.... CONTINUAÇÃO
O JARDIM DO ÉDEN É AQUI MESMO
5ª. PARTE
O NOSSO CORPO
COMO SANTUÁRIO DE DEUS COMPLEMENTA A PLENITUDE DO JARDIM DO ÉDEN.
Vimos no primeiro subitem que o Planeta terra é o
próprio Jardim do Éden, porque nele opera a vontade, a presença e a santidade
de Deus.
De fato, podemos comprovar a todo instante a
presença do Senhor agindo fortemente em nosso planeta. Basta que observemos a
intensa formação de vidas diversas e o mistério que envolve as suas criações, a
sustentação dos elementos naturais e as condições que possibilitam a
sobrevivência dos mais variados seres, o impressionante equilíbrio da natureza
e a ordem espetacular que domina o meio ambiente, etc.
Somente o nosso Deus tem força, poder, sabedoria
e santidade para manter tudo isso funcionando na mais perfeita harmonia e
equilíbrio, como podemos contemplar a qualquer instante.
Somente a desastrada intervenção humana é capaz
de pôr em risco a harmonia da natureza, como frequentemente acontece.
Ressalte-se mais uma vez que o Jardim do Éden é o
lugar onde opera a vontade, a presença e a santidade de Deus.
Nesse sentido, cabe-nos registrar os seguintes
versículos:
“e
desci para o livrar da mão dos egípcios, e para o fazer subir daquela terra
para uma terra boa e espaçosa, para uma terra que mana leite e mel; para o
lugar do cananeu, do heteu, do amorreu, do perizeu, do heveu e do jebuseu”. Êxodo 3.8
“Então
o Senhor possuirá a Judá como sua porção na terra santa, e ainda escolherá a
Jerusalém”. Zacarias 2.12
Note-se que os dois textos sagrados acima citados
nos falam de uma terra santa. O primeiro mostra claramente que existem inimigos
na terra em que mana leite e mel, os quais precisam ser expulsos, a fim de que
se instale a santidade de Deus.
Essa terra santa, em que mana leite e mel é na
verdade uma indicação do Senhor para um lugar que complementa o próprio Jardim
do Éden, porque aí está operando a presença, a vontade e a santidade de Deus, e
mais do que isso, o Senhor sinaliza para a preparação de um lugar onde Ele
próprio irá habitar.
Vejamos esse outro texto sagrado:
“E
dirão: Esta terra que estava assolada tem-se tornado como jardim do Éden; e as
cidades solitárias, e assoladas, e destruídas, estão fortalecidas e habitadas”.
Ezequiel 36.35
Aqui o texto sagrado nos fala da mesma terra
santa, que estava praticamente destruída e foi recuperada pelo poder de Deus.
Em todos esses casos existe uma inevitável convergência
de raciocínio, conduzindo o nosso entendimento para uma terra santa onde opera
a presença, o poder, a vontade e a santidade do Criador.
Todos esses argumentos nos levam a repousar num
lugar ainda muito mais especial – o nosso corpo.
O nosso corpo é na verdade a
terra mais almejada por Deus para nela instalar seu santuário.
Quando aceitamos a Cristo como
nosso único e suficiente Salvador
essa terra tão complicada que é o nosso corpo, está infestada de inimigos
(espíritos imundos), problemas, hábitos impuros, traumas (sementes malignas),
assim como estava a terra de Canaã quando nela chegou o povo de Israel.
Assim como Josué precisou expulsar todos os
inimigos que estavam instalados na terra prometida, nós também, como Josué,
precisamos expulsar os inimigos, limpando totalmente o nosso corpo para que
venha a ser o Santuário do Altíssimo e se transforme numa terra em que mane
leite e mel como prometido pelo Senhor, aliás, o próprio sr. Jesus também nos
deixou o mesmo ensino, quando expulsou do templo todos os cambiadores (Lucas
19.45-48) .
Precisamos entender que o alvo da limpeza feita
por nosso Senhor, é o nosso corpo e não um templo físico feito por mãos de
homens.
No dia em que conseguirmos realizar essa
importante obra: uma limpeza total em nosso corpo como templo e santuário de
Deus, expulsando ou reduzindo a escravidão todo vício carnal cuja presença
impede a ação divina então essa nossa terra – o nosso corpo - será santa e dela manará leite e mel como nos
ensina a palavra de Deus e será o complemento necessário para que se alcance a
plenitude do Jardim do Éden, porque nela estará operando o poder, a presença, a
vontade a santidade do Criador, e a
morada do Altíssimo.
Notemos a seguir uma estreita relação entre
outros textos sagrados:
a) – Os querubins protegem o Jardim do Éden:
“E
havendo lançado fora o homem, pôs ao oriente do jardim do Éden os
querubins,...”. Gênesis 3.24
b) – Os
querubins protegem a Arca do concerto:
“Também
farão uma arca de madeira, de acácia; o seu comprimento será de dois côvados e
meio, e a sua largura de um côvado e meio, e de um côvado e meio a sua altura”.
Farás
também dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades
do propiciatório.
Farás
um querubim numa extremidade e o outro querubim na outra extremidade; de uma só
peça com o propiciatório fareis os querubins nas duas extremidades dele.
Os
querubins estenderão as suas asas por cima do propiciatório, cobrindo-o com as
asas, tendo as faces voltadas um para o outro; as faces dos querubins estarão
voltadas para o propiciatório”.
Êxodo 25.
10,18-20
Note-se que os querubins promovem uma ação
protetora no lugar onde está a presença de Deus.
Nos textos acima citados, tanto o Jardim como a
Arca, simbolizam a terra de nosso corpo.
c) – Os anjos
de Deus nos protegem quando somos o seu santuário:
“
O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra”. Salmo n. 34.7
“Não
são todos eles (anjos) espíritos ministradores, enviados para servir a favor
dos que hão de herdar a salvação?” Hebreus
1.14
Aqui vemos o complemento de nosso raciocínio.
Quando o nosso corpo é o Santuário de Deus, ou seja, quando o Senhor está presente
habitando em nós, os anjos de Deus acampam-se ao nosso redor, protegendo-nos
como tabernáculos e arcas de Deus, condutores da santidade, da presença, do
poder e da morada do Todo Poderoso.
Quando essa maravilhosa situação acontece, ou
seja, com o nosso corpo sendo a morada e a própria presença do Altíssimo,
ocorre a tão almejada harmonia entre o ser humano e a terra onde vive. Ambos
(homem e planeta terra) são, desde então, a própria expressão da presença do
Criador, e nessas condições o homem vive
a plenitude do Jardim do Éden.
Note-se que o ser humano, que não permite a
transformação de seu corpo no santuário de Deus, jamais compreenderá essa
maravilhosa verdade, viverá no Jardim do Éden, mas como um animal irracional,
sem o menor entendimento sobre toda a grandeza do Senhor, porque um dia foi
expulso do mesmo Jardim ou da gloriosa presença de Deus, e não quis refazer o
caminho de volta, que começa pelo arrependimento de todos os pecados cometidos.
CONTINUA...
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