quinta-feira, 20 de setembro de 2012

O JARDIM DO ÉDEN É AQUI MESMO - FINAL

...CONTINUAÇÃO...



O JARDIM DO ÉDEN É AQUI  MESMO



PARTE  FINAL



DE VOLTA AOS NOSSOS MELHORES DIAS



Exatamente como aconteceu com Adão, todo ser humano sem exceção, passa um período de sua vida num lugar santo, puro, e sublime onde reina a paz, a alegria, a felicidade e a santidade de Deus. Esse lugar é o verdadeiro Jardim do Éden, esse lugar é o território onde opera a presença e a proteção do Todo Poderoso.
Esse período sublime na vida de todos nós compreende o dia da concepção, passando pelo nascimento e vai até o momento em que a criança deixa a fase da inocência e ingressa na fase da consciência.
Podemos afirmar com absoluta convicção que o final da primeira fase ou a fase da INOCÊNCIA, supera pelo menos a idade de 2 anos, embora não se possa determinar humanamente a idade limite.
Na segunda fase de sua existência  (CONSCIÊNCIA), o ser humano passa a compreender o que é certo e o que é errado e distinguir corretamente o bem e o mal, o que agrada a Deus e o que a alma do Senhor abomina.
Na primeira etapa da vida de cada criança, os anjos do Senhor a assistem 24 horas por dia como nos ensina a Palavra:

“Vede, não desprezeis a nenhum destes pequeninos; pois eu vos digo que os seus anjos nos céus sempre vêem a face de meu Pai, que está nos céus”. Mateus 18.10

Note-se que o texto sagrado revela uma proteção ininterrupta exercida sobre as crianças pelos anjos do Senhor. Esse cuidado especial permanecerá ate o dia em que o ser ainda infantil exercer o livre arbítrio inerente a todo ser humano e pecar.
De fato, esse é sem dúvidas o melhor período de nossas vidas.  Inúmeras vezes ouvimos as pessoas dizerem e exclamarem: “Como é bom ser criança! Se eu pudesse, voltaria a ser uma delas! Elas não têm problemas de qualquer natureza, também não guardam nenhuma maldade no coração, sempre são verdadeiras”!
O autor secular em meio a um paroxismo profundo exclamou em sua obra marcante: “Hoje, eu quero paz de criança dormindo”.  Quem ainda não percebeu, numa criancinha dormindo, um sorriso misterioso revelando uma situação de paz incompreensível, sorriso esse, que com certeza já esteve presente nos lábios de cada um de nós?
Toda criança, na fase da inocência, experimenta a paz, a alegria e a felicidade porque nessa etapa de sua vida, opera a presença do Criador, a proteção divina, o poder, a vontade e a santidade do Todo Poderoso.
Nessa fase, o espírito está protegido pelos anjos, não tem tribulações, problemas de qualquer natureza, não sofre a ação nociva da árvore da ciência do bem e do mal – satanás.

ASSIM É O JARDIM DO ÉDEN DE TODOS OS SERES HUMANOS NA FASE DA INOCÊNCIA. ASSIM FOI O JARDIM DO ÉDEN DE ADÃO E EVA ANTES DE PECAREM.
Nada obstante, num determinado dia de nossas vidas, quando entendemos o que é certo e o que é errado e praticamos o primeiro erro, nós nos perdemos ao pecar e fomos expulsos desse lugar sublime e tão desejado, exatamente como aconteceu com Adão e Eva.
Ao ingressar na fase da consciência, tão logo deixamos a etapa da inocência, passamos a exercer o livre arbítrio, um atributo que o Senhor concede a todo ser humano indistintamente. 

Uma vez nessa fase, (CONSCIÊNCIA) todos acabam pecando e sendo expulsos da presença de Deus.

Deus advertiu a Adão para que não comesse do fruto da árvore da ciência do bem e do mal, ou seja, para que não se deixasse dominar por satanás e não pecasse. Nada obstante, essa mesma advertência foi feita a todo ser humano. Vejamos:

A Adão Deus disse:

“De toda a árvore que está no Jardim podeis comer livremente, mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comereis porque no dia em que dela comerdes certamente morrerás”.

