SEGUINDO AS REFLEXÕES DESTE SERVO APAIXONADO, FAÇO CONSTAR TAMBÉM AQUI
NO MEU BLOG MAIS UM ASSUNTO TRATADO EM MEU LIVRO: MITOS, ENIGMAS E MISTÉRIOS NO JARDIM DO ÉDEN E MENTIRAS DE SATANÁS NO CORAÇÃO DA IGREJA.
É IMPORTANTE QUE O LEITOR LEIA E
MEDITE EM TODAS AS PARTES DESTE ESTUDO
PARA QUE POSSA TER UMA PERFEITA COMPREENSÃO DO ASSUNTO.
O JARDIM DO ÉDEN É AQUI MESMO
1ª. PARTE
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
No estudo da palavra de Deus encontrei um ensino
que muito chamou minha atenção. Refiro-me aos seguintes textos sagrados:
“Escutem
o meu ensino, povo meu; inclinem os vossos ouvidos às palavras da minha boca”.
Abrirei
a minha boca numa parábola; proporei enigmas da Antiguidade.
Coisas
que temos ouvido e sabido, e que nossos pais nos têm contado.Salmo n.78.1-3
Grande parte dos ensinamentos de nosso
Senhor e Salvador Jesus Cristo foi proferida através de parábolas:
“Todas
estas coisas falou Jesus às multidões por parábolas, e sem parábolas nada lhes
falava”;
para que se cumprisse o que foi dito pelo
profeta: Abrirei em parábolas a minha boca; publicarei coisas ocultas desde a
fundação do mundo”. Mateus 13.35
O Livro de Gênesis, que além de diversos
outros relatos nos traz informações sobre a preparação do Jardim do Éden, foi
escrito por Moisés 2.500 anos após a criação do homem. Nos registros
assentados, o autor deixa à mostra ensinos sobre fatos bastante enigmáticos.
Fico pensando naquele grande servo de Deus,
registrando todos os relatos bíblicos sobre fatos ocorridos antes de sua época,
certamente sendo informado minuciosamente pela boca do próprio Criador, pois as
escrituras não nos informam sobre outros registros até então existentes e a
própria história antiga da humanidade atesta uma grande carência de informações
concernentes aos primeiros milênios de nossa era.
Embora os ensinamentos divinos fossem
passados de pais para filhos desde Adão e muitas vezes os mais velhos
repetissem tais orientações aos seus descendentes por várias gerações em face
da longevidade conferida aos primeiros homens da terra, Moisés, ao escrever os
cinco primeiros livros da Bíblia, contou com algo mais forte do que os relatos
que certamente conhecia de seus antepassados: Moisés falava diretamente com
Deus.
Conversar com o Criador foi um ato
constante na terceira fase da vida daquele grande homem de Deus, que se tornou
o maior profeta de Israel e no Monte Sinai recebeu orientações divinas que
determinam os rumos da humanidade:
“E
nunca mais se levantou em Israel profeta como Moisés, a quem o Senhor
conhecesse face a face”. Deuteronômio 34,10
Além dessa particularidade tão marcante,
que confere ao homem de Deus, credibilidade indiscutível, o autor do Pentateuco
foi destinatário de uma invejável formação cultural, sendo instruído certamente
nas melhores escolas do Egito antigo, por ter se tornado o “filho” da filha de
Faraó e criado na Corte real com todas as benesses de um verdadeiro príncipe.
Tal condição, por certo, lhe possibilitou adquirir um vasto conhecimento sobre a
história das primeiras civilizações da Terra.
Em
que pese, todavia a gama de informações que possuía, os livros que o profeta
escreveu trazem a forte marca inconfundível do Criador, definindo ensinos para
as gerações futuras que até hoje, mais de 4000 (quatro mil) anos depois, ecoam
ressonantemente em nossos ouvidos, mostrando-nos a origem de toda a humanidade,
compondo esses ensinamentos as peças inaugurais das Escrituras Sagradas.
Examinando os ensinos registrados,
verificamos que, como orientam os versículos no caput citados, de fato as
simbologias, as figuras e as parábolas estão presentes no livro de Gênesis, bem
como em todo o conteúdo Sagrado.
Esse fato inquestionável nos sugere uma
pergunta: Por que o Senhor sempre usou de tais estratégias para divulgar os
Seus preceitos?
