domingo, 28 de setembro de 2014

MARIAH






Hoje cedo, me dei conta,
De uma conta não contada,
Ao fixar em suas lindas “contas”,
Fiquei ainda mais encantado.

A singeleza de seus olhinhos lindos,
Não me canso de amar e tanto ver,
E no meio de sua doce e meiga voz,
Eu aprendo como entender você.

Sei que chama por meu nome,
Mas não pode ser bem assim,
Não sabe nem pode falar ainda,
Mas digo que chama por mim.

A inocência do seu terno sorriso me faz delirar,
Esse avô meio sem jeito, não para de se gabar,
E ao tomá-la em meus braços, começo a inventar,
Com esse sorriso maneiro, só quer me agradar.

Com meio ano de vida é só pretensão,
Dizer que me chama e sorri para mim,
Pode até ser, mas vou entender assim,
E já gravei o recado no meio do coração.

No centro das atenções ela fica a passear,
Onde quer que a levem, querem no colo pegar,
Pois, não tem como, ver e não se encantar,

Com a doçura e simpatia, de nossa linda MARIAH.


terça-feira, 23 de setembro de 2014

PENSATIVO






Se você me encontrar assim,
Meio distante, ou desfeito,
Não se preocupe, é meu jeito,
Não pense que estou triste, nem é defeito,
Às vezes, o vento bate forte no peito,
E ai, é preciso repensar e refazer o eito.

Sabe, na vida o mais importante, é viver,
E viver as vezes nos arrebata e "tira" o ser,
O ser que não é o "Ser", é apenas ser,
Que precede a felicidade, e quem sabe, o ter,
A paz desejada que nem todos podem ver,
Pois fica "depois dos olhos" do simples "Ser".

Uma das belas coisas da vida, é viajar,
E viajo tanto, sem nem sair do lugar,
Do meu lugar querido onde aprecio ficar,
E ficar pensando me faz distanciar,
Distanciar do tempo e até do bom estar,
Pois, o que mais me fascina é procurar.

A tarefa de pensar, nos leva ao porvir,
Um lugar fascinante, onde vai existir,
Respostas encantadoras que irão cobrir,
Dúvidas do dia-a-dia, que nos faz consumir,
Tirando um pouco o brilho, além de "dividir",
A alegria que eu tinha, antes mesmo de partir.

Logo, não se preocupe, não fiques apreensivo,
A complexidade do universo, me torna cativo,
Querendo compreender tudo fico imaginativo,
Além de ficar fascinado por um SER tão criativo,
Me encontro embriagado com tantos atrativos,

E sempre fico mais nobre quando fico PENSATIVO.

domingo, 21 de setembro de 2014

PROVÉRBIOS E CONCEITOS BÍBLICOS - CAPÍTULO VII


                                     





JARDIM DO ÉDEN


61 - “O Planeta terra com todos os seus luminares e atmosfera, e a presença de Deus agindo o tempo todo, é a plenitude do Jardim do Éden”;

62- “Todo ser humano nasce no Jardim do Éden” ;

63– “Todo ser humano também nasce na presença de Deus”;

64-  “O Sol, é uma figura de Cristo, a Lua uma figura da Igreja, as estrelas é uma figura dos Anjos e a Terra uma figura da humanidade”;

65– “Assim como a Lua não tem luz própria e reflete a Luz do Sol,  A igreja, também não tem luz própria e reflete a Luz de Cristo”;

66– “Em geral, as plantas também representam o ser humano”;

67– “A terra (matéria) representa a carne e as plantas representam graficamente o espírito humano, ou seja: Quer ver um espírito? olhe para uma árvore”;

68-   “Assim como a planta necessita da luz do sol para sobreviver e sem essa luz ela acaba morrendo, o espírito do homem sem Cristo está morto e não pode sobreviver”;

69-  “Toda planta se origina de um “broto” que está implícito na semente, assim como o espírito do homem está implícito em nosso corpo físico”;

70-  “ Quando a semente é jogada na terra e morre, de dentro dela surge o “broto” que ao ser alimentado pela raiz(água) e luz solar, sai e cresce para a vida, assim como, a nossa natureza terrena, precisa morrer, para que o espírito sobreviva, alimentado pela Palavra (Raiz) e por Cristo(Luz) ”;

71–“ Se a semente de uma planta ao ser jogada na terra não morrer, fica ela só e seu espírito (Broto) morre, assim como , se a nossa natureza terrena não morrer, fica ela só, e o espírito permanece morto”;

72– “Quando uma semente ao ser jogada na terra, morre e o broto(espírito) sai para a vida, desde então não se vê mais a parte física da semente, só se vê a planta(espírito), assim como, a pessoa que aceita o sacrifício de Cristo, deve viver em espírito, não retornando mais aos antigos rudimentos, da velha natureza”;

73– “A semente para nascer precisa de Luz e ser regada com água,   assim como toda pessoa que aceita Cristo como salvador, precisa de ser ensinado com a Palavra(água) e Cristo em espírito(Luz);

74– “Todo o reino vegetal e animal, se interagindo no Jardim do Éden, com o sol, lua, atmosfera, agua e terra, tem um correspondente espiritual para nosso ensinamento na vida com Cristo ou sem Cristo”;

75– “Muitos animais foram criados para refletir o perfil de conduta que Deus quer, ou não quer no homem, sempre para o nosso ensino”;

76– “A ovelha nos mostra mansidão, humildade e obediência;  A Cabra nos “fala” do espertalhão e desonesto";

