sábado, 17 de março de 2012

NINGUÉM NASCE PECADOR - 4ª PARTE


.....CONTINUAÇÃO....




6 - O EXEMPLO DO NASCIMENTO DE CRISTO:

 

Mas temos ainda provas mais fortes confirmando essa gloriosa verdade.

A partir de agora passarei a focalizar as atenções no nascimento do próprio Senhor Jesus Cristo:

 

“Portanto o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel”. Isaías 7.14

 

“Disse-lhe então o anjo: Não temas, Maria; pois achaste graça diante de Deus.

Eis que conceberás e darás à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus”. Lucas 1. 30 e 31.

 

“e teve a seu filho primogênito; envolveu-o em faixas e o deitou em uma manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem “. Lucas 2.7

 

Entendo que a parte humana do Senhor Jesus Cristo foi absolutamente igual a todos os seres humanos, sendo sujeita às mesmas circunstâncias, como: paixões, dores, sofrimentos, concupiscências, anseios, e todas as coisas inerentes a todos os homens. Vejamos os ensinamentos sagrados:

 

“Portanto, visto como os filhos são participantes comuns de carne e sangue, também ele semelhantemente participou das mesmas coisas, para que pela morte derrotasse aquele que tinha o poder da morte, isto é, o Diabo”. Hebreus 2.14

 

“Pelo que convinha que em tudo fosse feito semelhante a seus irmãos, para se tornar um sumo sacerdote misericordioso e fiel nas coisas concernentes a Deus, a fim de fazer propiciação pelos pecados do povo.

Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados”. Hebreus 2.17,18

 

“Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado”. Hebreus 4.15

 

“Porque todo sumo sacerdote tomado dentre os homens é constituído a favor dos homens nas coisas concernentes a Deus, para que ofereça dons e sacrifícios pelos pecados,

podendo ele compadecer-se devidamente dos ignorantes e errados, porquanto também ele mesmo está rodeado de fraqueza.

E por esta razão deve ele, tanto pelo povo como também por si mesmo, oferecer sacrifício pelos pecados.

Ora, ninguém toma para si esta honra, senão quando é chamado por Deus, como o foi Arão.

assim também Cristo não se glorificou a si mesmo, para se fazer sumo sacerdote, mas o glorificou aquele que lhe disse: Tu és meu Filho, hoje te gerei;

como também em outro lugar diz: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.

qual nos dias da sua carne, tendo oferecido, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que podia livrar da morte, e tendo sido ouvido por causa da sua reverência”. Hebreus 5.1-7.

 

“Porquanto o que era impossível à lei, visto que se achava fraca pela carne, Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança da carne do pecado, e por causa do pecado, na carne condenou o pecado”. Romanos 8.3

 

“mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens”. Filipenses 2.7

 

Logo entendemos por meio dos ensinamentos acima citados que a formação carnal do Nosso Salvador foi semelhante a nossa em tudo, até o mais vil desejo da carne humana estava também presente na carne de Jesus Cristo, porque em tudo foi tentado.

 Contudo Cristo jamais pecou e nisso está a Sua vitória gloriosa sobre satanás, passando a todos que o aceitaram como Salvador a mesma glória que Ele conquistou na Cruz do Calvário.

Conclui-se, a partir de então, que Deus ao encarnar o Filho, utilizou o mesmo material que usou para revestir o espírito humano, a mesma carne sem diferença de absolutamente nada.

Assim Jesus ingressou no mundo, de forma absolutamente legal, transformando-se num cidadão deste mundo, exatamente igual aos seres humanos:

 

“mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo de lei”, Gálatas 4.4

 

Aprofundando mais o exame nessa área, vamos ver que o Senhor foi gerado pela Virgem Maria, a qual emprestou suas características de mulher para conceber nosso Salvador, gerando-o e formando-o no mesmo período de gestação, exatamente como acontece com todas as crianças.

Nessa linha de raciocínio, concluímos que o Senhor herdou em sua carne todas as características biológicas de sua mãe carnal e essa de seus respectivos pais os quais também procedem de Adão.