A resposta me chega de uma forma muito
clara: nenhum cristão que margear as escrituras, que viver pelo “ouviu dizer”
ou “fulano disse que é assim” ou “beltrano informou e deixou escrito que é
desse jeito”, priorizando no seu, dia-a-dia os cuidados da vida secular
relegando a segundo plano, os ensinos sólidos e duradouros da palavra de Deus,
entenderá de forma clara as diretrizes divinas; viverá com dúvidas constantes
em sua cabeça, estará sempre vulnerável em suas convicções, não saberá nunca
discernir o mal e nem mesmo saberá se defender contra as astutas ciladas de
satanás.
O Senhor quer que O busquemos de toda a
nossa alma e de todo o nosso entendimento. Deus quer que leiamos a Sua palavra
diariamente, que a Ele nos dediquemos que nos aprofundemos na compreensão de
Seus estatutos, que O conheçamos de fato em toda a Sua plenitude.
Um grande pregador do evangelho me disse um
dia que tem medo de se aprofundar no conhecimento bíblico. Vejam que absurdo e
como o inimigo atua na mente até mesmo dos servos de Deus.
O que nos ensina a santa Palavra? “Não há
conhecimento de Deus” Oséias 4.1b, “o meu povo perece por falta de
conhecimento” Oséias 4.6a “o meu povo não entende” Isaías 1.3b.
Ao servo de Deus que avançar rumo ao
interior das Escrituras, o Senhor revelará os seus segredos:
“O
segredo do Senhor é para aqueles que o temem, a esses, Far-lhe-á conhecer a sua
aliança”. Salmo n. 25.14
“E disse-lhes: quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
Quando
se achou só, os que estavam ao redor dele, com os doze, interrogaram-no acerca
da parábola.
E ele
lhes disse: a vós é confiado o mistério do reino de Deus, mas aos de fora tudo
se lhes diz por parábolas”. Marcos 4. 9-11
Aos Seus discípulos o Senhor jamais deixará
de revelar os mistérios do Seu reino. É preciso, contudo, que eles O busquem
intensamente, com um coração puro e desejando ardentemente ter conhecimento de
Deus, não se pautando apenas no que alguém escreveu ou ficando tão somente no
que “ouviu falar ou dizer”.
Essas informações tão importantes têm
mantido internado este autor e não raras vezes ao me deparar com um tema “meio
solto” no contexto examinado, tema de difícil compreensão, ou que não apresente
muita lógica e que isso não colida com a suprema autoridade divina, coloco-me
em oração pedindo a Deus a explicação, como faziam os discípulos de nosso
Salvador, e para minha satisfação, o Senhor sempre me esclarece as dúvidas
levantadas, trazendo-me as respostas, conferindo-me uma impressionante
convicção sobre o tema que antes era nebuloso.
Foi exatamente isso que me aconteceu quando
eu estudava os registros contidos no início do livro de Gênesis, onde
encontramos as informações sobre a formação do Jardim do Éden, origem do
pecado, criação do ser humano e outros temas aqui abordados.
Aqui, trataremos dos relatos sobre a
formação do Jardim do Éden, origem do pecado e sobre os primeiros dias de cada
ser humano.
Tais ensinamentos têm sido interpretados ao
“pé da letra”, não se levando em conta as simbologias, as figuras ou as
parábolas neles inseridas, o que conduz nosso entendimento para um mundo
absolutamente distante da presença do Criador, transformando a ação divina em
algo abstrato e até mitológico, dificultando nossa compreensão sobre o
tratamento que o Senhor realmente destina a todo ser humano.
O filho de Deus precisa ver o Senhor como
sendo uma realidade indiscutível e marcante em sua vida, que opera de fato no
dia-a-dia daqueles que o amam, que está presente em cada momento de todos os
que o buscam com um coração puro e verdadeiro, por isso, constitui um ato de
singular importância a eliminação de ”mitos” que rondam a mensagem do
evangelho, o que de certa forma nos mantém distantes do Senhor, e isso só
atende aos interesses do maligno.
Ao considerar que o Jardim do Éden foi um
território maravilhoso que existiu a 6 mil anos atrás ou nos dias de Adão,
estamos na verdade criando uma tremenda distância, quase que intransponível
entre Deus e o homem.
Alie-se a isso o fato de que, quando
cultivamos tais mitos, estamos pondo em dúvidas o caráter de justiça do Senhor,
que nesse caso estaria destinando a Adão, tratamento especial e diferenciado do
tratamento que destina aos demais seres humanos.
Ora, isso de fato, depõe contra o preceito de Justiça do Senhor. Deus não faz acepção de pessoas, dá a todos
as mesmas oportunidades. Adão não recebeu melhor tratamento do que os demais
seres humanos.
CONTINUA....
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