77– “O Cavalo nos “fala” do afoito e apressado; o Jumento da resignação e tolerância; O Burro da resistência o boi “fala” de servidão, o cão, de amizade e o porco de doutrinas malignas";

78– “O Leão nos “fala” de força e poder, prefigurando Cristo; O Elefante nos “fala” de paciência; O Urso nos “fala” do estilo do Maligno; o hipopótamo de traição";

79– “A Lebre nos “fala” de sabedoria, pois, faz a sua casa nas rochas; a formiga nos “fala” de trabalho e prevenção e a pomba de simplicidade";

80 - “A águia nos “fala” de Altivez e superioridade, e as aves de arribação nos “fala” de sabedoria, etc";  

81-  “As plantas em geral nos “falam” de uma absoluta dependência do Senhor, já que nem se locomovem, e é justamente por isso que no reino vegetal, se encontra os maiores exemplos de longevidade,  com espécies de árvores que superam aos 2000 anos de vida";
.
82– “A diferença do Jardim do Éden, nos tempos de Adão, e o Jardim do Éden hoje, está no fato de que, naquela época o Jardim era preservado, e uma crescente destruição foi imposta por Satanás, através do homem com a colonização irresponsável, chegando ao estado hoje em dia de danos irreparáveis”;

83– “Quando Adão foi criado, Satanás já habitava o Jardim do Éden e certamente tentou de tudo para fazer o primeiro homem pecar, mas somente conseguindo através de sua mulher Eva”;

84– “Toda destruição ou danos ao Jardim do Éden, desde Adão, foi obra do Maligno usando para isso seu único instrumento: O Ser Humano”;

85– “O Maligno jamais poderia ou poderá, interferir na natureza sem a colaboração do homem”;

86– “Deus não permite a ação do Maligno em hipótese alguma, por exemplo na fauna ou na flora, a não ser que o homem com o seu livre arbítrio o faça”;

87– “Adão ao pecar foi expulso da presença de Deus e não de um território físico, o mesmo acontecendo com todos os seres humanos após o ingresso na fase da consciência, porque todos acabam pecando”;

88 – ”Ao pecar o homem é expulso da presença de Deus, mas continua vivendo no Jardim do Éden, espaço físico”;

89-  “Adão morreu espiritualmente no dia em que pecou porque saiu da presença de Deus, mas fisicamente ainda viveu 800 anos”;


90 -  “Todo ser humano ao ingressar na fase da consciência , peca e morre espiritualmente porque deixa de viver na presença de Deus, mas ainda poderá viver fisicamente por muitos anos”.




sábado, 13 de setembro de 2014

A CARNE DO CORDEIRO - PARTE FINAL




CONTINUAÇÃO....



O ensinamento a seguir vem corroborar tudo que já temos dito:
“E, se o Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo Jesus há de vivificar também os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita”. Romanos 8.11

                Aí está o responsável pela imunização do ser humano: o Espírito Santo de Deus que nele habita, o qual, além de proporcionar inúmeras bênçãos de ordem espiritual, se encarrega de vivificar nossos corpos mortais, protegendo-os de todo tipo de mal, como já temos falado no início deste capítulo.
 
                Repetindo aqui, o ensinamento citado no início deste capítulo:
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”.  I João 1 . 9
“Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; mas, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo”.
 I João  2 . 1

3  -  O Castigo na carne do  Cordeiro:   

Algo me chamou a atenção no trecho das Escrituras Sagradas que trata da crucificação do Senhor Jesus. Refiro-me às atrocidades das quais foi vítima nosso Salvador no Seu corpo físico.
                A palavra de Deus nos ensina que a remissão do pecado ocorre quando acontece o derramamento de sangue, como nos ensinam os textos abaixo:
               
“E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão”. Hebreus 9 . 22

“pois isto é o meu sangue, o sangue do pacto, o qual é derramado por muitos para remissão dos pecados”. Mateus 26 . 28

Como vemos, o perdão dos pecados está ligado ao derramamento de sangue.
                Concluímos daí que, para a salvação da alma, não haveria necessidade de se impor ao nosso Senhor tantas atrocidades físicas, estando ele ainda vivo e assistindo todo o martírio que lhe era imposto.
                Sabe-se, todavia, que o sofrimento espiritual do Senhor foi infinitamente superior ao físico e sua morte espiritual foi necessária para salvar o pecador, redimindo o espírito humano. Morte espiritual significa separação de Deus e foi exatamente isso que aconteceu com o Nosso Salvador na Cruz do Calvário quando foi contaminado com os nossos pecados.

O seu sacrifício físico jamais salvaria o nosso espírito.

                Assim, entendo que esse sofrimento físico do Senhor teve o objetivo de prevenir todas as nossas dores e todas as nossas enfermidades e danos diversos que pudessem atingir o nosso corpo físico,
ou seja:

Sacrifício espiritual: Salva o nosso espírito para a vida eterna.
Sacrifício físico:               Representa as nossas dores, as nossas enfermidades já castigadas em Cristo.
  