O Espírito Santo é responsável pela parte espiritual divina do Nosso Salvador (que nada tem há ver com a parte carnal herdada de Maria) de acordo com o versículo citado:

 

“Respondeu-lhe o anjo: Virá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso o que há de nascer será chamado santo, Filho de Deus”. Lucas 1.35

 

Assim, foi preciso que o Filho do Altíssimo se manifestasse apropriadamente para a batalha, superasse o pecado, salvando o homem das garras de satanás.

Portanto, a vitória do Senhor tinha de ser na carne, pois nela está o mal, o veneno injetado por satanás, o qual nenhum ser humano jamais pode superar.

Deus precisava de um corpo humano com todas as características do ser humano e ai entrou a participação da virgem Maria.

 

Se o Senhor pretendesse criar um corpo carnal puro e Santo, isento de qualquer contaminação e de toda herança maligna procedente de Adão, o ergueria do pó exatamente como fez com o primeiro homem.  Jamais iria se valer de um corpo contaminado como o era o da virgem Maria.

Ora, o corpo de Maria, também procedeu de Adão como todos os demais seres humanos. A Mãe do homem Jesus (e não do Deus Jesus), foi e será sempre bem aventurada entre as mulheres, mas era cheia de pecados como todos nós.

Vencer o pecado espiritualmente para Deus seria muito simples e para isso o Senhor jamais precisaria de um corpo humano. Bastaria uma pequena palavra do Senhor e o pecado estaria vencido. Contudo, dessa forma o homem não seria justificado.

O desafio do Senhor era vencer satanás na carne porque essa parte do homem se transformou numa espécie de “base militar” do maligno após seu ingresso ilegal no mundo, envenenando-a.

O maligno tinha de ser desmascarado exatamente na parte do ser humano por meio da qual, ele introduziu o pecado no mundo – a carne, que por sua vez seduziu o espírito de Eva e Adão, e depois foi seduzindo os espíritos dos demais seres humanos.

É oportuno considerar alguns exemplos específicos de vitórias do Senhor sobre o maligno. Vejamos:

 

1 - No começo de sua missão neste mundo, o Senhor foi levado pelo espírito ao deserto onde passou 40 dias e 40  noites. Lá foi tentado por satanás, que buscou subornar o nosso Salvador, oferecendo poder e glórias, como ensinam os textos abaixo:

 

“Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo Diabo.

E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome.

Chegando, então, o tentador, disse-lhe: Se tu és Filho de Deus manda que estas pedras se tornem em pães.

Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus.

Então o Diabo o levou à cidade santa, colocou-o sobre o pináculo do templo,

e disse-lhe: Se tu és Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito; e: eles te susterão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra.

Replicou-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus.

Novamente o Diabo o levou a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles;

e disse-lhe: Tudo isto te darei, se, prostrado, me adorares.

Então ordenou-lhe Jesus: Vai-te, Satanás; porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.

Então o Diabo o deixou; e eis que vieram os  anjos e o serviram”. Mateus 6. 1-11

 

Analisando o texto sagrado acima, podemos ver com absoluta clareza que o Senhor foi tentado como homem e jamais como Deus.

Ora, sendo satanás um grande conhecedor de Deus, não iria jamais, oferecer ao Criador de todas as coisas, glórias efêmeras, poderes limitados, e muito menos constrangê-lo a ser um seu adorador.

Contudo, é compreensível que tal atitude se destinasse ao homem carnal Jesus Cristo, pois esse sim vivia rodeado das fraquezas inerentes ao ser humano, estava faminto e com seu corpo debilitado, portanto vulnerável e fragilizado, incorporando naquele momento os atrativos que o astuto inimigo mais aprecia quando quer se aproximar de suas vítimas.

Como satanás já havia feito todo ser humano pecar, julgava ele que o mesmo poderia fazer com o homem Jesus Cristo, nosso Salvador. Nisso apostou todas as suas forças. Essa era a sua batalha mais importante, pois caso tivesse êxito, frustraria todos os planos do Todo poderoso.

