VAMOS REGISTRAR AQUI NO BLOG MAIS UM ESTUDO QUE ESTÁ EM MEU LIVRO :
MITOS , ENIGMAS E MISTÉRIOS NO JARDIM DO ÉDEN
A CARNE DO CORDEIRO –O alimento que produz vida para o espírito e saúde
para o corpo.
À medida que vou adentrando ao exame dos preciosos ensinamentos
contidos nas Escrituras Sagradas, deliciosas descobertas têm me ocorrido,
algumas das quais já foram mencionadas em outros estudos.
Desta feita, quero
compartilhar com o querido leitor, algo igualmente precioso. Chamou–me a
atenção um fato inquestionável e claro na Palavra de Deus. Trata-se da forma
pela qual o Senhor chama os Seus Santos, quando os tira desta vida.
Observei que as
Escrituras não relatam um só caso onde um homem ou mulher de Deus que andavam
de fato na presença do Senhor, tenham partido desta vida por conta da ação de
alguma enfermidade que porventura os tenham vitimado, salvo uma única exceção,
registrada em II Reis 13.14, tratando da morte de Eliseu, onde ao meu ver ,
temos um chamado de Deus e não uma enfermidade que produz sofrimento, pois o
grande homem de Deus morreu fazendo milagres e mesmo depois de morto ainda
operou maravilhas como cita o texto seguinte.
A Palavra de Deus faz questão de registrar
ainda expressões do tipo: “E morreu esse ou aquele servo do Senhor, velho e
farto de dias, ou cheio de dias ou em boa velhice, etc.”.
Encontrei no livro
de Jó um ensinamento importantíssimo que proporciona forma a um pensamento que
começava a consolidar-se em minha mente. Vejamos:
“Também saberás que se multiplicará a tua descendência e a tua
posteridade como a erva da terra.
Em boa velhice irás à sepultura, como se recolhe o feixe de trigo a seu
tempo”.
Jó 5 . 25 e 26 .
Jó foi um dos grandes homens de Deus do
passado. O relato que encontramos em seu livro, como abaixo citado, nos permite
imaginar que talvez tenha sido um dos seres humanos que mais tempo viveu na
antiguidade, embora as escrituras registram que o recordista de anos vividos
foi Matusalém, tendo durado 969 anos.:
“Onde está o caminho para a morada da luz?
E, quanto às trevas, onde está o seu lugar,
para que às tragas aos seus limites, e para que saibas as veredas para
a sua casa?
De certo tu o sabes, porque já então eras nascido, e porque é grande o
número dos teus dias!
Jó 38
:19 – 21
O Senhor falando a Jó, relacionando a sua existência a antigos
mistérios da criação e a expressão:
“Tu
o sabes, por que Tu já eras nascido e é grande o número dos seus dias”.
Induz-nos a imaginar que aquele grande servo do Altíssimo tenha sido
contemporâneo de Adão e quem sabe, com ele até tenha convivido, compartilhando
e acumulando conhecimentos, experimentando bem de perto preciosos ensinamentos
divinos e conhecendo da parte do Altíssimo as normas para uma perfeita
sobrevivência neste mundo.
Imagino que naquela época os grandes
anciãos e velhos Patriarcas de Deus, que viviam mais de 800 anos, transbordavam
de experiências sendo de amplo conhecimento as regras e as diretrizes divinas
que lhes eram transmitidas pelo próprio Criador através de um relacionamento
estreito que mantinha com seus servos fiéis, que sempre andavam nos seus
caminhos.
As palavras do Altíssimo dirigidas a Jó nos
permitem imaginar a existência de um convívio sadio e gostoso entre o Senhor e
seu Servo, nos autorizam a transportar nossa imaginação até ao tempo em que o
diálogo entre ambos era algo natural, e Deus passava as orientações para seu
filho, muitas delas registradas no livro do velho ancião, com passagens
impressionantes que nos enche de ensinamentos maravilhosos.
