deus respeitou a decisão de sua obra-prima, pois afinal, Ele deu a ela a capacidade de decidir por si mesma.
Assim o Inimigo logo começou a por em prática o seu projeto maléfico, usando para isso como veículo, o ser humano, uma vez que por si mesmo ele nada podia fazer.
Precisamos entender que todo tipo de destruição, guerras, sofrimentos, etc. são feitos de satanás por meio do homem, apenas.
Satanás não pode agir nos animais, nas plantas ou na natureza, etc. Tudo ele faz, usando o homem, por que sabe que Deus respeita a decisão de sua obra-prima.
Note-se, por exemplo, que em qualquer lugar do planeta onde o ser humano ainda não chegou, existe um ambiente de paz, perfeição, etc. Logo, o mal está onde está o homem, por que aí o inimigo age, e o faz por que permitimos.
Assim a terra, mesmo hoje – apesar de toda destruição, fomes, guerras, desigualdades sociais, doenças, etc - continua sendo o Jardim do Éden, embora no aspecto físico, muito destruído em todos os sentidos em face da ação de Satanás por meio do homem, ou seja, esse mesmo jardim não mudou de lugar ou foi um espaço especial de um tempo remoto e inalcançável por nós.
Apesar de toda a destruição já imposta pelo Maligno, e obviamente dos efeitos da sentença que puniu o pecado (Gen. 3.16-17) a vida continua a operar normalmente, os rios continuam correndo em busca dos mares, a atmosfera continua circulando, os seres vivos continuam nascendo crescendo e morrendo, as maravilhas da natureza continuam nos encantando e ainda hoje, não se conhece  perfeitamente o potencial desse nosso planeta, ou do Jardim do Éden, em fim, a mão de Deus e a presença do Todo Poderoso continua agindo como foi desde o início.
Deus não expulsou o homem da terra. Esse, após o pecado continuou a habitar no mesmo espaço físico.
A Criatura foi expulsa da presença de Deus ou de um território espiritual.
Assim, ao pecar o homem continuou na terra ou no mesmo Jardim, mas como um estranho vivendo e usufruindo de todos os feitos divinos na Vinha do Senhor seguindo inclusive as diretrizes vitais definidas pelo mesmo Criador, como, por exemplo, o exercício da própria vida, só que longe, da presença de Deus e absolutamente arredio aos mandamentos sagrados.

CONTINUA....

O JARDIM DO ÉDEN É AQUI MESMO - 2ª PARTE




.... CONTINUAÇÃO...

  O JARDIM DO ÉDEN É AQUI MESMO
                                                              

          2ª. PARTE


CONSIDERAÇÕES INICIAIS

                                              

Ora, isso de fato, depõe contra o preceito de Justiça do Senhor.  Deus não faz acepção de pessoas, dá a todos as mesmas oportunidades. Adão não recebeu melhor tratamento do que os demais seres humanos.  
Nesse sentido, cabe observar algumas simbologias relacionadas no citado livro de Gênesis, que merecem a nossa atenção, e pretendemos aqui examiná-las detalhadamente.

Antes, porém cabe-nos examinar o seguinte versículo:

“No princípio criou Deus os céus e a terra”. Gênesis 1.1

Note-se que o Senhor separa a terra de todas as demais criações.

Quando a Palavra se refere a “os céus”, aí está incluído todo o firmamento, ou seja: todos os demais planetas, inúmeras galáxias, toda a expansão celeste.
Fica aí claramente definida a impressão de que o Senhor pretendeu, desde o início, destinar à Terra um tratamento absolutamente especial.
Considerando a dimensão do planeta Terra e a dimensão do Universo, podemos proceder com absoluta segurança a seguinte comparação: 

“o planeta terra está para todas as demais criações como um pequenino lago, está para o oceano”.

