sábado, 30 de maio de 2015

ALMA EM APUROS








Oh!  alma inquieta, 
porque te perturbas tanto assim?
porque te enveredas sem uma meta?
Porque tu te afastas tanto de Mim?


Porque te aventuras, por essas bandas?
se distanciando e se afastando do rumo,
andando à deriva, seguindo falsas ondas,
Perdendo de vista a referencia que pruma.

Oh! alma aflita, 
porque te consomes tanto e te agitas?
e te envolves nesse universo tão frio,
que somente proporciona arrepios.

O que te encantas tanto nesse turbilhão?
que te jogas num interminável redemoinho,
te amarrando nessa estranha agitação,
tirando os seus pés, do melhor caminho.

Oh! alma arredia,
porque se esqueceu logo da doce alegria?
que experimentavas sempre, de noite e de dia,
quando, tão saudável, na minha presença vivias.

e tu te folgavas, contente em todas as estações,
Eu ficava te protegendo, sempre ao seu lado 
fazia seu tenro coração, vibrar nas emoções
quando na inocência, você não tinha pecado.

Mas chegou a consciência e a ilusão te carregou,
uma luz enganosa e mirabolante logo te levou,
envolveu teus sentidos, e num viés oculto te guiou,
te fazendo esquecer, de quem, com amor, te criou.

Agora, com o mesmo amor eu te busco e te convido,
levante teus olhos e te lembres daquele primeiro amor,
que existia lá no começo, quando quase não tinhas vivido,
volte de pressa, fuja logo da morte, me alivias dessa dor.

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