...CONTINUAÇÃO...
Feitos esses comentários,
passemos a examinar outros preciosos ensinamentos proferidos pelo Senhor Jesus
na primeira multiplicação dos pães.
“Então
eles lhe disseram:
Não
temos aqui senão cinco pães e dois peixes”. Mateus 14.17
Aqui algumas considerações
importantes sobre numerologia e simbologia bíblicas merecem toda a nossa
atenção.
A) - O Número 5 – “cinco pães”: Esse é o número da graça. Sempre que se deseja representar a graça de
Deus usa-se o número “5” .
Usa-se ainda o vocábulo “pães” para representar a Palavra de Deus.
Graça
significa favor imerecido. Os cinco pães
citados no versículo acima nos falam do propósito de Deus em colocar à
disposição do pecador a sua Palavra, sem nenhum custo ou obrigação.
De fato a
Palavra ou a graça de Deus é absolutamente de graça, e essa é, sem a menor
sombra de dúvidas, a moeda mais cara que existe.
A PALAVRA DE
DEUS, OU O NOSSO SENHOR JESUS, é de graça porque nenhum ser humano reúne
condições para comprá-LO. A obra redentora de Cristo na Cruz do Calvário é uma
dádiva de Deus para a humanidade, cujo valor excede o nosso entendimento.
Assim nos
ensinam as escrituras:
“Nenhum deles de modo algum
pode remir a seu irmão, nem por ele dar um resgate a Deus,
(pois a redenção da sua vida
é caríssima, de sorte que os seus recursos não dariam;) Salmo n. 49.7-8
Para ilustrar ainda o que significa a graça
de Deus para com o ser humano, valemo-nos do seguinte exemplo:
Certa senhora resolveu doar seu único filho,
porque não tinha condições financeiras para criá-lo.
Tomada a
decisão, saiu à procura de uma autoridade competente, um Juiz de sua comarca
para consumar o feito.
Iniciado o processo de doação, logo apareceu
um casal muito rico disposto a receber a criança.
O casal, muito bem intencionado, procurou o
Juiz e a ele manifestou o interesse de compensar a mãe da criança com
significativa quantia em dinheiro.
O Juiz, após conhecer o propósito do casal,
noticiou à mãe da criança a novidade.
Ao que respondeu a mãe, com o coração partido:
“Doutor, eu
não estou vendendo meu filho, não tem dinheiro que pague o meu filho, o amor
que tenho por ele não tem preço. Posso doar meu filho, mas vender nunca. Quero
apenas que ele seja feliz no lugar onde for morar”.
Assim é a graça de Deus para com a
humanidade. O Senhor enviou seu filho amado, renunciando ao seu unigênito por
amor do pecador. Um ato que revela a infinita misericórdia do Criador para com
a sua criatura.
O amor de Deus não tem preço. Não há recursos
materiais que possam alcançá-lo. Da mesma forma, de nada valem as boas obras,
para se conquistar a salvação da alma:
“Porque pela graça sois salvos, por
meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus”;
“não vem das obras, para que ninguém se
glorie”.
Efésios
2.8-9
Para demonstrar que as boas obras não têm o menor valor para a salvação
do homem, valemo-nos da seguinte ilustração:
Reunamos numa mesma competição os 10(dez)
melhores nadadores do mundo.
Admitamos
uma disputa imaginária, compreendendo um percurso entre o Rio de Janeiro e a
Galiléia no estado de Israel.
Os competidores teriam de nadar todo o
percurso, atravessando o Oceano Atlântico e o Mar Mediterrâneo, sem qualquer
auxílio de terceiros.
Não é difícil imaginar que todos os 10(dez)
melhores nadadores do mundo acabariam morrendo pelo caminho, pois ninguém
jamais poderia vencer a nado um percurso tão grande.
Certamente, entre eles haveria um
campeão. Esse conseguiria nadar um
percurso maior, contudo, mais perto ou mais longe, também acabaria morrendo.
Todos estariam fadados a morrerem afogados.
Esse é o
valor das boas obras. Elas jamais terão
o poder de salvar o pecador.
Assim
como, na ilustração citada, o melhor nadador acaba morrendo, o ser humano que
passe toda a sua vida somente praticando o bem ou praticando as melhores obras,
também estará fadado à morte eterna, se não tiver um verdadeiro encontro com
Jesus.
A única
forma de se evitar a morte eterna se encontra na aceitação do sacrifício de
Jesus Cristo feito na Cruz do Calvário.
....
CONTINUA....
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