Certamente o versículo acima citado de Jó
5.26, fora uma dessas orientações passadas diretamente por Deus e amplamente
conhecida naquela época, até por que tal norma de vida não foi pronunciada por
Jó, mas por um amigo do velho homem de Deus, que o visitava na hora mais
difícil de sua vida.
Imagino os velhos anciãos, homens de
centenas de anos vividos, ensinando aos jovens a fórmula perfeita para se
alcançar uma vida longa e com saúde, e em torno deles inúmeras pessoas se
ajuntavam, ávidas por conhecer suas grandes experiências e antigas
histórias.
Eis, portanto, uma informação
importantíssima: “Em boa velhice virás à sepultura”. Outra tradução diz: “Em
robusta velhice virás à sepultura” Vejamos a conduta de Jó:
“Os meus pés se mantiveram nas suas pisadas; guardei o seu caminho, e
não me desviei dele”.
Jó 23 : 11
Isso nos leva a compreender porque é que os servos do Altíssimo morriam
velhos e fartos de dias.
Andar com Deus não se desviando de seus caminhos, além de inúmeras
outras bênçãos, garante ao servo do Senhor saúde e uma vida longa, e vamos ver
a partir de agora inúmeras outras informações que nos conduzem a essa mesma
conclusão.
Cabe examinar por enquanto outros
versículos importantíssimos:
“Se ouvires atentamente a voz do Senhor teu
Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que eu hoje te ordeno,
o Senhor teu Deus te exaltará sobre todas as nações da terra”. Deuteronômio 28
. 1
“Tão-somente
esforça-te e tem mui bom ânimo, cuidando de fazer conforme toda a lei que meu
servo Moisés te ordenou; não te desvies dela, nem para a direita nem para a
esquerda, a fim de que sejas bem sucedido por onde quer que andares”. Josué 1 . 7
Eis o segredo de todas as bênçãos já conquistadas por Cristo na cruz do
Calvário para todos aqueles que o aceitarem como único e suficiente salvador.
“Andar com Deus. Não se desviar nem para a direita nem para a esquerda”
Obviamente não existe esse ou aquele que
não peque, porém se pecar é preciso imediatamente confessar a Deus o erro
cometido.
Fazendo assim estará apto a continuar
recebendo as mesmas bênçãos. Vejamos o ensinamento:
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar
os pecados e nos purificar de toda injustiça”.
I João 1 . 9
“Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; mas,
se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo”.
I João 2 . 1
Contudo é preciso andar na presença do
Altíssimo, não se desviar nem para a direita e nem para a esquerda. Eis a
condição para uma vida feliz, saudável, longa e repleta de bênçãos.
Nesse caminho, o poder de Deus opera o
tempo todo e jamais irá permitir que seus servos sejam alvos de quaisquer
adversidades.
Se um crente sai desse caminho, desvia para
a esquerda ou para a direita e vai participar de coisas mundanas impróprias
para o filho do Senhor, essa pessoa se desloca para um território onde o poder
de Deus não opera e muito menos a sua vontade, porque o Senhor não suporta o
pecado, e se do pecado não houver arrependimento, nosso Pai não poderá agir em
nosso favor, portanto, tal pessoa saiu da área de proteção e ficou vulnerável
às ações do maligno que não hesitará em provocar algum tipo de dano ao que se
desviou.
Se essa pessoa
voltar a buscar à presença do Senhor confessando o seu erro, terá seu pecado
perdoado e se trouxer do seu erro algum tipo de dano, o Altíssimo poderá também
libertá-la desde que busque a Deus com fé, e com um coração puro.
De uma coisa
podemos ficar absolutamente certos: quem está dentro da área de proteção, ou
seja, na presença constante do Senhor, jamais será alvejado por qualquer
adversidade, problemas de qualquer espécie ou enfermidades, pois na presença do
Senhor o mal não chega. Vejamos o que nos diz o salmista:
“Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do
Todo-Poderoso descansará”.
Mil poderão cair ao teu lado, e
dez mil à tua direita; mas tu não serás atingido.
nenhum mal te sucederá, nem
praga alguma chegará à tua tenda”.
Salmo n. 91. 1,7 e 10
Eu creio nisso com
todas as minhas forças, pois é exatamente isso que nos ensina a Palavra de
Deus. Além do Salmo acima citado, podemos lembrar ainda: Deuteronômio 5.32 -
17.11 - 17.20 - 28.14, Josué 1.7 - 23.6, II Reis 22.2, II Crônicas 34.2,
Provérbios 4.27 e Isaías 38.21, e inúmeros outros textos prestando a mesma
informação, e se os ensinamentos sagrados assim nos orienta é porque assim
devemos acreditar.
Se a dúvida e a
incredulidade não forem banidas do coração do crente, o Senhor não poderá
operar. É preciso, todavia, que ele aja
com entendimento, e quando buscar a Deus, o faça de forma consciente,
conhecendo a sua posição e o poder do Senhor.
É verdade, porém,
que ninguém consegue permanecer nesse lugar sublime e tão desejado - a presença
do Senhor - o tempo todo, nenhum ser humano foi capaz de tal façanha, até
porque, muitas vezes, pecamos sem que tenhamos consciência do erro cometido, e
quando isso acontece, automaticamente saímos da presença de Deus.
Daí se sustenta a
explicação do nosso Senhor Jesus: “No mundo tereis aflições....”. Contudo, na
medida em que confessamos o erro, e oramos inclusive por aqueles pecados
ocultos, o Senhor nos recebe de braços abertos para o convívio em Sua presença,
e nos proporciona vitórias sobre todas as nossas lutas. Observe que a vitória é
sobre todas as lutas, inclusive sobre as enfermidades.
“Quem pode discernir
os próprios erros? Purifica-me tu dos que me são ocultos”. Salmos n. 19.12
“E servireis ao
Senhor vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e a vossa água; e eu tirarei do
meio de vós as enfermidades”. Êxodo 23:25
“Quem guardar o mandamento não experimentará nenhum mal; e o coração do
sábio discernirá o tempo e o juízo”. Eclesiastes 8:5
O perigo está na
possibilidade de não confessarmos os nossos erros. Em Sua misericórdia o Senhor
espera pacientemente que venhamos a reconhecer o pecado e que dele possamos nos
arrepender. Se o arrependimento não acontece, fica uma brecha aberta em nossas
vidas por onde pode ingressar algum tipo de dano, seja na área financeira,
social, conjugal, religiosa ou até mesmo física.
“Enquanto guardei silêncio, consumiram-se os meus ossos pelo meu
bramido durante o dia todo.
Porque de dia e de noite a tua
mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio.
Confessei-te o meu pecado,
e a minha iniquidade não encobri. Disse eu: Confessarei ao Senhor as minhas
transgressões; e tu perdoaste a culpa do meu pecado.” Salmo n. 32.3-5
Note que o Salmista
Davi revela-nos um importante ensinamento, pois enquanto não confessou o seu
pecado seus ossos adoeceram, ou enfraqueceram, ou foram consumidos. O pecado
enfraquece de fato a nossa estrutura física, deixando-nos vulneráveis. Andar
longe da presença do Senhor ou fora do seu caminho representa a possibilidade
de problemas de toda sorte inclusive doenças.
Certamente alguém questionará:
Mas o que dizer sobre as enfermidades que acontecem para que se
manifeste a glória de Deus? como por
exemplo:
“Perguntaram-lhe os seus discípulos: Rabi, quem pecou, este ou seus
pais, para que nascesse cego?
Respondeu Jesus: Nem ele pecou
nem seus pais; mas foi para que nele se manifestem as obras de Deus”. João 9. 2,3.
A leitura do
versículo dois (acima citado), nos induz a acreditar que os discípulos tinham a
consciência clara de que toda doença é consequência de pecado.
CONTINUA...
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