segunda-feira, 20 de outubro de 2014

NA BEIRA DO MAR







Uma sensação diferente,
Foi o que me aconteceu,
A fuga de um dia tão quente,
Eu senti quando a brisa bateu.


Viajei tanto para chegar,
E me encontro sonhando,
Na areia vou caminhando,
Na praia, na beira do mar.

De quando em vez, me assusta,
Um barulho ensurdecedor,
A água com a pedra disputa,
O espaço que o tempo tomou.

As gaivotas circulam inquietas,
Querendo se alimentar,
Voos rasantes, indicam a festa,
Um cardume de sardinha, na linha do mar.

A imensidão me encanta,
A fúria do mar me espanta,
O silêncio sucumbe a afronta,
Em tudo isso a criatura, Manda.

Na alta da maré,
A água toca meu corpo,
Com graça me convida a entrar,
Mas quero andar mais um pouco.

O vento, de leve toca meu rosto,
Sinto um perfume distante no ar,
Uma brisa suave, aguça meu gosto,
Uma doce saudade me faz delirar.

Uma onda mais forte me pega de jeito,
Me encontro nadando na brisa perfeita,
Um choque na pedra e a realidade é refeita,
O retorno ao calor que o corpo rejeita.

Espere meu Ser que em breve estarei lá,
Não vejo a hora desse dia tão desejado chegar,
No habitat das poderosas gaivotas experimentar,

Aquela brisa suave que só existe NA BEIRA DO MAR. 

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