Nesse ponto é oportuno evocar o profeta messiânico que assim nos ensina:

“Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou com as nossas dores; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido”. Isaías  53 . 4
                                               
Assim deduzimos que, além da salvação de nossa alma, e das inúmeras bênçãos conquistadas na Cruz do Calvário, Cristo também levou naquele ato, todas as enfermidades:


“Caída a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados; e ele com a sua palavra expulsou os espíritos, e curou todos os enfermos;
   para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e levou as nossas doenças”. Mateus 8 . 16-17 

Como vemos, o sofrimento físico de nosso Senhor na cruz do Calvário teve o objetivo de carregar sobre si todas as nossas enfermidades. Sabemos que o sofrimento espiritual de Cristo nos assegurou a vida eterna e a glória futura.
                Logo, o verdadeiro crente, que anda nos caminhos do Senhor, que segue os ensinamentos da palavra de Deus, que procura fazer a vontade do Todo Poderoso, que confessa sempre seus pecados cometidos, não tem que carregar em seu corpo qualquer enfermidade, uma vez que Cristo já as levou na cruz do Calvário, é necessário, todavia que tenha fé como nos ensinou o Senhor: “Se creres, verás a glória de Deus”. ( João 11.41).

                Todo crente precisa entender esse grande mistério. Enquanto não tiver completo entendimento não saberá pleitear essa bênção que já foi conquistada na cruz do calvário.

                Cabe explicar que o pecado, qualquer que seja (não existe pecado pequeno ou pecado grande – para Deus tudo é igual).  Uma simples mentirinha, ou um pequeno ressentimento que se retenha no peito contra um semelhante, tudo isso é um erro que representa uma brecha ou uma porta aberta para o aparecimento de algum tipo de dano na vida da pessoa que o tenha praticado.
                Ao praticar tal erro, a pessoa deixou de fazer a vontade de Deus, consequentemente saiu da sua presença, deixando a área de proteção, ficando vulnerável às ações do maligno.
                Ora, como pode alguém pretender as bênçãos do Altíssimo, se achando no meio do pecado e dele jamais se arrepender? Se de fato aceitou o sacrifício do Senhor na cruz do Calvário, a pessoa será salva, porém viverá aqui nesta terra em constantes tribulações e colecionando derrotas por estar longe da presença de Deus.
                Não raramente acontece de irmãos que nutrem a vida inteira uma inimizade ou um ressentimento represado impedindo-os de praticar um relacionamento perfeito com o semelhante, muitas vezes isso acontece com membros de uma mesma família. Mas a despeito de tudo isso, esses irmãos estão sempre na igreja e até pregando a Palavra ou tomando a ceia do Senhor.
                Esses irmãos não estão na presença do Senhor, porque não estão praticando a sua vontade.   

                Tais pessoas somente conseguirão ingressar novamente na presença do Senhor se confessarem e se arrependerem desse ou de qualquer outro pecado cometido e assim voltarão a gozar, ainda aqui na terra, de todas as bênçãos que Cristo para nós conquistou.
                Eis por que muitas orações não são respondidas por Deus. A pessoa pratica o pecado, depois quer voltar a presença do Senhor, sem confessar ou se arrepender do erro cometido. Jamais o Senhor a ouvirá.
                Se confessar o pecado cometido e dele se arrepender, o Senhor a ouvirá e, se foi acometido por algum tipo de enfermidade, poderá ser curado conforme nos ensina a Palavra do Senhor:

“Está doente algum de vós? Chame os anciãos da igreja, e estes orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor;
“e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.
Confessai, portanto, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados. A súplica de um justo pode muito na sua atuação”. Tiago 5 . 14-16
 
                Após todos esses argumentos, nossa convicção não poderia ser outra. O crente que anda na presença do Senhor, que procura sempre fazer a sua vontade, que busca se alimentar constantemente com a carne do cordeiro, que é a palavra de Deus, que não se desvia dos caminhos do Todo Poderoso, e que se desviar, logo confessa o pecado cometido, está sob a proteção do Altíssimo e nada de mal jamais lhe sobrevirá.
Vejamos o seguinte texto Sagrado:

“Tenho-vos dito estas coisas, para que em mim tenhais paz. No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”.
 João  16.33

                Observe que tem aflição aquele que está no mundo ( ou em pecado). Quem está no mundo (ou em pecado) não está na presença de Deus.
Disse o Senhor: “Para que em Mim tenhais paz”. Somente terá paz aquele que está em Cristo ou na presença de Deus.  Quem está em pecado (ou no mundo) não está na presença de Deus, mas está no mundo, logo além de não ter paz não terá a proteção divina.

                Observe ainda os seguintes salmos:
                                              
“Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia”. Salmo n. 46.1
“Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Todo-Poderoso descansará”.
“Direi do Senhor: Ele é o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio”. Salmo n. 91.1-2

Segundo o dicionário definimos as palavras:

1             -  Refúgio : Lugar para onde alguém foge em busca de segurança, abrigo.
2             -  Esconderijo: Lugar onde alguém se esconde.
3             -   Fortaleza    : Fortes, castelos, segurança.

Observe que o Senhor nosso Deus é o nosso refúgio, nosso esconderijo, nossa fortaleza, um lugar de proteção fora desse mundo tenebroso e cheio de tribulações.
                Assim, servir ao Senhor dos Exércitos, obedecer a sua palavra e andar nos seus caminhos, além de garantir a vida eterna e inúmeras outras bênçãos, assegura a certeza de saúde e longos dias de vida aqui na terra.  
                Para encerrar este capítulo, cabe-me buscar no Autor de Provérbios a confirmação de todos os argumentos aqui apresentados:


“Filho meu, atenta para as minhas palavras; inclina o teu ouvido às minhas instruções.
Não se apartem elas de diante dos teus olhos; guarda-as dentro do teu coração.
Porque são vida para os que as encontram, e saúde para todo o seu corpo”.  
  Provérbios 4 . 20 – 22




A CARNE DO CORDEIRO - O ALIMENTO QUE SALVA O ESPÍRITO E PRODUZ SAÚDE PARA O CORPO.

A CARNE DO CORDEIRO - 3ª PARTE





               





CONTINUAÇÃO...




A partir de agora, vamos nos deparar com diversos ensinamentos que virão confirmar as informações até aqui apresentadas, demonstrando que o crente que anda de fato na presença de Deus não será atingido por problemas de qualquer natureza, e mesmo que venha a sofrer alguma ação nociva do inimigo, dela ele sairá vitorioso.

1   -   A primeira páscoa:

                O tema nos leva ao capitulo 12 do livro de Êxodo. Chama à atenção a forma de como o Senhor orienta os filhos de Israel sobre o sacrifício do cordeiro.
                Foi determinado um cuidado todo especial e ninguém poderia contrariar as regras, sob pena de ser eliminado do povo.
                Além de tomar do sangue e passar nos portais e vergas das portas, o povo deveria ingerir, de forma cerimoniosa, a carne do cordeiro sacrificado: 


“Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Ao décimo dia deste mês tomará cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada família.
 Mas se a família for pequena demais para um cordeiro, tomá-lo-á juntamente com o vizinho mais próximo de sua casa, conforme o número de almas; conforme ao comer de cada um, fareis a conta para o cordeiro.
  O cordeiro, ou cabrito, será sem defeito, macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras,
  e o guardareis até o décimo quarto dia deste mês; e toda a assembleia da congregação de Israel o matará à tardinha:
 Tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambos os umbrais e na verga da porta, nas casas em que o comerem.
 E naquela noite comerão a carne assada ao fogo, com pães ázimos; com ervas amargosas a comerão.
 Não comereis dele cru, nem cozido em água, mas sim assado ao fogo; a sua cabeça com as suas pernas e com a sua fressura.
 Nada dele deixareis até pela manhã; mas o que dele ficar até pela manhã, queimá-lo-eis no fogo.
 Assim pois o comereis: Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a páscoa do Senhor”.
Êxodo 12.3 – 11


                Qual seria a razão de todo esse cuidado da parte do Senhor com a carne do cordeiro?

A explicação é simples:

A carne do cordeiro simboliza a Palavra de Deus que, por sua vez, é o próprio Senhor Jesus.
               

Assim, o povo todo reunido naquela noite, véspera do dia em que saiu da terra do Egito, ingeriu de forma absolutamente respeitosa e com total cerimônia a carne do cordeiro simbolizando a Palavra de Deus. Nos ensina a Palavra:

“Assim pois o comereis: Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a páscoa do Senhor”.

                Essa forma respeitosa e cerimoniosa, rigorosamente recomendada por Deus, lembra uma reunião onde se estuda e se examina com todo temor e respeito a santa palavra de Deus.
Após alguns dias, já no caminho pelo deserto, o Senhor começou a enviar o maná, que é o pão que caiu do céu, outra figura de Cristo ou a própria Palavra de Deus.  
                É interessante observar que o povo tinha a obrigação de ir buscar o maná diariamente pela manhã, e isso fizeram por 40(quarenta) anos, durante todo o tempo em que ficaram no deserto.
                Isso simboliza a conduta do verdadeiro crente que busca diariamente a palavra do Senhor e procura não se desviar de seus caminhos.
                A seguir veremos o resultado do que produz a perfeita observância da Palavra do Senhor.
“Não se envelheceram as tuas vestes sobre ti, nem se inchou o teu pé, nestes quarenta anos”. Deuteronômio 8 . 4
“Mas a eles os fez sair com prata e ouro e entre as suas tribos não houve um só enfermo”. 
 Salmo n. 105 . 37

                O povo de Israel passou 40(quarenta) anos no deserto, e durante todo esse tempo, Deus não permitiu que uma só pessoa fosse alcançada por qualquer tipo de enfermidade, além de inúmeros outros livramentos, embora determinava o castigo, quando ele se desviava.
                Isso aconteceu porque Deus guiava o povo, era o próprio Senhor quem os conduzia através da nuvem durante o dia e da coluna de fogo durante a noite, e porque Israel ingeria o maná diariamente que simbolizava a Palavra de Deus.
                Deus quer que seus filhos o busquem constantemente e d’Ele sempre dependam, Quer dirigir nossa vida cotidianamente. Quer estar ao nosso lado em qualquer situação. 
                Tais argumentos nos levam a uma só conclusão: quem está sob a proteção do Altíssimo, mal algum o alcançará, nem pragas, muito menos enfermidades de qualquer natureza, e com certeza encontrará a morte na sua velhice, como nos ensina Jó 5: 26: “Em robusta velhice virás à sepultura”.