De fato, a Terra sempre recebeu do Criador um cuidado todo especial, um toque de beleza, esmero e particular dedicação, tratamento diferenciado em relação a atenção destinada aos demais planetas e galáxias.
A dimensão do universo é algo que foge à nossa compreensão, quase todos os dias, os astrólogos descobrem novos planetas e novas galáxias. Os limites da expansão celeste com certeza “colidem” com as “fronteiras” do próprio infinito.
Todavia, o Criador separou um minúsculo ponto no meio de toda essa imensidão e nele introduziu cores, as mais variadas, adornos diversos, vidas de todas as formas, estabeleceu limites, construiu fronteiras, irrigou o solo, preparou os mares e deu ordens à atmosfera para circular em torno do mesmo referencial.
Assim a Terra abriga todas as peculiaridades inerentes a um Jardim e nesse caso um imenso, perfeito e maravilhoso Jardim onde opera não a limitada mão do ser humano, mas o poder, a presença a majestade a perfeição, a sabedoria e todos os atributos inerentes à pessoa do Criador.
O homem se perde em suas insistentes tentativas visando à conquista do espaço; quer a qualquer custo encontrar vida em outro planeta, mas cada vez que se dirige ao desconhecido, de lá retorna frustrado, pois ainda não compreendeu que a vida é inerente ao planeta Terra, referencial que recebeu do Senhor todo cuidado e preparação para abrigar o ser humano e ser por ele habitado.
De fato, o nosso planeta exibe encantos peculiares que deixam atônito o observador mais avisado e perplexo ao pé de um cenário vivo e natural que jamais poderá ser reproduzido pela ação do homem.
A beleza do mesmo cenário é muitas vezes agredida ao ser reduzida às limitações do papel inanimado que proclama insistentemente ao mundo inteiro as reconhecidas qualidades do artista mais respeitado, artista esse que também surgiu das mesmas mãos e está inserido no mesmo contexto.
Lamentavelmente, a suprema sabedoria, o verdadeiro Criador do espetáculo incomparável, que criou a obra viva e perfeita, que cativa os olhares perplexos daqueles que muito pouco ou nada podem entender, recebe sempre as honras que normalmente são destinadas ao mais apagado e inexpressivo coadjuvante.
Os maiores ícones da pintura mundial procuram trazer para uma minúscula tela os detalhes de um maravilhoso cenário da natureza e não percebem que, por mais dedicação e esmero que imprimam à sua limitada obra, jamais vão conseguir fazer refletir numa base morta a vida exuberante que, explode os limites de nossa imaginação, deixando-nos perplexos diante da perfeição estonteante, e eclode sem a menor cerimônia aos olhos de todos, inclusive do mais simples e humilde ser humano.
Disso também cuidou nosso Senhor. Contemplar as maravilhas naturais não é privilégio dos afortunados ou de uns poucos que recheiam seus caminhos com a astúcia dos que se auto-rotulam de “espertos” ou demasiadamente sábios.
Não, não, os mais pobres, mais humildes e mais simples também nascem, vivem e sobrevivem rodeados pela perfeição que tanto nos assombra.
Os estipendiários da indústria cinematográfica encontram nos mais diversos pontos de nosso planeta a motivação que os leva a sonhar, idealizar, investir e conquistar fortunas, mas não se lembram de agradecer nem de reverenciar o Criador de tanto fascínio, como fez o salmista há quase quatro milênios, o qual, não se contendo de admiração, exclamou: “Maravilhosas são as tuas obras e a minha alma o sabe muito bem”.
Quem ainda não se viu preso diante de um televisor exibindo cenas de filmes rodados em lugares paradisíacos? Ou contagiado com documentários retratando as peculiaridades dos extremos mais distantes como, por exemplo: as savanas do continente africano, as curiosidades da Antártica, a biodiversidade da Amazônia, as cataratas do Iguaçu, a imponência do Everest a beleza do Pantanal, o gran cânion do Arizona e a exuberância do Kentucky?
Certamente não existiria tempo e muito menos espaço para que pudéssemos detalhar e enumerar as belezas de nosso Planeta, muitas delas vivenciadas por cada ser humano no seu dia-a-dia e ao longo de toda a sua existência.
Todos, temos sempre uma história para contar. Quem ainda não se recolheu numa bela praia, distante de sua casa, para gozar de merecidas férias?  Quem não “escapou” num final de semana para visitar e se render aos encantos de uma cascata isolada? Quem ainda não pôde contemplar o pôr do Sol numa tarde de verão? Quem não viu pela manhã a folhagem da vegetação umedecida pelo orvalho que alimenta a vida durante a madrugada? Quem ainda não pode contemplar um espetáculo da natureza no fundo de seu próprio quintal, curvando-se ao mistério de uma singela flor que desabrocha, ou ao milagre da vida acontecendo no galho de uma pequena planta, onde uma minúscula ave está ingressando no mundo?
É a sabedoria, o poder, a supremacia e o requinte do Criador destinando ao nosso planeta um cuidado todo especial, espalhando por toda parte a perfeição que nos deixa perplexos e apaixonados.
Tudo isso Ele entregou nas mãos de sua obra-prima, a mais importante de todas: o ser humano, para que nesse lugar sublime e majestoso habitasse, vivendo e usufruindo suas abundantes, indescritíveis e incomparáveis maravilhas.
Tanto cuidado e tanta dedicação do Nosso Senhor de fato nos lembra um Jardineiro extremamente zeloso, que batiza cada uma de suas plantas com um nome especial, inserindo nelas o milagre da vida abundante, que transforma o alecrim, o mais esquecido ornamento do campo, num espetáculo de sabedoria e celeiro de ensino para a humanidade e a discreta andorinha, num endereço de puro conhecimento, e, sobretudo, é capaz de renunciar a si próprio por amor  “às árvores” que mais valoriza – os seres humanos - e tudo isso me leva a concluir que: 