Vejamos o Senhor repetindo a admoestação em outro texto sagrado, de outra forma:

“O céu e a terra tomo hoje por testemunhas contra ti, de que te pus diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência”
 Deuteronômio 30.19

Qualquer criança sabe quando erra pela primeira vez, talvez não se lembre porque muitos erros se sucederam após o primeiro, contudo, se fosse possível monitorar os passos e a conduta de um ser humano nessa fase da vida, iríamos com certeza, confirmar essa realidade.
Vejamos agora, uma grande diferença entre Adão e cada ser humano que veio depois:

ADÃO – Recebeu corpo, alma e espírito, perfeitos diretamente do Criador, não sofrendo as influências negativas de outros seres humanos, pois, ainda não existiam, encontrou um mundo absolutamente puro e sem pecado.
Sendo o primeiro homem formado, tinha um contacto direto com Deus, mas foi a porta de entrada para o pecado no mundo, pois Satanás - o Pai do pecado – já estava presente no Jardim do Éden e no ambiente do primeiro homem criado.

OS DEMAIS SERES HUMANOS recebem no corpo o vírus do pecado procedente de Adão, mas recebem o espírito absolutamente puro, e santo  diretamente de Deus. Além de receberem uma carga genética contaminada por todos os vícios que se acumularam desde Adão, desde quando são concebidos e após algumas semanas de gestação, já começam a experimentar no subconsciente os reflexos nefastos do mundo exterior através das emoções negativas vividas no dia-a-dia das mães gestantes.
O novo ser criado começa desde a madre, a vivenciar e conviver com um ambiente corrompido sendo escolado pela natureza maligna que domina o nosso mundo. Assiste continuamente, no próprio lar, a divergências, brigas entre os pais, inimizades entre os irmãos, hábitos escusos entre todos os que o rodeiam.
Assim a criança chega à fase da consciência acumulando uma intensa quantidade de informações negativas, propiciadas pelos diversos fatores externos acima expostos e aí então é arrebatada pelo inimigo de nossas almas, que a engana e a leva a ingerir o fruto da árvore da ciência do bem e do mal, quando acaba pecando e então é expulsa do Jardim do Éden ou da presença de Deus.

Em que pese a existência dessa diferença tão marcante, por um determinado tempo todo ser humano (no que se refere ao espírito) está protegido das influências malignas que encontra no mundo onde vai viver.

Esse tempo é a fase da inocência, quando todos recebem proteção divina, vivendo inteiramente na presença de Deus, usufruindo todos os privilégios existentes no Jardim do Éden,

 Infelizmente, por conta do pecado de ADÃO E EVA, no que se refere a parte física, a carne, apenas, a proteção divina não pode mais ser absoluta. Isso explica, por exemplo, a morte ainda no ventre, o aparecimento de doenças ainda na fase da inocência, e as deficiências físicas de natureza genética.

Logo, a CARNE não pode receber proteção absoluta por conta do pecado de Adão e Eva, mas O ESPÍRITO RECEBE PROTEÇÃO ABSOLUTA, DURANTE A FASE DA INOCÊNCIA.
 
Como já dissemos, ao ingressar na fase da consciência, o homem acaba pecando e no momento em que peca, é imediatamente expulso do Jardim do Éden ou da presença de Deus exatamente como aconteceu com Adão e Eva.

NÃO É DEMAIS RELEMBRAR:

Fisicamente O Jardim do Éden é A TERRA;
Espiritualmente O Jardim do Éden é a PRESENÇA DE DEUS;

O Ser humano vive na terra a PLENITUDE DO JARDIN DO ÉDEN, QUANDO ESTÁ NA PRESENÇA DE DEUS.

Note-se que o homem não é expulso de um espaço físico, mas sim de um território espiritual.

Uma vez expulso da presença de Deus, o homem passa então a viver de forma errante e sem consciência de sua importância no Jardim do Éden, despreza os ensinamentos do Senhor e vira as costas para o Criador.
Vivendo dessa maneira, o ser humano fica absolutamente impedido de usufruir as delícias e todas as sólidas riquezas que estão no Jardim do Éden e emanam da presença do Todo Poderoso passará toda a sua vida buscando a felicidade e não a encontrará, desejará intensamente a paz duradoura, mas não poderá alcançá-la porque um dia se enveredou pelos caminhos de Satanás.

Podemos identificar aí mais uma revelação, a espada flamejante guardando o caminho da Árvore da vida citada em Gênesis 3.24 relaciona-se na verdade com a condição do pecador.

Sem arrependimento, o homem está proibido de transitar no Jardim do Éden. Vivendo uma vida de pecado, o ser humano não pode experimentar as riquezas indescritíveis que emanam da presença do Criador.
A ESPADA FLAMEJANTE, impede ao ser humano em pecado a visão das maravilhas existentes na PRESENÇA DE DEUS, e o seu ingresso nesse território maravilhoso.

Identificamos aí a única forma por meio da qual o ser humano pode retornar ao Jardim do Éden ou à presença de Deus: O ARREPENDIMENTO.

COMO RETORNAR AO JARDIM DO ÉDEN OU AOS NOSSOS DIAS DE CRIANÇA INOCENTE OU À PRESENÇA DE DEUS?

A obra redentora de Cristo em prol do ser humano já estava definida antes da fundação do mundo. Num dos seus belos momentos de oração, nosso Senhor Jesus nos revela claramente essa realidade. Vejamos:

“Agora, pois, glorifica-me Tu, ó Pai, junto de Ti mesmo, com aquela glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse”. João 17.5

O texto sagrado nos mostra que Jesus começou a padecer pelo ser humano quando ainda o mundo não existia.
Certamente esse momento terrível na vida de nosso Senhor aconteceu quando o Pai estabeleceu o plano de salvar o pecador e constituir uma companhia de adoradores genuína, que prestassem a Deus a adoração perfeita, feita em espírito e em verdade, como nos orienta o texto de João 4.23-24.
Eis que, uma vez que o Senhor determinou por meio de sua palavra a criação do mundo, a preparação da terra, e formado o ser humano, veio a plenitude dos tempos.

Dos céus olhou o Senhor e viu que o homem era mau desde a sua meninice.

Observou o Criador que sua obra-prima não seguia as suas diretrizes, antes tão logo adquiria conhecimento, enveredava pelos caminhos do maligno, afeiçoando-se aos frutos da árvore da ciência do bem e do mal - satanás.
Concluiu então o Pai que não bastavam os ensinamentos passados de pai para filho desde a antiguidade, que também não resolvia o envio de profetas para ensinar o povo. A obra da criação de maior valor fazia sangrar o coração de Deus.
Eis que chegava o momento da decisão mais importante: o próprio Filho de Deus deveria ser encarnado e vir ao mundo para ensinar ao homem como andar, obedecer e fazer a vontade do Pai e por último ser crucificado como propiciação pelos pecados do ser humano. Vejamos o ensinamento:

“mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo de lei,

 para resgatar os que estavam debaixo de lei, a fim de recebermos a adoção de filhos”. Gálatas 4.4-5

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. João 3.16

“quem comete pecado é do Diabo; porque o Diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do Diabo”. I João 3 . 8

“No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. João 1.29

Aí está a única forma de se retornar à presença de Deus, de voltar ao Jardim do Éden e usufruir todas as riquezas sólidas, duradouras e eternas que emanam do santuário do Todo Poderoso.

Isso somente é possível através da aceitação do sacrifício do Filho de Deus na Cruz do Calvário, crendo em Jesus Cristo como único e suficiente salvador, passando a obedecer à Palavra de Deus e seguindo os sagrados ensinamentos do Pai. Vejamos a orientação bíblica:

“Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado”. Marcos 16.16

“Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus”.
 João 3.36

“mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que jorre para a vida eterna” João 4.14

Como já dissemos no início, todo ser humano, quando ainda criança, deixa a fase da inocência e ingressa na fase da consciência, acaba pecando e imediatamente é expulso da presença de Deus e do Jardim do Éden.
É preciso que o homem aceite o sacrifício de Jesus na Cruz do Calvário para que retorne ao Jardim do Éden ou a presença de Deus ou aos dias da inocente criança. Vejamos o ensinamento:

“e disse: Em verdade vos digo que se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus”. Mateus 18.3

“Jesus, porém, disse: Deixai as crianças e não as impeçais de virem a mim, porque de tais é o reino dos céus”. Mateus 19.14

“Em verdade vos digo que qualquer que não receber o reino de Deus como criança, de maneira nenhuma entrará nele”. Marcos 10.15

                VEJAM QUE CURIOSO: O SER HUMANO QUANDO A CEITA A CRISTO COMO SALVADOR, VOLTA A SER COMO UMA CRIANÇA INOCENTE.