                No deserto, Deus conduziu o seu povo até a terra de Canaã, livrando-o de todo tipo de adversidade, não permitindo inclusive o desgaste de suas vestes e seus calçados, nem permitindo que enfermidade de qualquer natureza o alcançasse.
                Note que o povo de Israel enfrentou inimigos no deserto, contudo, superou a todos eles, porque Deus o guiava dia e noite.
Lá, no deserto, Deus usou de elementos figurativos para nos mostrar a importância de se seguir a Sua palavra.  
A partir de agora veremos a conclusão de todos esses ensinamentos:


2   -   A  Palavra de Deus se revestiu de carne:


Imagino que muitos crentes ainda não saibam que a Palavra de Deus é o próprio Senhor Jesus. Vejamos o ensinamento sagrado:


“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Ele estava no princípio com Deus.
Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
 João 1 . 1 - 3
“E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai. João 1 . 14
“Estava vestido de um manto salpicado de sangue; e o nome pelo qual se chama é o Verbo de Deus”. Apocalipse 19 . 13


                Vê-se, então, que a Palavra de Deus é o próprio Senhor Jesus. Isso nos leva a compreender outros ensinamentos preciosos, como:


“Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; pois neste, Deus, o Pai, imprimiu o seu selo”.
 João 6 . 27
“Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo”. João  6 . 33
“Declarou-lhes Jesus. Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim, de modo algum terá fome, e quem crê em mim jamais terá sede”.  João 6 . 35
“Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou”. João 6 . 38
“Eu sou o pão da vida. João 6 . 48
 “Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra”. João 6 . 50
 “Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne”.
 João 6 . 51
 “Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos.
  Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.
  Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida.
  Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele”.  João 6 . 53 - 56
“Depois me disse: Filho do homem, come o que achares; come este rolo, e vai, fala à casa de Israel”. 
 “Então abri a minha boca, e ele me deu a comer o rolo.
“E disse-me: Filho do homem, dá de comer ao teu ventre, e enche as tuas entranhas deste rolo que eu te dou. Então o comi, e era na minha boca doce como o mel”.
Ezequiel  3 . 1 , 2 e 3


                Vemos então o próprio Senhor Jesus ensinando que a sua Carne verdadeiramente é comida, etc, que Ele é o pão vivo que caiu do Céu.
Na citação de Ezequiel 3:3, vemos o profeta declarando a sua satisfação em ingerir a Palavra, e o agradável paladar que ela produzia em sua vida. A carne de Cristo é a própria Palavra de Deus.
                Percebemos ainda que o Senhor associa Carne à comida e Sangue à bebida.
                O Sangue nos fala do ato de acreditar, do nascer de novo, da atitude de alguém aceitando a Cristo como único e suficiente salvador.
                A carne fala do alimento cotidiano, da busca diária da Palavra de Deus. O versículo abaixo nos mostra bem essa situação.

“Declarou-lhes Jesus. Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim, de modo algum terá fome, e quem crê em mim jamais terá sede”.   João 6 . 35

                Ou seja, quem busca a palavra não terá fome e quem crê na Palavra alcança a salvação de sua alma, porque creu na obra do Senhor Jesus.

                Os ensinamentos acima citados nos demonstram com clareza que o Nosso Senhor Jesus Cristo é a própria palavra de Deus que, por sua vez, é a carne que nos proporciona saúde, que imuniza nosso corpo contra qualquer tipo de ação maléfica do inimigo e que, sobretudo nos proporciona a vida eterna.

                Repetindo aquilo que já dissemos no início, o crente que permanece na presença de Deus, que observa os seus ensinamentos e os aplica na sua vida diária, está livre de qualquer adversidade, qualquer ação do maligno e de toda sorte de enfermidade. Encontrará a morte em robusta velhice e depois a vida eterna com Cristo Jesus.



CONTINUA...

A CARNE DO CORDEIRO - 2ª PARTE







CONTINUAÇÃO...



                Certamente alguém questionará:

Mas o que dizer sobre as enfermidades que acontecem para que se manifeste a glória de Deus?  como por exemplo:

“Perguntaram-lhe os seus discípulos: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?
 Respondeu Jesus: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi para que nele se manifestem as obras de Deus”.   João 9. 2,3.

            A leitura do versículo dois (acima citado), nos induz a acreditar que os discípulos tinham a consciência clara de que toda doença é consequência de pecado.   
  
Note que casos como o citado acima, constituem exceções, e não nos cabe questionar a autoridade do Todo Poderoso, muito menos limitar suas ações. Quem somos nós para de tal forma proceder?
                Contudo, a regra geral é obedecer a Palavra de Deus, é observar as orientações nela contidas e acreditar piamente nas promessas que acompanham tais ensinamentos, pois eles procedem da boca do Todo Poderoso.

                 “Ouçamos” a voz do Senhor:


“Se ouvires atentamente a voz do Senhor teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que eu hoje te ordeno, o Senhor teu Deus te exaltará sobre todas as nações da terra;
  (...)e todas estas bênçãos virão sobre ti e te alcançarão, se ouvires a voz do Senhor teu Deus:
  Bendito serás na cidade, e bendito serás no campo.
  Bendito o fruto do teu ventre, e o fruto do teu solo, e o fruto dos teus animais, e as crias das tuas vacas e das tuas ovelhas.
  Bendito o teu cesto, e a tua amassadeira.
  Bendito serás quando entrares, e bendito serás quando saíres.
  O Senhor entregará, feridos diante de ti, os teus inimigos que se levantarem contra ti; por um caminho sairão contra ti, mas por sete caminhos rugirão da tua presença.
  O Senhor mandará que a bênção esteja contigo nos teus celeiros e em tudo a que puseres a tua mão; e te abençoará na terra que o Senhor teu Deus te dá.
  O Senhor te confirmará para si por povo santo, como te jurou, se guardares os mandamentos do Senhor teu Deus e andares nos seus caminhos.
   Assim todos os povos da terra verão que és chamado pelo nome do Senhor, e terão temor de ti.
  E o Senhor te fará prosperar grandemente no fruto do teu ventre, no fruto dos teus animais e no fruto do teu solo, na terra que o Senhor, com juramento, prometeu a teus pais te dar.
 O Senhor te abrirá o seu bom tesouro, o céu, para dar à tua terra a chuva no seu tempo, e para abençoar todas as obras das tuas mãos; e emprestarás a muitas nações, porém tu não tomarás emprestado.
E o Senhor te porá por cabeça, e não por cauda; e só estarás por cima, e não por baixo; se obedeceres aos mandamentos do Senhor teu Deus, que eu hoje te ordeno, para os guardar e cumprir,
  não te desviando de nenhuma das palavras que eu hoje te ordeno, nem para a direita nem para a esquerda, e não andando após outros deuses, para os servires”. 
 Deuteronômio 28.1– 14



