quarta-feira, 25 de março de 2015

DURO DILEMA







Uma palavra dura, uma voz que tanto machuca,
O coração sangra, a margem da incompreensão,
A lágrima rola no soluço de quem não tem culpa,
Da insegurança que produz um gesto de rebelião.

Os pensamentos castigam e não dão tréguas,
A mente se funde a beira de uma explosão,
O emaranhado de inutilidades ditam as regras,
E as emoções insanas sucumbem a razão.

No alvoroço da ignorância, mora o duro perigo,
Que não tem compromisso com uma rima perfeita, 
Muito menos em proporcionar o necessário abrigo,
Se preocupando mais em se alimentar da desfeita.

O alma ferida sofre calada e se recolhe no silêncio,
O coração partido, se encosta no tempo indefinido,
Aguardando serena a solução que tanto demora,
As vezes perde a esperança e quase se apavora.

Mas um resto de esperança, mantem a direção,
Presa no peito, aguarda ansiosa e com aflição,
O desfecho daquilo que traz tanta complicação,
Espera em Deus, que não demore tanto a solução.

O Sol, já saiu, abre a janela e deixe os raios entrar,
Leve o máximo de luz no tenso e tão escuro ambiente,
Faça o inverso, force a alegria, e o coração se alegrar,

Afasta a amargura, que a paz não demora a chegar.

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