O JARDIM DO ÉDEN É AQUI MESMO


Cabe apresentar a melhor definição para a expressão: “Jardim do Éden”, com destaque numa dimensão reduzida, pois o significado mais amplo do tema alcança um nível superior e vai tocar na morada do Todo Poderoso.

“Jardim do Éden é o lugar onde opera a presença, a vontade o poder e a santidade de Deus, por isso nesse lugar reina a paz, a alegria, a tranquilidade, a felicidade, e a sabedoria”.

Vale dizer que todos os seres humanos estiveram nesse lugar sublime um dia, como veremos, em outra parte deste estudo, mas todos indistintamente, todos que ingressaram na fase da consciência após o pecado, acabaram sendo expulsos desse lugar tão desejado exatamente como aconteceu com Adão, porque Deus não suporta o pecado.
Deus quer o pecador, ama o pecador, quer trazê-lo de volta para a Sua presença, mas é preciso que ele volte sem o pecado, que se disponha a sofrer uma mudança radical no seu estado de pecador, que seja lavado completamente de toda iniquidade.
Note-se, que a esmagadora maioria dos homens não quer retornar a esse lugar sublime e tão desejado - a presença de Deus ou ao Jardim do Éden, por essa razão, não pode conhecer as circunstâncias acima definidas nem experimentá-las, embora elas sejam exibidas a todo instante a um palmo de seu nariz, na própria vida e na sobrevivência do homem insensato e rebelde.
Há que se considerar ainda a conduta de pessoas, autoridades e segmentos nefastos que violentam o mesmo Jardim, destroem o próprio Lar, atentam contra a vontade do Todo Poderoso, agridem a presença do Criador, porque dela um dia foram expulsos e se enveredaram pelos caminhos de satanás, promovendo o progresso nocivo e desordenado e o mais grave ainda: investem em guerras, dizimam vidas, matam o próprio semelhante, afrontando, de maneira voluntária, insistente e intransigente, as condições que poderiam fazê-los regressar ao endereço da vida espiritual, o próprio Jardim do éden. 
Obviamente, esses seres humanos, essas organizações e essas nações, embora vivam e sobrevivam no mesmo Jardim, usufruindo todo tempo e o tempo todo das benesses abundantes e inesgotáveis que o majestoso lar gentilmente lhes proporciona, não conhecem, não poderão conhecer e jamais entenderão ou sentirão a presença, o poder, a vontade, a santidade e a sabedoria do Criador, e, por conseguinte, não podem experimentar a paz, a alegria e toda a felicidade que emana do trono de Deus, condições disponíveis apenas àqueles que O temem.

Contendo meu raciocínio no universo material, não é difícil concluir que o Senhor não separou um determinado ponto da terra para ali formar o Jardim do Éden.   

Fundamentando o meu saudável contraditório, observamos que a região onde supostamente teria sido instalado “o Jardim do Éden” – O displicente exame do ensino sagrado tem levado os cristãos a concluírem que seria na antiga Babilônia ou adjacências - nem mesmo reúne as características típicas de um verdadeiro Jardim, pelo contrário, algumas contradições desamparam essa ilação inoportuna. Vejamos:

Do ponto de vista material: trata-se de um lugar semidesértico, de terras áridas, marcado por grande escassez de águas, além de outras circunstâncias que colidem com o relato bíblico.
Do ponto de vista religioso: O lugar mencionado é considerado o berço de todo tipo de idolatrias, paganismos e seitas profanas que denigrem a imagem do Todo Poderoso.