                Aí estão promessas da Palavra de Deus, destinadas a todos aqueles que andam nos seus caminhos, que não se desviam nem para a direita nem para a esquerda.
A propósito, vale observar que o Espírito Santo de Deus está sempre nos orientando sobre a maneira correta de como devemos viver e nos conduzir em qualquer área de nossas vidas, inclusive no que se refere a saúde. Vejamos um caso prático que aconteceu com este Autor:
Nunca tive disposição para praticar exercícios individuais.
Há cerca de um ano vivendo uma vida sedentária, sem praticar qualquer atividade física, alguns problemas de saúde vinham constantemente me ocorrendo, como, por exemplo, alterações na pressão arterial e disfunção intestinal.
Apesar disso, não me animava em hipótese alguma a praticar exercícios físicos. Meu filho mais velho me convidava insistentemente a lhe fazer companhia em suas caminhadas, porém, eu jamais o acompanhava, e não admitia fazê-lo.
Estudando diariamente a Palavra de Deus eu pedia ao Senhor que me curasse daqueles problemas de saúde.   
Após algum tempo buscando a Deus nesse sentido, um conflito começou a se estabelecer em minha cabeça:
-              “Você precisa caminhar – dizia a voz insistentemente”.
 Mas eu não quero fazer isso, não consigo, não posso!” –   Eu dizia a mim mesmo.
Essa batalha durou um bom período até que minha resistência se rendeu a voz do Espírito.
Um belo dia resolvi fazer uma curta caminhada, e senti um prazer indizível naquele feito.
Notei que havia algo muito forte me impulsionando a continuar os exercícios. Passei então a fazer sistematicamente as caminhadas.
Hoje, faço um percurso de 10 km, 3 vezes por semana, correndo 5 km na ida e caminhando  na volta.  E não consigo mais ficar sem praticar tais exercícios.
Chamei tal exercício de “Caminhada de Adoração” por sentir a presença do doce Espírito Santo em todo percurso e por entender que tais atividades aconteceram por orientação divina.  
Grande foi a minha satisfação, pois todos os problemas de saúde que eu tinha simplesmente desapareceram.  
                Se eu não tivesse atendido as orientações do Espírito Santo, além de estar pecando (Provérbios 6. 9,10,11 , 21.25 e 26.14, Tito 1.12), certamente estaria vivendo uma vida de intenso desconforto, tomando remédios diariamente e quem sabe, com graves problemas de saúde.
                Quero registrar com esse testemunho que o Espírito Santo está sempre nos ensinando em todas as áreas de nossa vida, inclusive prevenindo possíveis disfunções orgânicas.
                Vimos no caso acima que os problemas de saúde podem ocorrer inclusive na vida de quem vive parado e não exercita seu corpo o que é também pecado.
Os mesmos problemas podem surgir por ingestão irregular de alimentos. Analisemos o caso de uma pessoa que precisa de 2.000 calorias diárias para se manter, mas, ingere 3.000. Esse individuo também, está cometendo um pecado ( Lucas 21.34, Romanos 13.13, I  Pedro 4.3) e estará atraindo para si a possibilidade de diversos problemas de saúde como obesidade, alto colesterol, disfunção arterial, derrames, diabetes, enfarto do miocárdio, etc.
Quem anda nos caminhos do Senhor conta com a doce companhia do Espírito Santo de Deus e esse será um orientador constante e ensinará ao servo do Altíssimo a quantidade de calorias que seu organismo precisa. O mesmo Espírito informará ainda o que deve ou o que não se deve ingerir, o que deve ou o que não se deve fazer, etc.
Lembro-me ainda de outro fato que comigo aconteceu:
Desde criança, sempre fui viciado no uso de café e ingeria essa bebida de forma abundante. A todo o tempo ouvia dizer que esse hábito não me era saudável, porém, nunca dei a menor importância, jamais parei para pensar no assunto, em que pese as constantes insônias que me faziam passar as noites em claros.
Á cerca de um ano, quando passei a permitir a intensa ação do Espírito Santo em minha vida, comecei a sentir algo me avisando constantemente: “Você precisa diminuir o uso de café”.  A resistência do vício me manteve irredutível por algum tempo, porém, certo dia resolvi iniciar uma gradativa redução da bebida.

Foi somente a partir dessa época, após os meus 48 anos de idade, que percebi o quanto o café me fazia mal. Hoje, não tenho mais problemas de insônias. Note que sempre fui advertido pelas pessoas que me cercavam, mas nunca as atendi, porém, quando o Espírito me orientou eu resolvi obedecer e se após ter tido essa compreensão eu continuasse no erro, estaria cometendo um pecado que poderia me trazer danos à saúde. 


continua....

A CARNE DO CORDEIRO - 1ª PARTE


     VAMOS REGISTRAR AQUI NO BLOG MAIS UM ESTUDO QUE ESTÁ EM MEU LIVRO : 


MITOS , ENIGMAS E MISTÉRIOS NO JARDIM DO ÉDEN










A CARNE DO CORDEIRO –O alimento que produz vida para o espírito e saúde para o corpo.