É curioso observar que o Senhor foi levado ao deserto pelo próprio Espírito de Deus, como se o Todo Poderoso, no furor de sua ira contra o inescrupuloso inimigo, desafiasse:

 

“Você fez todo homem pecar. Faça o mesmo com o meu filho amado se disso for capaz, pois ele é homem como todo homem”.

 

E o nosso Senhor, o homem Jesus de Nazaré, com a expressão: “está escrito”, frustrou naquele ato os planos de satanás, como acabaria acontecendo por inúmeras outras oportunidades ocorridas até a Cruz do Calvário em todas as investidas do inimigo, tentando fazer nosso Senhor pecar.

Seguindo esse raciocínio, Deus providenciou um corpo absolutamente igual ao corpo humano, que seguiria sem mácula até a morte na Cruz e oferecido em sacrifício vivo:

 

“Pelo que, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, mas um corpo me preparaste”

Então eu disse: Eis me aqui (no rol do livro está escrito de mim) para fazer, ó Deus, a tua vontade.  Hebreus 10.5-7

 

Essa era a única forma de agradar a Deus. Cristo tinha de se encarnar num corpo humano, no qual, tivesse inseridas todas as fraquezas inerentes ao homem. Nesse corpo o Senhor introduziu o seu Espírito.

 

Façamos ainda o seguinte comentário:

 

O advento da encarnação de nosso Senhor registrou peculiaridades milagrosas marcando a ação extraordinária do Criador.

O ato da concepção se fez sem a presença do cromossomo masculino revelando a ausência de fecundação (Óvulo + espermatozóide) para que se operasse a paternidade divina, afinal, o homem que ia nascer seria chamado filho do Altíssimo.

Na verdade, ali se operou um maravilhoso milagre do Criador, embora a ciência, sempre atrasada, procura hoje, mais de dois mil anos depois, demonstrar que é possível a geração de um filho sem a participação masculina através de um sistema, ainda um tanto acanhado, chamado de “Partenogênese”, em fase de experimentação em animais.

Esse processo ou um semelhante, já fora apresentado por Deus milhares de anos antes, quando foi feita a primeira mulher. Eva, a mãe de toda humanidade, não surgiu através do processo de fecundação (óvulo + espermatozóide). O Senhor a fez usando uma parte da costela de Adão.

Aí está o método da “Partenogênese” ou qualquer outro sistema da reprodução assexuada, feita pelo próprio Criador, no início da civilização humana.

Se a ciência se orientasse mais pela Palavra de Deus, certamente não apresentaria suas “inovadoras descobertas” com tanto atraso.

Nesse sentido, temos assistido constantemente a tecnologia desenvolvendo e gerando vidas animais a partir do núcleo embrionário extraído de células tronco, provando que a reprodução animal pode ser conseguida sem a participação de uma das partes masculina ou feminina.

Por outro lado, respondendo àqueles que atribuem excepcionalidades ao corpo de Jesus, por não ter sido concebido da forma convencional, não existe fundamento que nos permita vilipendiar a reprodução feita através do ato sexual, atribuindo a esse processo, responsabilidade pela sobrevivência do pecado de Adão.  Não, não, isso não é verdade.

A sexualidade foi instituída por Deus, sendo a forma comum e abençoada para a reprodução: Disse o Senhor: Crescei, multiplicai e enchei a terra. Ora, esse mandamento do Senhor não poderia ser cumprido se não existisse o ato sexual, pois somente hoje, quase seis mil anos depois, é que estão surgindo outros métodos de reprodução, e ainda de uma forma muito tímida.

Logo, o ato sexual feito visando tão somente a reprodução e a perpetuação da espécie, constitui um processo absolutamente recomendado e abençoado por Deus, não devendo sofrer qualquer tipo de discriminação.

 

Deus não reprova a função sexual.