Ora, a leitura simples e cosmética do relato bíblico sugere a existência de um lugar do qual o homem foi expulso pela ação divina, local esse extremamente guardado e vigiado 24 horas por dia por querubins (Gn 2 e 3).

Nota-se, de imediato, um tremendo contrassenso:

Como esse lugar tão protegido por seres altamente graduados no exército de Deus iria servir de endereço para toda a ação contrária à vontade do próprio Criador?
Com certeza, nesse território tão bem guardado, o intruso e perverso ser humano enganado pela ação do maligno, seria consumido numa fração de segundos.

A conclusão óbvia que daí se extrai é que não existe e nunca existiu esse espaço físico reservado em nosso Planeta, simplesmente porque, fisicamente falando, ele é o próprio Planeta e no aspecto espiritual, esse território é a presença do Todo Poderoso que age diuturnamente em toda a Terra e especialmente no dia-a-dia daqueles que O amam.
O ser humano, que ainda não se reconciliou com Deus, vive na Terra, portanto no mesmo Jardim, porém como está longe da presença de Deus, jamais experimentará as delícias desse território maravilhoso que é de fato o verdadeiro Jardim do éden.
O servo de Deus que ama ao Senhor, que procura sempre fazer a sua vontade e andar na Sua presença, deve levantar-se bem cedo todos os dias e se sentir no Jardim do Éden porque ali de fato ele está, e nesse gostoso sentimento destinar louvores e adoração ao Criador.
De fato, o Senhor cuida de Seus filhos com todo amor e dedicação como faz o zeloso jardineiro que zela por suas plantas com todo cuidado, irrigando-as bem cedo todos os dias e adubando sempre suas raízes.
Você, que ama ao Criador, experimente sentir-se no Jardim do Éden. Fale carinhosamente com o Pai e estabeleça uma relação de confiança e verdadeiro comprometimento, e aí então viverá a plenitude desse lugar maravilhoso e desejado do qual não desejará mais sair.



...CONTINUA....








O JARDIM DO ÉDEN É AQUI MESMO - 1ª PARTE




        SEGUINDO AS REFLEXÕES DESTE SERVO APAIXONADO, FAÇO CONSTAR TAMBÉM AQUI NO MEU BLOG MAIS UM ASSUNTO TRATADO EM MEU LIVRO:  MITOS, ENIGMAS E MISTÉRIOS NO JARDIM DO ÉDEN E MENTIRAS DE SATANÁS NO CORAÇÃO DA IGREJA.

        É IMPORTANTE QUE O LEITOR LEIA E MEDITE EM TODAS AS  PARTES DESTE ESTUDO PARA QUE POSSA TER UMA PERFEITA COMPREENSÃO DO ASSUNTO.



                                                O JARDIM DO ÉDEN É AQUI MESMO


                                                                       1ª. PARTE


                                      CONSIDERAÇÕES INICIAIS 



No estudo da palavra de Deus encontrei um ensino que muito chamou minha atenção. Refiro-me aos seguintes textos sagrados:



“Escutem o meu ensino, povo meu; inclinem os vossos ouvidos às palavras da minha boca”.
Abrirei a minha boca numa parábola; proporei enigmas da Antiguidade.
Coisas que temos ouvido e sabido, e que nossos pais nos têm contado.Salmo n.78.1-3

Grande parte dos ensinamentos de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo foi proferida através de parábolas:


“Todas estas coisas falou Jesus às multidões por parábolas, e sem parábolas nada lhes falava”;
 para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta: Abrirei em parábolas a minha boca; publicarei coisas ocultas desde a fundação do mundo”. Mateus 13.35


