quarta-feira, 11 de julho de 2012

O ENIGMA DOS PÃES MULTIPLICADOS - 2ª. PARTE



...CONTINUAÇÃO...


Feitos esses comentários, passemos a examinar outros preciosos ensinamentos proferidos pelo Senhor Jesus na primeira multiplicação dos pães.
           
        
“Então eles lhe disseram:
Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes”. Mateus 14.17

         Aqui algumas considerações importantes sobre numerologia e simbologia bíblicas merecem toda a nossa atenção.

A)  - O Número 5 – “cinco pães”:  Esse é o número da graça.  Sempre que se deseja representar a graça de Deus usa-se o número “5”. Usa-se ainda o vocábulo “pães” para representar a Palavra de Deus.

Graça significa favor imerecido.  Os cinco pães citados no versículo acima nos falam do propósito de Deus em colocar à disposição do pecador a sua Palavra, sem nenhum custo ou obrigação.

De fato a Palavra ou a graça de Deus é absolutamente de graça, e essa é, sem a menor sombra de dúvidas, a moeda mais cara que existe.

A PALAVRA DE DEUS, OU O NOSSO SENHOR JESUS, é de graça porque nenhum ser humano reúne condições para comprá-LO. A obra redentora de Cristo na Cruz do Calvário é uma dádiva de Deus para a humanidade, cujo valor excede o nosso entendimento.

Assim nos ensinam as escrituras:

“Nenhum deles de modo algum pode remir a seu irmão, nem por ele dar um resgate a Deus,

(pois a redenção da sua vida é caríssima, de sorte que os seus recursos não dariam;) Salmo n. 49.7-8


   Para ilustrar ainda o que significa a graça de Deus para com o ser humano, valemo-nos do seguinte exemplo:

  Certa senhora resolveu doar seu único filho, porque não tinha condições financeiras para criá-lo.
Tomada a decisão, saiu à procura de uma autoridade competente, um Juiz de sua comarca para consumar o feito.
  Iniciado o processo de doação, logo apareceu um casal muito rico disposto a receber a criança.
  O casal, muito bem intencionado, procurou o Juiz e a ele manifestou o interesse de compensar a mãe da criança com significativa quantia em dinheiro.
  O Juiz, após conhecer o propósito do casal, noticiou à mãe da criança a novidade.
  Ao que respondeu a mãe, com o coração partido:

“Doutor, eu não estou vendendo meu filho, não tem dinheiro que pague o meu filho, o amor que tenho por ele não tem preço. Posso doar meu filho, mas vender nunca. Quero apenas que ele seja feliz no lugar onde for morar”.

 
   Assim é a graça de Deus para com a humanidade. O Senhor enviou seu filho amado, renunciando ao seu unigênito por amor do pecador. Um ato que revela a infinita misericórdia do Criador para com a sua criatura.
   O amor de Deus não tem preço. Não há recursos materiais que possam alcançá-lo. Da mesma forma, de nada valem as boas obras, para se conquistar a salvação da alma:

        “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus”;
  “não vem das obras, para que ninguém se glorie”.    
 Efésios  2.8-9

Para demonstrar que as boas obras não têm o menor valor para a salvação do homem, valemo-nos da seguinte ilustração:

  Reunamos numa mesma competição os 10(dez) melhores nadadores do mundo.
Admitamos uma disputa imaginária, compreendendo um percurso entre o Rio de Janeiro e a Galiléia no estado de Israel.
  Os competidores teriam de nadar todo o percurso, atravessando o Oceano Atlântico e o Mar Mediterrâneo, sem qualquer auxílio de terceiros.
  Não é difícil imaginar que todos os 10(dez) melhores nadadores do mundo acabariam morrendo pelo caminho, pois ninguém jamais poderia vencer a nado um percurso tão grande.
  Certamente, entre eles haveria um campeão.  Esse conseguiria nadar um percurso maior, contudo, mais perto ou mais longe, também acabaria morrendo. Todos estariam fadados a morrerem afogados.
Esse é o valor das boas obras.  Elas jamais terão o poder de salvar o pecador. 
Assim como, na ilustração citada, o melhor nadador acaba morrendo, o ser humano que passe toda a sua vida somente praticando o bem ou praticando as melhores obras, também estará fadado à morte eterna, se não tiver um verdadeiro encontro com Jesus.



       A única forma de se evitar a morte eterna se encontra na aceitação do sacrifício de Jesus Cristo feito na Cruz do Calvário. 



.... CONTINUA....





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