Assim concluímos este capítulo enfatizando que todo ser humano ao aceitar a Jesus como único e suficiente Salvador, de fato passa a viver como criança, pois o Senhor nos capacita a amar o nosso próximo como a nós mesmos, a amar a Deus sobre todas as coisas, a lutar contra todo tipo de maldade que existe em nós, e a dependermos exclusivamente do Criador, vivendo de fato como pessoas inocentes.
Quando obedecemos aos mandamentos do Senhor e principalmente amamos ao nosso próximo como a nós mesmos, renunciamos à toda sorte de maldade que infestou o nosso ser desde que ingressamos na fase da consciência e deixamos os caminhos de Deus. Passamos a viver de fato como criança, e voltamos ao Jardim do Éden, ou aos melhores dias de nossas vidas.

Cabe aqui uma impressionante observação:

Quando aceitamos a Cristo como nosso único e suficiente Salvador, de fato retornamos ao Jardim do Éden e quando isso acontece passamos a experimentar privilégios maiores do que aqueles oferecidos a Adão (antes do Pecado) e  a  todo ser humano que ainda esteja vivendo a fase da inocência. Vejamos por que:

No Jardim do Éden de Adão antes do pecado e dos  seres humanos inocentes, Deus apenas os visitava na viração do dia, pois na verdade viviam ou vivem na presença de Deus.

Isso quer dizer que o primeiro homem, como toda criança inocente, morava/mora na presença de Deus, pois, ainda não havia cometido ou conhecido o pecado, e na viração do dia conversavam com o Criador.

Ao examinar o assunto, verificamos que Adão foi posto no Jardim, logo, ele não escolheu viver no Jardim, pois isso não seria possível, uma vez que ainda não tinha consciência para decidir, se queria ou não viver no maravilhoso lugar. Isso também acontece com toda criança inocente, que não pede para nascer. 
 Precisamos entender que Adão e Eva, foram expulsos do Jardim ou da Presença do Senhor, mas aceitaram o sacrifício de cordeiros simbolizando o sacrifício de Cristo na cruz do Calvário. Naquele momento, retornaram ao Jardim do éden ou a presença de Deus.
No Jardim do Éden de todo redimido por Cristo (inclusive o próprio Adão e Eva), O Criador não o visita diariamente como acontecia no tempo de nossos primeiros Pais, ou quando a criança ainda está inocente, mas, O Senhor passa a morar na pessoa redimida juntamente com seu Filho Jesus Cristo, através de Seu Santo Espírito (Jo. 14.23), estando o tempo todo e para sempre em companhia do novo convertido, 

porque nesse caso a pessoa retornou ao Jardim ou a Presença de Deus por livre e espontânea vontade.

Houve aí uma iniciativa do homem, em aceitar um convite do Criador, decidindo se voltar para Deus, viver em santidade e submisso à vontade do Senhor, repelindo as concupiscências da carne, dos olhos, a soberba da vida e os caminhos do Satanás.

Ai está uma grande diferença:

Os seres humanos inocentes viviam na Presença de Deus.
O Pecador redimido, além de viver na presença de Deus, passa a ser morada do Todo Poderoso.

Adão e Eva não escolheram morar no Jardim do Éden, porque foi posto por Deus no referido lugar, como toda criança inocente que também não pediu para nascer.

Cabe aqui uma importante observação:

A companhia de adoradores, tão procurada por Deus conforme João 4.23-24, Jamais poderia ser encontrada entre as pessoas Inocentes (Adão e Eva antes de pecarem ou todas as crianças inocentes que nasceram depois de nossos primeiros pais), uma vez que elas ainda não tinham entendimento para prestar a Deus a perfeita adoração.

Essa companhia de adoradores, acima citada, somente poderia sair do pecador REDIMIDO, uma vez que esse, pode louvar e adorar a Deus de forma espontânea e absolutamente voluntária, e o faz com prazer e alegria, tratando-se de uma iniciativa própria de forma que enche o coração do Senhor. 

O Novo convertido(inclusive Adão e Eva) decide de forma absolutamente voluntária, retornar ao Jardim do Éden e por isso o seu privilégio é muito maior do que os privilégios conferidos ao primeiro homem da terra, ou as crianças inocentes.

Quando esse maravilhoso e maior de todos os milagres acontece na vida de alguém – A aceitação do sacrifício de Jesus Cristo ou o retorno ao Jardim do Éden - e esse alguém passa de fato a viver o evangelho, andar na presença do Senhor, buscar diariamente conhecer a Sua vontade e praticar os seus mandamentos, as promessas bíblicas começam a se cumprirem nos dias desse filho de Deus, que passa a experimentar as delicias do verdadeiro Jardim do Éden, tais como:

“Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, a sombra do onipotente descansará” veja com atenção todo salmo 91.
Deus é o nosso refugio e socorro bem presente na Angustia. Salmo 46.
O Senhor é o meu pastor e nada me faltará- Salmo 23
Quem crer em mim fará as mesmas obras que eu faço e as fará ainda maiores – Jo. 14.12.
Receberá as chaves dos reinos dos céus ( Mateus 16.19)
Etc,etc ....

E inúmeras outras promessas maravilhosas que somente podem existir para quem está vivendo de fato no Jardim do Éden ou na presença de Deus. 

 AFINAL O HOMEM REDIMIDO, ALÉM DE VIVER NA PRESENÇA DO SENHOR, PASSA A SER A MORADA DO TODO PODEROSO.



                                                  F  I  M.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

O JARDIM DO ÉDEN É AQUI MESMO - 6ª PARTE



O JARDIM DO   ÉDEN   É   AQUI   MESMO


                               6ª. PARTE


AS SIMBOLOGIAS NO JARDIM DO ÉDEN



1- A árvore da vida é a própria Palavra de Deus e o Senhor Jesus Cristo

Cabe registrar inicialmente que a Palavra de Deus relaciona com freqüência, seres espirituais com as árvores, face as características peculiares que cercam tais formas de vida no universo material, especialmente a longevidade inerente a essas espécies do reino vegetal, assunto tratado com maior amplitude no livro “árvores que andam”, de minha autoria.
Seguindo esse raciocínio é importante notar a correlação existente entre a expressão: “árvore da vida” citada em Gênesis 2.9 , 3.22,24 e em Apocalipse 2.7 e 22 . 2,14,19:

“E o Senhor Deus fez brotar da terra toda qualidade de árvores agradáveis à vista e boas para comida, bem como a árvore da vida no meio do jardim,.....”. Gênesis 2.9

“,,,,,,. Ora, não suceda que estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente”.
“....... pôs ao oriente do jardim do Éden os querubins, e uma espada flamejante que se volvia por todos os lados, para guardar o caminho da árvore da vida” Gênesis 3.22,24

“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no paraíso de Deus” – Apocalipse 2.7

“No meio da sua praça, e de ambos os lados do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês; e as folhas da árvore são para a cura das nações”. Apocalipse 22.2

“Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestes no sangue do Cordeiro para que tenham direito à arvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas”. Apocalipse 22.14

“e se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus lhe tirará a sua parte da árvore da vida, e da cidade santa, que estão descritas neste livro”.  Apocalipse 22.19

Note-se que a árvore da vida acima citada se refere a uma fonte de alimento espiritual, e não física, como pensa a maioria ou mesmo a totalidade dos irmãos e que está localizada no paraíso de Deus.
A relação com o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo e a Palavra de Deus se estampa em cada versículo e em expressões como: “Coma e viva eternamente”, “dar-lhe-ei de comer da árvore da vida”, etc.
Vejamos, por último, algumas informações do próprio Senhor Jesus, que O identifica com a árvore da vida, lembrando que o Filho de Deus é a própria palavra do Todo Poderoso que, por sua vez, é o alimento espiritual que nos leva à vida eterna:

“1 Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o viticultor”.
João 15.1

“Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne”.
“Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: Como pode este dar-nos a sua carne a comer”?
“Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos”.
“Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia”. João 5.51-54


2 - A árvore da ciência do bem e do mal é o próprio satanás


Como já temos observado, a Palavra de Deus utiliza as árvores para representar fisicamente o espírito, inclusive aqueles que dominam o reino das trevas.