O Livro de Gênesis, que além de diversos outros relatos nos traz informações sobre a preparação do Jardim do Éden, foi escrito por Moisés 2.500 anos após a criação do homem. Nos registros assentados, o autor deixa à mostra ensinos sobre fatos bastante enigmáticos.
Fico pensando naquele grande servo de Deus, registrando todos os relatos bíblicos sobre fatos ocorridos antes de sua época, certamente sendo informado minuciosamente pela boca do próprio Criador, pois as escrituras não nos informam sobre outros registros até então existentes e a própria história antiga da humanidade atesta uma grande carência de informações concernentes aos primeiros milênios de nossa era.
Embora os ensinamentos divinos fossem passados de pais para filhos desde Adão e muitas vezes os mais velhos repetissem tais orientações aos seus descendentes por várias gerações em face da longevidade conferida aos primeiros homens da terra, Moisés, ao escrever os cinco primeiros livros da Bíblia, contou com algo mais forte do que os relatos que certamente conhecia de seus antepassados: Moisés falava diretamente com Deus.
Conversar com o Criador foi um ato constante na terceira fase da vida daquele grande homem de Deus, que se tornou o maior profeta de Israel e no Monte Sinai recebeu orientações divinas que determinam os rumos da humanidade:


“E nunca mais se levantou em Israel profeta como Moisés, a quem o Senhor conhecesse face a face”. Deuteronômio 34,10


Além dessa particularidade tão marcante, que confere ao homem de Deus, credibilidade indiscutível, o autor do Pentateuco foi destinatário de uma invejável formação cultural, sendo instruído certamente nas melhores escolas do Egito antigo, por ter se tornado o “filho” da filha de Faraó e criado na Corte real com todas as benesses de um verdadeiro príncipe. Tal condição, por certo, lhe possibilitou adquirir um vasto conhecimento sobre a história das primeiras civilizações da Terra.
                Em que pese, todavia a gama de informações que possuía, os livros que o profeta escreveu trazem a forte marca inconfundível do Criador, definindo ensinos para as gerações futuras que até hoje, mais de 4000 (quatro mil) anos depois, ecoam ressonantemente em nossos ouvidos, mostrando-nos a origem de toda a humanidade, compondo esses ensinamentos as peças inaugurais das Escrituras Sagradas.
Examinando os ensinos registrados, verificamos que, como orientam os versículos no caput citados, de fato as simbologias, as figuras e as parábolas estão presentes no livro de Gênesis, bem como em todo o conteúdo Sagrado.
Esse fato inquestionável nos sugere uma pergunta: Por que o Senhor sempre usou de tais estratégias para divulgar os Seus preceitos?
A resposta me chega de uma forma muito clara: nenhum cristão que margear as escrituras, que viver pelo “ouviu dizer” ou “fulano disse que é assim” ou “beltrano informou e deixou escrito que é desse jeito”, priorizando no seu, dia-a-dia os cuidados da vida secular relegando a segundo plano, os ensinos sólidos e duradouros da palavra de Deus, entenderá de forma clara as diretrizes divinas; viverá com dúvidas constantes em sua cabeça, estará sempre vulnerável em suas convicções, não saberá nunca discernir o mal e nem mesmo saberá se defender contra as astutas ciladas de satanás.
O Senhor quer que O busquemos de toda a nossa alma e de todo o nosso entendimento. Deus quer que leiamos a Sua palavra diariamente, que a Ele nos dediquemos que nos aprofundemos na compreensão de Seus estatutos, que O conheçamos de fato em toda a Sua plenitude.
Um grande pregador do evangelho me disse um dia que tem medo de se aprofundar no conhecimento bíblico. Vejam que absurdo e como o inimigo atua na mente até mesmo dos servos de Deus.
O que nos ensina a santa Palavra? “Não há conhecimento de Deus” Oséias 4.1b, “o meu povo perece por falta de conhecimento” Oséias 4.6a “o meu povo não entende” Isaías 1.3b.
Ao servo de Deus que avançar rumo ao interior das Escrituras, o Senhor revelará os seus segredos:

“O segredo do Senhor é para aqueles que o temem, a esses, Far-lhe-á conhecer a sua aliança”. Salmo n. 25.14

“E disse-lhes: quem tem ouvidos para ouvir, ouça.

Quando se achou só, os que estavam ao redor dele, com os doze, interrogaram-no acerca da parábola.
E ele lhes disse: a vós é confiado o mistério do reino de Deus, mas aos de fora tudo se lhes diz por parábolas”. Marcos 4. 9-11

