Oh! Estrela Solitária...
Que vives no céu, a brilhar,
Que me ensinas, o caminho,
Mandando o brilho me falar,
Que eu nunca estou sozinho,
Seu brilho forte, me fascina,
Quase confunde o meu olhar,
O êxtase intenso me domina,
Quando começo a te admirar,
No céu se nota tua grandeza,
Ofuscando a luz de tuas irmãs
Que sucumbem à tua beleza,
E se prostram à tua nobreza.
Oh! Estrela Solitária...
Que após as nuvens se instala,
Tu tens o céu, como a morada,
Mas, a morada é o meu olhar,
Inebriado, pelo brilho amado,
Que do peito, reflete essa luz,
Criada na Fonte que me conduz.
O dia demora toda uma "vida",
Até que a noite, possa chegar,
Quando saio tão, feliz da vida,
Somente para, poder te olhar.
Fico ansioso feito o sonhador,
Que garboso, vai ao encontro,
De seu primeiro e único amor,
Desse jeito eu vou te encontrar,
Pelo caminho do alto sagrado,
Onde, feliz, estás a me esperar.
Oh! Estrela Solitária...
Perdoa a pretensão deliriosa,
Teu brilho, atua no céu sem fim,
Mas, na imaginação copiosa,
Ele existe e só brilha pra mim.
Parece que ouço você falar,
Com afagos ou palavras doces,
No refletir de seu forte cintilar,
Me envolvendo com afetos.
Não é à-toa que tanto inventam,
Dizem até que você é um planeta,
Mas, eu só sei mesmo é admirar,
Seu brilho, do meu singelo habitar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário