-->
-->
Imagine, hipoteticamente, um “dialogo” entre duas sementes. Ao passar perto de uma frondosa árvore uma "diz" a outra:
"Um dia, eu serei como essa árvore" e a outra “responde”: "eu também serei".
Sementes não falam, eu sei, mas isso é o que acontece de fato com todas.
São partículas de diversos tamanhos e algumas são quase invisíveis como o grão de mostarda, por exemplo, que após serem inseridas no solo, nascem, crescem e se transformam em plantas de todas as espécies e até, em árvores de grandes dimensões.
Imagine que se tenha um pequenino grão, quase invisível, na palma da mão onde cabem milhares e milhares dele.
De fato não é fácil admitir que esse tão pequenino grão venha a ser uma tão grandiosa árvore.
Esse processo de transformação acarreta um terrível grau de dificuldade na vida da tão pequenina semente, mas ela não desanima, vejamos:
Primeiro a semente precisa enfrentar a morte e morrer de fato, para que possa renascer e produzir muitos frutos. Se ela não morrer, não germinará, não virará uma planta.
Ora, Jesus morreu e ressuscitou e esse também é o caminho da pequenina semente, aliás, o Senhor também se comparou ao grão de trigo ( Jo. 12.24)
Todo Servo de Deus no ato de sua decisão de abraçar os caminhos do Senhor, precisou também decretar a morte da sua natureza material contrária a vontade de Deus, sendo batizado na morte de Cristo (Rm 6; 12.1-2; Gl 5.24).
Como essa morte acontece no entendimento das pessoas, ela precisa então, ser praticada e renovada diariamente (Rm 12.1-2), pois, essa natureza continuará presente e somente desaparecerá quando ocorrer a morte do corpo físico.
Se não acontecer a morte da natureza material contrária a vontade de Deus, também não ocorrerá o novo nascimento.
Se o Servo de Deus morreu na sua natureza material, ele também renasceu. Seu espírito que estava morto reviveu na ressurreição do Senhor, e daí por diante precisa seguir os passos da tão pequenina semente.
Vejam que curioso: Quando a minúscula semente é posta na cova, sobre ela se coloca uma montanha de terras, sim por que, por menor que seja essa quantidade de terras, em relação à dimensão da semente, ela pode ser considerada como uma verdadeira montanha.
Certamente aí começa a ganhar forma a expressão: “a fé remove montanhas”. Mas a sementinha ainda terá muitos obstáculos pela frente.
Na verdade, Satanás constrói em torno do homem sem Deus, um muro de pedras, visando impedir a qualquer custo que o mesmo seja liberto por Jesus, mas, nos ensinam as Escrituras que a Palavra do Senhor é como o martelo que esmiúça a penha (Jer. 23.29), e aquele que de fato se entrega a Cristo, rompe a barreira de pedras e todas as montanhas que o inimigo coloca em seu caminho.
Quando menos espera, vêem as tempestades assustadoras e devastadoras, e quando ainda nem mesmo teve tempo de um descanso sequer, vem os ventos contrários que sopram violentamente de todos os lados para fazê-la sucumbir, mas ela vence esses inimigos, um a um e vai adquirindo resistência e superando a todos até se transformar numa grande e majestosa árvore.
Aí está a impressionante fé do grão de mostarda. Nada será impossível a quem tiver uma fé como essa.
Precisamos buscar ter fé COMO a fé do Grão de mostarda e não admitir que a nossa fé seja apenas DO TAMANHO dessa tão pequenina semente.
Eis aí, o maravilhoso ensino do Senhor, que se copia assim:
"Quem tiver fé COMO o grão de mostarda nada lhe será impossível”. Mat. 17.20.
Aliás, por várias vezes o Senhor reclamou da pouca fé de seus discípulos, inclusive no ensino sobre o grão de mostarda. (Mat. 17.20 e mais: Mat. 6.30; 8.26; 14.31; 16.8, etc).
Por outro lado, em outras oportunidades o Senhor se admirou da grande fé que alguns demonstraram (Mat. 8.10; 15.28).
Jesus sempre nos ensinou a ter muita fé, e é assim que o Servo de Deus deve viver: com fé sempre, e quanto maior nossa fé, mais Deus agirá em nossas vidas.
Um comentário:
QUE LEGAL ESSE TEXTO, GOSTEI MUITO!
ABRAÇOS.
SAMUEL.
Postar um comentário