Aos Seus discípulos o Senhor jamais deixará de revelar os mistérios do Seu reino. É preciso, contudo, que eles O busquem intensamente, com um coração puro e desejando ardentemente ter conhecimento de Deus, não se pautando apenas no que alguém escreveu ou ficando tão somente no que “ouviu falar ou dizer”.
Essas informações tão importantes têm mantido internado este autor e não raras vezes ao me deparar com um tema “meio solto” no contexto examinado, tema de difícil compreensão, ou que não apresente muita lógica e que isso não colida com a suprema autoridade divina, coloco-me em oração pedindo a Deus a explicação, como faziam os discípulos de nosso Salvador, e para minha satisfação, o Senhor sempre me esclarece as dúvidas levantadas, trazendo-me as respostas, conferindo-me uma impressionante convicção sobre o tema que antes era nebuloso.
Foi exatamente isso que me aconteceu quando eu estudava os registros contidos no início do livro de Gênesis, onde encontramos as informações sobre a formação do Jardim do Éden, origem do pecado, criação do ser humano e outros temas aqui abordados.
Aqui, trataremos dos relatos sobre a formação do Jardim do Éden, origem do pecado e sobre os primeiros dias de cada ser humano.
Tais ensinamentos têm sido interpretados ao “pé da letra”, não se levando em conta as simbologias, as figuras ou as parábolas neles inseridas, o que conduz nosso entendimento para um mundo absolutamente distante da presença do Criador, transformando a ação divina em algo abstrato e até mitológico, dificultando nossa compreensão sobre o tratamento que o Senhor realmente destina a todo ser humano.
O filho de Deus precisa ver o Senhor como sendo uma realidade indiscutível e marcante em sua vida, que opera de fato no dia-a-dia daqueles que o amam, que está presente em cada momento de todos os que o buscam com um coração puro e verdadeiro, por isso, constitui um ato de singular importância a eliminação de ”mitos” que rondam a mensagem do evangelho, o que de certa forma nos mantém distantes do Senhor, e isso só atende aos interesses do maligno.
Ao considerar que o Jardim do Éden foi um território maravilhoso que existiu a 6 mil anos atrás ou nos dias de Adão, estamos na verdade criando uma tremenda distância, quase que intransponível entre Deus e o homem.
Alie-se a isso o fato de que, quando cultivamos tais mitos, estamos pondo em dúvidas o caráter de justiça do Senhor, que nesse caso estaria destinando a Adão, tratamento especial e diferenciado do tratamento que destina aos demais seres humanos.
Ora, isso de fato, depõe contra o preceito de Justiça do Senhor.  Deus não faz acepção de pessoas, dá a todos as mesmas oportunidades. Adão não recebeu melhor tratamento do que os demais seres humanos.  




CONTINUA....







sábado, 25 de agosto de 2012

NOSSOS IRMÃOS SENDO QUEIMADOS VIVOS

AMADO IRMÃO,

SE VOCÊ ACHA DIFÍCIL SER UM CRENTE, AQUI EM NOSSO PAÍS ONDE EXISTE TOTAL LIBERDADE DE CULTO, VEJA O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM NOSSOS IRMÃOS NA NIGÉRIA.

SÃO CENAS FORTÍSSIMAS E CHOCANTES, PREPARE-SE PARA VER








PRECISAMOS ORAR A DEUS, PEDINDO AO SENHOR QUE MUDE O CORAÇÃO DAS AUTORIDADES NAQUELA NAÇÃO

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

LÁGRIMAS DO CRIADOR


 A alegria incontida diante de tantas maravilhas da criação, me faz cada vez mais vibrante e  parto em busca do ensino mais profundo, intransigente e  obstinado, mas de repente um ponto obscuro e inexplicável retém os meus olhos, reduz os meus passos e trava os meus pensamentos.
Algo absolutamente distante e destoante de tudo que contemplo me chama a atenção.
Intrigado e perplexo eu me aproximo e percebo as marcas do sangue pisado na extensão do firmamento, com muitas lágrimas misturado.
Por quê? Pergunto estremecido, Porque meu adorado Criador esse desastre foi acontecer?
Justamente no ponto mais alto da Criação uma terrível mancha se instalou. Não podia o poder supremo impedir o feito nefasto?
Oh! Meu adorado Criador a Tua obra maior foi contaminada, porque? Porque? Porque? Eis a Insistente indagação deste humilde observador.
Nesse paroxismo intrigante, estacionado no endereço distante, perplexo sem poder seguir adiante, Tu me respondes com a voz embargante, tão doce e com a ternura marcante, que nasce abundante, no Teu trono de graça, meu adorado Criador.
Entre tantos atributos destinados a Tua obra-prima, o livre arbítrio se destaca de forma impressionante.
No meio da informação sagrada, sinto a Tua voz embargada ingressar nos meus ouvidos atentos, dizendo-me melancolicamente:



“Meu filho..., tudo entreguei nas mãos do ser humano que criei. Dei à obra prima dos meus feitos a autoridade absoluta e a ela sempre destinei a intensidade do meu amor e Eu respeito as suas decisões.
Ao criar o homem, diante dele coloquei a vida e a morte.
Apresentei as diretrizes sagradas que deveriam ser seguidas cuja correta observância proporcionaria a vida perfeita e abundante, mas a desobediência acarretaria inevitavelmente a morte.

Conhecendo as consequências de uma e de outra opção, ainda aconselhei:
“Escolha a vida para que vivas”.
O homem desobedeceu e isso foi uma atitude espontânea, contra a qual nada posso fazer.
Não posso tirar a autoridade que Eu mesmo dei, ainda que me doa tanto, ver os efeitos do mal feito naquilo que foi criado perfeito.
Nos dias de sua vida na carne o ser humano é senhor de si mesmo. Por mim, que sou Deus, foi criado e como deus o homem viverá. Seus atos serão sempre respeitados.
A desobediência gerou a morte e isso fez sangrar meu coração de Pai; uma dor profunda atingiu a minha alma e nem a lamina mais afiada, cortante e impiedosa na carne tão frágil, pode sequer imitar o sofrimento atroz que me trouxe o ato nefasto e as lágrimas encheram o meu pranto.
Embora, como Deus que sou nada pode me doer mais forte do que a morte do meu amor, que na dimensão do infinito se estende por um grito no sangue goticulado que deveria ser apenas suor.
A dor produziu a lágrima e o pavor da solidão que vinha me trouxe antes uma terrível agonia, que nenhum sofrimento pode medir, nem sequer, de muito longe exprimir a dimensão das trevas, no meio das quais, por tanto amor, Eu desci.
A morte operou inevitavelmente, a separação e a perdição eterna passou a ser o destino do meu feito maior e algo extremamente penoso precisou ser realizado.
Com o coração sangrando, na extensão da tragédia me envolvi, meu querido e amado filho sempre obediente estava logo ali pronto a corrigir o dano, mesmo sabendo que para aperfeiçoar o imperfeito, da vida precisava sair.
Morto, na morte não podia viver a obra mais cara das minhas mãos.
Nas trevas, enegrecido ficou o endereço de todo o meu amor. Isso me levou a tomar a decisão mais dura, o ato mais triste que se mede pela dor suprema muito além de sua imaginação, para reparar o feito que ao mundo inteiro contaminou.
Para trazer da morte o morto, Eu mesmo tive de morrer, na pessoa do meu Unigênito filho. Isso explica o ponto obscuro de sua observação.
As marcas de sangue que viste, representa o sangue derramado na cruz do calvário, ato que foi feito exclusivamente para salvar a sua alma e a alma de todo pecador.
O espaço negro permanece para que todo ser humano seja lembrado um dia, da obra redentora de Meu filho amado, e a dor persiste, com as lágrimas no sangue vertidas, porque muitos continuam no pecado e longe da minha presença não aceitando o sacrifício feito na cruz.
Com o pecado e a morte de toda a humanidade, Meu filho Jesus seguiu ao inferno, mas, Ele era puro e jamais pecou pelo que superou a morte e o inferno e de lá retornou vitorioso, proporcionando vida a todos que aceitarem a substituição feita no Calvário.



Vejo meu amado Criador, que a morte de Seu filho, marcou o ponto negro da criação e de toda a divindade, mas a ressurreição do Senhor trouxe de volta a perfeição suprema e coroou de glórias e de honras o feito mais forte das Tuas mãos e satanás envergonhado ficou no próprio ato de imperfeição que foi aperfeiçoado na extremidade do Teu amor.
OH Senhor de todas as coisas, capacita-me a falar sempre, de Ti e do Sacrifício que Teu filho fez na Cruz do Calvário, para todas as pessoas, mostrando a elas que Jesus Cristo é o único caminho que conduz a vida eterna e a solução para todos e quaisquer problemas existentes na vida do ser humano.

GLÓRIAS ETRNAS SEJAM DADAS AO SENHOR

TEXTO EXTRAÍDO DO ARTIGO:  TRIBUTO AO CRIADOR de minha própria autoria.