domingo, 26 de agosto de 2012

O JARDIM DO ÉDEN É AQUI MESMO - 1ª PARTE




        SEGUINDO AS REFLEXÕES DESTE SERVO APAIXONADO, FAÇO CONSTAR TAMBÉM AQUI NO MEU BLOG MAIS UM ASSUNTO TRATADO EM MEU LIVRO:  MITOS, ENIGMAS E MISTÉRIOS NO JARDIM DO ÉDEN E MENTIRAS DE SATANÁS NO CORAÇÃO DA IGREJA.

        É IMPORTANTE QUE O LEITOR LEIA E MEDITE EM TODAS AS  PARTES DESTE ESTUDO PARA QUE POSSA TER UMA PERFEITA COMPREENSÃO DO ASSUNTO.



                                                O JARDIM DO ÉDEN É AQUI MESMO


                                                                       1ª. PARTE


                                      CONSIDERAÇÕES INICIAIS 



No estudo da palavra de Deus encontrei um ensino que muito chamou minha atenção. Refiro-me aos seguintes textos sagrados:



“Escutem o meu ensino, povo meu; inclinem os vossos ouvidos às palavras da minha boca”.
Abrirei a minha boca numa parábola; proporei enigmas da Antiguidade.
Coisas que temos ouvido e sabido, e que nossos pais nos têm contado.Salmo n.78.1-3

Grande parte dos ensinamentos de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo foi proferida através de parábolas:


“Todas estas coisas falou Jesus às multidões por parábolas, e sem parábolas nada lhes falava”;
 para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta: Abrirei em parábolas a minha boca; publicarei coisas ocultas desde a fundação do mundo”. Mateus 13.35


O Livro de Gênesis, que além de diversos outros relatos nos traz informações sobre a preparação do Jardim do Éden, foi escrito por Moisés 2.500 anos após a criação do homem. Nos registros assentados, o autor deixa à mostra ensinos sobre fatos bastante enigmáticos.
Fico pensando naquele grande servo de Deus, registrando todos os relatos bíblicos sobre fatos ocorridos antes de sua época, certamente sendo informado minuciosamente pela boca do próprio Criador, pois as escrituras não nos informam sobre outros registros até então existentes e a própria história antiga da humanidade atesta uma grande carência de informações concernentes aos primeiros milênios de nossa era.
Embora os ensinamentos divinos fossem passados de pais para filhos desde Adão e muitas vezes os mais velhos repetissem tais orientações aos seus descendentes por várias gerações em face da longevidade conferida aos primeiros homens da terra, Moisés, ao escrever os cinco primeiros livros da Bíblia, contou com algo mais forte do que os relatos que certamente conhecia de seus antepassados: Moisés falava diretamente com Deus.
Conversar com o Criador foi um ato constante na terceira fase da vida daquele grande homem de Deus, que se tornou o maior profeta de Israel e no Monte Sinai recebeu orientações divinas que determinam os rumos da humanidade:


“E nunca mais se levantou em Israel profeta como Moisés, a quem o Senhor conhecesse face a face”. Deuteronômio 34,10


Além dessa particularidade tão marcante, que confere ao homem de Deus, credibilidade indiscutível, o autor do Pentateuco foi destinatário de uma invejável formação cultural, sendo instruído certamente nas melhores escolas do Egito antigo, por ter se tornado o “filho” da filha de Faraó e criado na Corte real com todas as benesses de um verdadeiro príncipe. Tal condição, por certo, lhe possibilitou adquirir um vasto conhecimento sobre a história das primeiras civilizações da Terra.
                Em que pese, todavia a gama de informações que possuía, os livros que o profeta escreveu trazem a forte marca inconfundível do Criador, definindo ensinos para as gerações futuras que até hoje, mais de 4000 (quatro mil) anos depois, ecoam ressonantemente em nossos ouvidos, mostrando-nos a origem de toda a humanidade, compondo esses ensinamentos as peças inaugurais das Escrituras Sagradas.
Examinando os ensinos registrados, verificamos que, como orientam os versículos no caput citados, de fato as simbologias, as figuras e as parábolas estão presentes no livro de Gênesis, bem como em todo o conteúdo Sagrado.
Esse fato inquestionável nos sugere uma pergunta: Por que o Senhor sempre usou de tais estratégias para divulgar os Seus preceitos?
A resposta me chega de uma forma muito clara: nenhum cristão que margear as escrituras, que viver pelo “ouviu dizer” ou “fulano disse que é assim” ou “beltrano informou e deixou escrito que é desse jeito”, priorizando no seu, dia-a-dia os cuidados da vida secular relegando a segundo plano, os ensinos sólidos e duradouros da palavra de Deus, entenderá de forma clara as diretrizes divinas; viverá com dúvidas constantes em sua cabeça, estará sempre vulnerável em suas convicções, não saberá nunca discernir o mal e nem mesmo saberá se defender contra as astutas ciladas de satanás.
O Senhor quer que O busquemos de toda a nossa alma e de todo o nosso entendimento. Deus quer que leiamos a Sua palavra diariamente, que a Ele nos dediquemos que nos aprofundemos na compreensão de Seus estatutos, que O conheçamos de fato em toda a Sua plenitude.
Um grande pregador do evangelho me disse um dia que tem medo de se aprofundar no conhecimento bíblico. Vejam que absurdo e como o inimigo atua na mente até mesmo dos servos de Deus.
O que nos ensina a santa Palavra? “Não há conhecimento de Deus” Oséias 4.1b, “o meu povo perece por falta de conhecimento” Oséias 4.6a “o meu povo não entende” Isaías 1.3b.
Ao servo de Deus que avançar rumo ao interior das Escrituras, o Senhor revelará os seus segredos:

“O segredo do Senhor é para aqueles que o temem, a esses, Far-lhe-á conhecer a sua aliança”. Salmo n. 25.14

“E disse-lhes: quem tem ouvidos para ouvir, ouça.

Quando se achou só, os que estavam ao redor dele, com os doze, interrogaram-no acerca da parábola.
E ele lhes disse: a vós é confiado o mistério do reino de Deus, mas aos de fora tudo se lhes diz por parábolas”. Marcos 4. 9-11

Aos Seus discípulos o Senhor jamais deixará de revelar os mistérios do Seu reino. É preciso, contudo, que eles O busquem intensamente, com um coração puro e desejando ardentemente ter conhecimento de Deus, não se pautando apenas no que alguém escreveu ou ficando tão somente no que “ouviu falar ou dizer”.
Essas informações tão importantes têm mantido internado este autor e não raras vezes ao me deparar com um tema “meio solto” no contexto examinado, tema de difícil compreensão, ou que não apresente muita lógica e que isso não colida com a suprema autoridade divina, coloco-me em oração pedindo a Deus a explicação, como faziam os discípulos de nosso Salvador, e para minha satisfação, o Senhor sempre me esclarece as dúvidas levantadas, trazendo-me as respostas, conferindo-me uma impressionante convicção sobre o tema que antes era nebuloso.
Foi exatamente isso que me aconteceu quando eu estudava os registros contidos no início do livro de Gênesis, onde encontramos as informações sobre a formação do Jardim do Éden, origem do pecado, criação do ser humano e outros temas aqui abordados.
Aqui, trataremos dos relatos sobre a formação do Jardim do Éden, origem do pecado e sobre os primeiros dias de cada ser humano.
Tais ensinamentos têm sido interpretados ao “pé da letra”, não se levando em conta as simbologias, as figuras ou as parábolas neles inseridas, o que conduz nosso entendimento para um mundo absolutamente distante da presença do Criador, transformando a ação divina em algo abstrato e até mitológico, dificultando nossa compreensão sobre o tratamento que o Senhor realmente destina a todo ser humano.
O filho de Deus precisa ver o Senhor como sendo uma realidade indiscutível e marcante em sua vida, que opera de fato no dia-a-dia daqueles que o amam, que está presente em cada momento de todos os que o buscam com um coração puro e verdadeiro, por isso, constitui um ato de singular importância a eliminação de ”mitos” que rondam a mensagem do evangelho, o que de certa forma nos mantém distantes do Senhor, e isso só atende aos interesses do maligno.
Ao considerar que o Jardim do Éden foi um território maravilhoso que existiu a 6 mil anos atrás ou nos dias de Adão, estamos na verdade criando uma tremenda distância, quase que intransponível entre Deus e o homem.
Alie-se a isso o fato de que, quando cultivamos tais mitos, estamos pondo em dúvidas o caráter de justiça do Senhor, que nesse caso estaria destinando a Adão, tratamento especial e diferenciado do tratamento que destina aos demais seres humanos.
Ora, isso de fato, depõe contra o preceito de Justiça do Senhor.  Deus não faz acepção de pessoas, dá a todos as mesmas oportunidades. Adão não recebeu melhor tratamento do que os demais seres humanos.  




CONTINUA....







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