 

O que o Senhor abomina é a libertinagem sexual, cuja conduta constitui de fato, um ato pecaminoso.

 

Quanto à herança maligna introduzida por satanás em Adão, tal particularidade independe da forma de reprodução.  Um novo ser concebido estará sempre sujeito a mesma ação nociva do adversário, seja ele produzido pelo sistema usual de reprodução ou por qualquer outro método não convencional.

Assim, depois de Adão, qualquer homem que viesse a ingressar no mundo (inclusive Jesus) - seja através dos métodos de concepção convencionais, seja pelos sistemas não convencionais ou seja através de um milagre, como o foi, o caso de Nosso Senhor – herdará na sua carne (e não no seu espírito) a marca do pecado e estará sujeito a mesma ação maligna que vitimou nosso primeiro pai Adão.

Há que se ponderar ainda que um espírito jamais poderá fecundar um óvulo. Não existe essa possibilidade.

 A concepção de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo é conseqüência de um maravilhoso milagre de Deus.

Não nos compete especular sobre o método utilizado pelo Todo Poderoso, precisamos entender, todavia, que o corpo de Cristo não poderia ser diferente do nosso corpo.

 

O que precisamos enfatizar é esse detalhe: O corpo de Jesus jamais poderia ser diferente do nosso corpo.

 

De qualquer forma, o milagre (concepção sem a participação do homem) teria de ser operado afim de que se configurasse a paternidade divina e não a humana. 

Eis aí a explicação: 

A ausência da parte masculina na concepção do Senhor, não teve o objetivo de assegurar ao corpo formado características superiores e sobrenaturais, resultando daí, um corpo santo, diferente da raça humana. Não, não.

O propósito da intervenção divina foi excluir a paternidade humana e demonstrar que naquele corpo seria introduzido o filho de Deus, que veio da glória, de uma dimensão espiritual para cumprir uma missão aqui na terra.

O corpo de Jesus não poderia ser diferente do nosso. Tinha de ser exatamente igual, a fim de experimentar, suportar e superar as mesmas paixões, as mesmas dores, os mesmos sofrimentos, os mesmos desejos e os mesmos anseios, com as mesmas limitações inerentes ao ser humano.

Além de salvar o ser humano das garras de satanás o Senhor queria demonstrar que o homem podia e pode vencer o pecado, desde que andasse nos seus caminhos e obedecesse rigorosamente a sua vontade. Eis porque precisava encarnar seu filho num corpo exatamente igual ao nosso.

Ora, se o corpo de Jesus fosse diferente do nosso, certamente o Senhor não teria como nos animar e encorajar dizendo, por exemplo: “. . .Tende bom ânimo, eu venci o mundo” (João 16.33),  .Uma vez que, se assim fosse, Jesus teria condições superiores as nossas, para vencer o mundo, e sua expressão encorajadora, perderia absolutamente o sentido.

O mesmo podemos afirmar em relação ao texto sagrado de Hebreus 4.15: “. . .Em tudo foi tentado, mas sem pecado”.  Ora, que vantagem haveria para o Senhor superar o pecado usando de poderes superiores, que não estão a disposição do ser humano? Que consolo poderia haver para nós se assim fosse? 

Pois, nesse caso,  para Jesus seria fácil a execução dessa tarefa, mas para nós não.

A nossa alegria, o nosso consolo, o nosso prazer, a nossa vibração, está exatamente no fato de que o nosso Salvador venceu a carne, venceu o mundo, venceu o pecado e derrotou satanás, sendo exatamente igual a nós, sem nenhuma diferença.

Aliás, a única diferença está no fato de que, nosso Salvador obedecia rigorosamente a vontade do Pai, e todas as suas vitórias estão à nossa disposição. Somente precisamos crer e como Jesus obedecer, aí então, seremos capazes de operar as mesmas obras e obter as mesmas vitórias e glórias a Deus por isso.

 

Poder-se-á dizer: “Mas Jesus Cristo é o Filho de Deus, não pode ser igual ao homem”.

