Percorri por terrenos vazios,
Perdi meu tempo, fazendo planos,
E me apeguei aos costumes vadios.
Sobre coisa nenhuma, me apoiei,
Em cima do que é nada, fiquei,
Aquilo que eu não tinha, gastei,
E ao que não era meu, abracei.
Nessa desventura estranha,
Saí em busca da manha,
Conheci o jeito que acanha,
Numa rota que domina e assanha.
Bem distante da direção,
Meu barco foi à deriva,
Escapou da minha mão,
O controle que eu tinha então.
Mas a luz que me acompanha,
Chamou a minha atenção,
Percebi a rota estranha,
E o mal ferindo meu coração.
O que não se pode sustentar,
Deve logo ser corrigido,
Preciso urgentemente recuperar,
O precioso TEMPO PERDIDO.
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