À medida que vou adentrando ao exame dos preciosos ensinamentos contidos nas Escrituras Sagradas, deliciosas descobertas têm me ocorrido, algumas das quais já foram mencionadas em outros estudos.
                Desta feita, quero compartilhar com o querido leitor, algo igualmente precioso. Chamou–me a atenção um fato inquestionável e claro na Palavra de Deus. Trata-se da forma pela qual o Senhor chama os Seus Santos, quando os tira desta vida.
                Observei que as Escrituras não relatam um só caso onde um homem ou mulher de Deus que andavam de fato na presença do Senhor, tenham partido desta vida por conta da ação de alguma enfermidade que porventura os tenham vitimado, salvo uma única exceção, registrada em II Reis 13.14, tratando da morte de Eliseu, onde ao meu ver , temos um chamado de Deus e não uma enfermidade que produz sofrimento, pois o grande homem de Deus morreu fazendo milagres e mesmo depois de morto ainda operou maravilhas como cita o texto seguinte.
                 A Palavra de Deus faz questão de registrar ainda expressões do tipo: “E morreu esse ou aquele servo do Senhor, velho e farto de dias, ou cheio de dias ou em boa velhice, etc.”.
                Encontrei no livro de Jó um ensinamento importantíssimo que proporciona forma a um pensamento que começava a consolidar-se em minha mente. Vejamos:


“Também saberás que se multiplicará a tua descendência e a tua posteridade como a erva da terra.
Em boa velhice irás à sepultura, como se recolhe o feixe de trigo a seu tempo”. 
Jó   5 . 25 e 26 .


Jó foi um dos grandes homens de Deus do passado. O relato que encontramos em seu livro, como abaixo citado, nos permite imaginar que talvez tenha sido um dos seres humanos que mais tempo viveu na antiguidade, embora as escrituras registram que o recordista de anos vividos foi Matusalém, tendo durado 969 anos.:


“Onde está o caminho para a morada da luz? E, quanto às trevas, onde está o seu lugar,
para que às tragas aos seus limites, e para que saibas as veredas para a sua casa?
De certo tu o sabes, porque já então eras nascido, e porque é grande o número dos teus dias! 
 Jó   38 :19 – 21

  
O Senhor falando a Jó, relacionando a sua existência a antigos mistérios da criação e a expressão:

                “Tu o sabes, por que Tu já eras nascido e é grande o número dos seus dias”.


Induz-nos a imaginar que aquele grande servo do Altíssimo tenha sido contemporâneo de Adão e quem sabe, com ele até tenha convivido, compartilhando e acumulando conhecimentos, experimentando bem de perto preciosos ensinamentos divinos e conhecendo da parte do Altíssimo as normas para uma perfeita sobrevivência neste mundo.
Imagino que naquela época os grandes anciãos e velhos Patriarcas de Deus, que viviam mais de 800 anos, transbordavam de experiências sendo de amplo conhecimento as regras e as diretrizes divinas que lhes eram transmitidas pelo próprio Criador através de um relacionamento estreito que mantinha com seus servos fiéis, que sempre andavam nos seus caminhos.
As palavras do Altíssimo dirigidas a Jó nos permitem imaginar a existência de um convívio sadio e gostoso entre o Senhor e seu Servo, nos autorizam a transportar nossa imaginação até ao tempo em que o diálogo entre ambos era algo natural, e Deus passava as orientações para seu filho, muitas delas registradas no livro do velho ancião, com passagens impressionantes que nos enche de ensinamentos maravilhosos.  
Certamente o versículo acima citado de Jó 5.26, fora uma dessas orientações passadas diretamente por Deus e amplamente conhecida naquela época, até por que tal norma de vida não foi pronunciada por Jó, mas por um amigo do velho homem de Deus, que o visitava na hora mais difícil de sua vida.
Imagino os velhos anciãos, homens de centenas de anos vividos, ensinando aos jovens a fórmula perfeita para se alcançar uma vida longa e com saúde, e em torno deles inúmeras pessoas se ajuntavam, ávidas por conhecer suas grandes experiências e antigas histórias.   
Eis, portanto, uma informação importantíssima: “Em boa velhice virás à sepultura”. Outra tradução diz: “Em robusta velhice virás à sepultura” Vejamos a conduta de Jó:

               
“Os meus pés se mantiveram nas suas pisadas; guardei o seu caminho, e não me desviei dele”.
 Jó 23 : 11


Isso nos leva a compreender porque é que os servos do Altíssimo morriam velhos e fartos de dias. 
Andar com Deus não se desviando de seus caminhos, além de inúmeras outras bênçãos, garante ao servo do Senhor saúde e uma vida longa, e vamos ver a partir de agora inúmeras outras informações que nos conduzem a essa mesma conclusão.
Cabe examinar por enquanto outros versículos importantíssimos:
 “Se ouvires atentamente a voz do Senhor teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que eu hoje te ordeno, o Senhor teu Deus te exaltará sobre todas as nações da terra”. Deuteronômio 28 . 1
“Tão-somente esforça-te e tem mui bom ânimo, cuidando de fazer conforme toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; não te desvies dela, nem para a direita nem para a esquerda, a fim de que sejas bem sucedido por onde quer que andares”.  Josué 1 . 7

Eis o segredo de todas as bênçãos já conquistadas por Cristo na cruz do Calvário para todos aqueles que o aceitarem como único e suficiente salvador.

“Andar com Deus. Não se desviar nem para a direita nem para a esquerda”

Obviamente não existe esse ou aquele que não peque, porém se pecar é preciso imediatamente confessar a Deus o erro cometido.
Fazendo assim estará apto a continuar recebendo as mesmas bênçãos. Vejamos o ensinamento:


“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”.  I João 1 . 9
“Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; mas, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo”. 
 I João 2 . 1


Contudo é preciso andar na presença do Altíssimo, não se desviar nem para a direita e nem para a esquerda. Eis a condição para uma vida feliz, saudável, longa e repleta de bênçãos.
Nesse caminho, o poder de Deus opera o tempo todo e jamais irá permitir que seus servos sejam alvos de quaisquer adversidades.
Se um crente sai desse caminho, desvia para a esquerda ou para a direita e vai participar de coisas mundanas impróprias para o filho do Senhor, essa pessoa se desloca para um território onde o poder de Deus não opera e muito menos a sua vontade, porque o Senhor não suporta o pecado, e se do pecado não houver arrependimento, nosso Pai não poderá agir em nosso favor, portanto, tal pessoa saiu da área de proteção e ficou vulnerável às ações do maligno que não hesitará em provocar algum tipo de dano ao que se desviou.
                Se essa pessoa voltar a buscar à presença do Senhor confessando o seu erro, terá seu pecado perdoado e se trouxer do seu erro algum tipo de dano, o Altíssimo poderá também libertá-la desde que busque a Deus com fé, e com um coração puro.
                De uma coisa podemos ficar absolutamente certos: quem está dentro da área de proteção, ou seja, na presença constante do Senhor, jamais será alvejado por qualquer adversidade, problemas de qualquer espécie ou enfermidades, pois na presença do Senhor o mal não chega. Vejamos o que nos diz o salmista:



“Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Todo-Poderoso descansará”.
 Mil poderão cair ao teu lado, e dez mil à tua direita; mas tu não serás atingido.
  nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua   tenda”.
   Salmo n. 91. 1,7 e 10


                Eu creio nisso com todas as minhas forças, pois é exatamente isso que nos ensina a Palavra de Deus. Além do Salmo acima citado, podemos lembrar ainda: Deuteronômio 5.32 - 17.11 - 17.20 - 28.14, Josué 1.7 - 23.6, II Reis 22.2, II Crônicas 34.2, Provérbios 4.27 e Isaías 38.21, e inúmeros outros textos prestando a mesma informação, e se os ensinamentos sagrados assim nos orienta é porque assim devemos acreditar.
                Se a dúvida e a incredulidade não forem banidas do coração do crente, o Senhor não poderá operar.  É preciso, todavia, que ele aja com entendimento, e quando buscar a Deus, o faça de forma consciente, conhecendo a sua posição e o poder do Senhor.
                É verdade, porém, que ninguém consegue permanecer nesse lugar sublime e tão desejado - a presença do Senhor - o tempo todo, nenhum ser humano foi capaz de tal façanha, até porque, muitas vezes, pecamos sem que tenhamos consciência do erro cometido, e quando isso acontece, automaticamente saímos da presença de Deus.
                Daí se sustenta a explicação do nosso Senhor Jesus: “No mundo tereis aflições....”. Contudo, na medida em que confessamos o erro, e oramos inclusive por aqueles pecados ocultos, o Senhor nos recebe de braços abertos para o convívio em Sua presença, e nos proporciona vitórias sobre todas as nossas lutas. Observe que a vitória é sobre todas as lutas, inclusive sobre as enfermidades.



“Quem pode discernir os próprios erros? Purifica-me tu dos que me são ocultos”. Salmos n. 19.12
“E servireis ao Senhor vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e a vossa água; e eu tirarei do meio de vós as enfermidades”. Êxodo 23:25
“Quem guardar o mandamento não experimentará nenhum mal; e o coração do sábio discernirá o tempo e o juízo”. Eclesiastes 8:5


                O perigo está na possibilidade de não confessarmos os nossos erros. Em Sua misericórdia o Senhor espera pacientemente que venhamos a reconhecer o pecado e que dele possamos nos arrepender. Se o arrependimento não acontece, fica uma brecha aberta em nossas vidas por onde pode ingressar algum tipo de dano, seja na área financeira, social, conjugal, religiosa ou até mesmo física.

“Enquanto guardei silêncio, consumiram-se os meus ossos pelo meu bramido durante o dia todo.
 Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio.
 Confessei-te o meu pecado, e a minha iniquidade não encobri. Disse eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a culpa do meu pecado.” Salmo n. 32.3-5

                Note que o Salmista Davi revela-nos um importante ensinamento, pois enquanto não confessou o seu pecado seus ossos adoeceram, ou enfraqueceram, ou foram consumidos. O pecado enfraquece de fato a nossa estrutura física, deixando-nos vulneráveis. Andar longe da presença do Senhor ou fora do seu caminho representa a possibilidade de problemas de toda sorte inclusive doenças.
                Certamente alguém questionará:


Mas o que dizer sobre as enfermidades que acontecem para que se manifeste a glória de Deus?  como por exemplo:

“Perguntaram-lhe os seus discípulos: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?
 Respondeu Jesus: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi para que nele se manifestem as obras de Deus”.   João 9. 2,3.



                A leitura do versículo dois (acima citado), nos induz a acreditar que os discípulos tinham a consciência clara de que toda doença é consequência de pecado. 



CONTINUA...