 

Eis aí um grande mistério sobre o qual o povo de Deus não pode permanecer ignorante.

 

Deus fez o homem segundo à Sua imagem conforme a Sua semelhança. Logo, temos em nós as mesmas características divinas de Jesus em nosso espírito, a diferença é que não fazemos a vontade do Pai como nosso Salvador fazia.

Se, cada ser humano fizesse a vontade do Pai em tudo, exatamente como Jesus fazia, seríamos todos exatamente iguais a Jesus, aliás, a todos aqueles que aceitam o sacrifício de Jesus se tornam igual a Ele e são transformados em filhos de Deus.

Jesus era a expressão da vontade do Pai, representa a própria palavra do Todo Poderoso e, na medida que, aceitamos a Sua obra redentora, passamos também a ser aquilo que Ele sempre foi, nos transformamos em filhos de Deus por adoção, sendo co-herdeiros de Cristo e por Ele considerados mesmo como irmãos, com direito a todas às suas vitórias. Tudo isso, o Senhor nos disponibilizou na Cruz do Calvário.

Assim, assumir a natureza humana, sendo absolutamente igual a todo ser humano, sem a menor diferença era parte intransigente na divina missão de Jesus.

 

Tais argumentos nos conduzem a uma só conclusão:

 

Se Deus utilizou esse corpo, o corpo do ser humano, criando nele carne do mesmo jeito que o faz com todos os homens e nesse corpo introduziu o seu Espírito, a Sua palavra que é o Seu amado filho, temos de concluir que nenhum ser humano nasce pecador, pois do contrário teríamos de examinar a possibilidade de que nosso Senhor e Salvador também teria nascido pecador, e isso é absurdo e inadmissível.

Entendemos que Cristo, desde o seu nascimento, fez aquilo que nenhum ser humano jamais conseguiu fazer - dominar o pecado, manter sob severa servidão todos os desejos, anseios e concupiscências de sua carne, atendeu desde o princípio o ensinamento do Pai, o mesmo que Deus destinou a Caim. Vejamos:

 

“... o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo; mas sobre ele tu deves dominar”. Gênesis 4: b

 

O Senhor dominou o pecado desde o seu nascimento e jamais pecou, como diz a Palavra descrita a seguir:

 

“Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado”. Hebreus  4: 15


A MATANÇA DOS INOCENTES: 


Com o nascimento de nosso Senhor Jesus Cristo,  o Rei Herodes, após ouvir dos Magos, a informação de que em belem teria nascido o REI DOS JUDEUS, determinou a matança de todas as crianças com idade de até 2 anos.

Vamos refletir na monstruosa incoerência: 

Como o nascimento do Salvador da humanidade iria provocar a morte de tantos inocentes????  Seria esse um bárbaro ato de injustiça de Deus?

Se os seres humanos já nascem pecadores, tal acontecimento teria levado para a perdição eterna todos aqueles inocentes, uma vez que com apenas 2 anos, ainda não tinham entendimento para compreender o plano de salvação do Senhor. 


Ora, no entanto nos ensinou o Próprio Senhor Jesus: 


Porque o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las. E foram para outra aldeia.  Lucas 9:56


Se o Senhor Jesus veio para salvar, como justificar então a mantança daqueles inocentes?


A explicação é simples, vejamos outro ensino do próprio Senhor:


O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida. João 6.63.


LOGO, DEUS NÃO COMETEU NENHUM ATO DE INJUSTIÇA AO PERMITIR A MATANÇA DAQUELES INOCENTES, UMA VEZ QUE O ESPÍRITO DAQUELAS CRIANÇAS ESTAVA, ABSOLUTAMENTE SALVO, POIS, AINDA VIVIAM A FASE DA INOCÊNCIA, e como nos ensina o texto sagrado acima citado: A CARNE PARA NADA APROVEITA. 


De todos esses argumentos concluímos inevitavelmente que:

 

Nenhum ser humano nasce pecador...


CONTINUA.....

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