“Estes são os escolhidos em vossos ágapes, quando se banqueteiam convosco, pastores que se apascentam a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos; são árvores sem folhas nem fruto, duas vezes mortas, desarraigadas”; Judas 1.12

“Assim saberão todas as árvores do campo que eu, o Senhor, abati a árvore alta, elevei a árvore baixa, sequei a árvore verde, e fiz reverdecer a árvore seca; eu, e Senhor, o disse, e o farei”.
Ezequiel 17.24        

“E dize ao bosque do sul: Ouve a palavra do Senhor: Assim diz o Senhor Deus: Eis que acenderei em ti um fogo que em ti consumirá toda árvore verde e toda árvore seca; não se apagará a chama flamejante, antes com ela se queimarão todos os rostos, desde o sul até o norte” Ezequiel 20.47

No tema em destaque, satanás é chamado de árvore da ciência do bem e do mal. No livro de Gênesis e em Ezequiel 31, a Palavra de Deus faz uma nítida associação. Vejamos alguns versículos:

“E o Senhor Deus fez brotar da terra toda qualidade de árvores agradáveis à vista e boas para comida, bem como a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal”. Gênesis 2.9

“Filho do homem, dize a Faraó, rei do Egito, e à sua multidão: A quem és semelhante na tua grandeza?”

“As águas nutriram-no, o abismo fê-lo crescer; as suas correntes corriam em torno da sua plantação; assim ele enviava os seus regatos a todas as árvores do campo”.

“Por isso se elevou a sua estatura sobre todas as árvores do campo, e se multiplicaram os seus ramos, e se alongaram as suas varas, por causa das muitas águas nas suas raízes”.

“Os cedros no jardim de Deus não o podiam esconder; as faias não igualavam os seus ramos, e os plátanos não eram como as suas varas; nenhuma árvore no jardim de Deus se assemelhava a ele na sua formosura”.

“Formoso o fiz pela abundância dos seus ramos; de modo que tiveram inveja dele todas as árvores do Éden que havia no jardim de Deus”.

A quem, pois, és semelhante em glória e em grandeza entre as árvores do Éden? Todavia serás precipitado juntamente com as árvores do Éden às partes inferiores da terra; no meio dos incircuncisos jazerás com os que foram mortos à espada: este é Faraó e toda a sua multidão, diz o Senhor Deus”. Ezequiel 31. 2,4,5, 8,9,18.

Note-se que onde está escrito no versículo 18, “este é faraó....”  leia-se: este é satanás.
Assim fica demonstrado que a árvore da ciência do bem e do mal citada no livro de Gênesis se refere a um espírito e não a uma planta física que produz frutos proibidos.



3 - O fruto envenenado é o próprio ato pecaminoso ou seja: A desobediência.


De fato, o fruto que Eva comeu e depois o deu a Adão nada tem a ver com um alimento físico ou o produto de uma árvore que tanto conhecemos no mundo material, como acredita a maioria ou a totalidade dos irmãos.
Como já informamos na revelação anterior, a árvore da ciência do bem e do mal é o próprio Satanás e os frutos dessa árvore são tudo aquilo que o Todo Poderoso abomina, por exemplo: a mentira, a prostituição, a desobediência, inimizades, porfias, contendas, homicídios.
O fruto que Adão e Eva comeram foi à desobediência e tirado na própria árvore da ciência do bem e do mal, que é Satanás, o qual, com sua astúcia, atraiu e enganou nossos primeiros pais.
O povo de Deus precisa entender essa grande verdade e aplicar corretamente esse ensinamento. O Evangelho não pode continuar sendo ridicularizado como acontece com freqüência quando pessoas ímpias, que não temem a Deus, usam esse trecho das Escrituras para desdenhar e depreciar o conteúdo divino repetindo em tom de ironia: “fulano comeu o fruto proibido”,  “sicrano ingeriu a maçã”, etc.


4 - O rio que saía do Jardim é a fonte de água viva, o poder e a palavra de Deus:

“E saía um rio do Éden para regar o jardim; e dali se dividia e se tornava em quatro braços”. Gênesis 2.10


Observe que na região onde supostamente teria sido instalado o Jardim, na antiga Babilônia, só existem dois rios de relativa expressão: o Tigre e o Eufrates, porém a esses, o relato bíblico não destina muita importância. Incoerências desse nível são bastante para que se jogue por terra o entendimento sustentado há séculos sobre a existência de um espaço definido em nosso planeta que se identifique pelo nome de “Jardim do Éden”.
O texto sagrado reserva todo destaque para o rio Pison como podemos ver:

“O nome do primeiro é Pisom: este é o que rodeia toda a terra de Havilá, onde há ouro”;
e o ouro dessa terra é bom: ali há o bdélio, e a pedra de berilo”. Gênesis 2.11,12

Um rio de onde procede tanta riqueza de fato não pode estar no mundo físico. Trata-se da fonte de poder que conduz a vida eterna: a Palavra de Deus ou o próprio Senhor Jesus Cristo. Vejamos em Apocalipse o mesmo rio citado em Gênesis:

“E mostrou-me o rio da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro”. Apocalipse 22.1
“No meio da sua praça, e de ambos os lados do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês; e as folhas da árvore são para a cura das nações”. Apocalipse 22.2

Note-se que aqui o rio que produz a água da vida e sacia a sede do espírito se completa com a árvore da vida que produz o alimento da vida e nutre o espírito faminto e ambos se unem para formar um corpo completo: O trono de Deus = A alma do Senhor; O Rio = O Espírito Santo; A árvore: é o Corpo, e todos juntos, Alma, Espírito e Corpo se fundem na Palavra de Deus ou no próprio Senhor Jesus Cristo.
Os doze frutos citados nos falam das doze tribos de Israel instituídas pela Palavra de Deus e depois os doze discípulos instituídos pelo Senhor Jesus Cristo, e as folhas da árvore nos mostra a importância da obediência aos mandamentos do Senhor e do temor ao seu nome, funcionando como um bálsamo de valor inestimável para todos que dele se utilizam. Vejamos o ensino sagrado:

Não sejas sábio aos teus próprios olhos, teme ao Senhor e aparta-te do mal;
Isto será remédio para o teu umbigo e medula para os teus ossos. Prov. 3.7,8

Filho meu atenta para as minhas palavras, às minhas razões, inclina o teu ouvido;
Não as deixe apartar-se dos teus olhos, guarda-as no meio do teu coração;
Porque são vida para os que as acham, e saúde para o seu corpo. Prov. 4.20,21,22

Observe ainda que o rio acima citado de Gênesis 2,10 e Apocalipse 22.1 e 2 é a mesma fonte de água viva que leva à vida eterna citada pelo próprio Senhor Jesus em João 4. Vejamos:

“Respondeu-lhe Jesus: Se tivesses conhecido o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe terias pedido e ele te haveria dado água viva”.
“mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que jorre para a vida eterna” João 4.10,14

Vejamos a seguir outras referências sobre a mesma fonte de água viva citada em outros textos sagrados:

“Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior correrão rios de água viva”. João 7.38

“Águas profundas são as palavras da boca do homem; e a fonte da sabedoria é um ribeiro que corre”. Provérbios 18.4

“Portanto com alegria tirareis águas das fontes da salvação”.
Isaías 12.3

“Porque derramarei água sobre o sedento, e correntes sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade, e a minha bênção sobre a tua descendência”; Isaías 44.3

Por fim, os quatro braços citados como divisão do rio nos falam do poder e da misericórdia de Deus, alcançando os quatro cantos da terra ou do Jardim do Éden. Na simbologia bíblica o número “4” simboliza tudo aquilo que é completo na terra.



5 -  Adão e Eva, expulsos do Jardim do Éden.

Na verdade nossos primeiros pais, foram expulsos da presença de Deus e não de um espaço físico.

De fato, Adão e Eva jamais foram expulsos do Jardim ou da terra. O lugar de onde nossos primeiros pais foram expulsos é à presença de Deus.
Ora, todos sabem que o Senhor é santo e não admite o pecado e esse mal separa ou expulsa o pecador da presença de Deus.

“O Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden para lavrar a terra, de que fora tomado”.
“E havendo lançado fora o homem, pôs ao oriente do jardim do Éden os querubins, e uma espada flamejante que se volvia por todos os lados, para guardar o caminho da árvore da vida”.  Gênesis 3.23,24

Observe ainda que os querubins são seres que têm, entre outras, a função de proteger a arca do Senhor, ou a presença do Todo Poderoso.
Não existe, pois, compatibilidade alguma entender que o homem foi expulso de um espaço físico. 
O relato bíblico na verdade está nos falando de um lugar puro, santo, de um território onde age todo o tempo, a presença, a vontade e a santidade de Deus.


... CONTINUA....